20 maio 2008

O acordu hortográfico.

Melhéres.
Andu compeletamente dezorientada.
Antam nam éi que andóm per a diser que vamos cumessar a iscrever todus dôutra manêra?
Ai ai, quisto á com cada coiza....
Anda uma melhér dejde piquinina, açim umas cas ôutras nas iscolas a aprinder beim a iscrever o Purtuguês, para dipois vireim prái ums armadus eim sabishões a diser que iscraviamos todos mal e que açim as melhéres dozôutros Paízes nam nus pressebiam?
Ai caçim logo au prinsipio, querçezer, logo, logo quande me diçeróm iço, ashei beim.
Çó cagora, asdepois de ter lidu uma resseita de culinária cu Alfredo - o nóço motorista -me amustrou nôutro dia numa revishta da moda, fiquei puçessa! Hera patu açádo há moda do Juca.
Melhéres! Ai ai...çe iço for pradiante...

Receita.
Pato assado à moda do Juca.


Ei galera! Tudo legau? Me chamo de Juca. Sou um cara beim legau.
Vocês? Tudo bem?

A gente vai levando, né?
A gente não pode patuar com barra pesada, e a barra tá pesada prá burro, né? Tem dia que poste corre atrais de cachorro, faz calor prá xú-xú, e tem gente que empesta no ônibus, mas a gente vai levando. Bota aí em ata, que tem gente que de fato pensa que o duche mata! Dá prá bancar o trouxa não. Não vai ficar numa fria. Sai dessa e fogo no pé. Rsrsrsrsrss.
Bem. Você chega na sua casa, sai do duche e qual é o negócio?
Tem coisas que sobra do outro dia – resto de picanha, feijoada com rabo de boi e essas coisa- mas não tem que chega prá janta.
Aí, você lembra; foi na feira, anda curto de grana, sacou um pato, e não sabe o que fazer?
Pôh! Você tem a solução, só lhe falta dizer que não gosta de pato! Vamo bora, pessoau, vamo nessa. Etá galera, que a Escola já ganhou e o Juca vai explicando. Sorriso e samba no pé, deixa a tristeza prá lá.
Hoje vamo mesmo no pato no forno.
Bem: primeiro ato; você pega no rádio, no Ipod ou em outro Mídia e põe uma musiquinha bem legáu, bate uma bunda, tira as pena (tem de caprichar, é um fato) e abre o pato. Aí você limpa bem o bicho, e de o interior aproveita o que tem de aproveitar. E enchê com recheio que a gente prepara com os proveitos e essas coisa que sobra e que vão quebrar o galho. Pode juntar um cheiro. Bota sal nesse negócio, bota pimenta, bota um cubinho e cachaça, e ato continuo você ata o pato, faz o barramento e bota no forno.
Agora, vamo lá. Pode dar uma escapadinha e tomar um chope, bater um chinelo, transar um broto e bancar o galã, mostrar as pernas ou ir num programinha, e logo logo, vai ver que chega que tem pato prá janta, se não se esqueceu de ligar o forno. Rsrsrsrsrss.
Se chegar de corpo úmido não esqueça de ir no banheiro antes de sentar na mesa. Nessa quëstão de igiéne sou perentório.
Vamo lá gente. Você sai do banheiro, bota uma veste fresquinha e vai na janta: Pato quebra-galho do Juca. Tem fome pra burro e vai ter festa de dente, de quïca e violão: pode escrever!
Acompanha com farofa, e uma geladinha do frizer.
Até prá semana, galera, com mais uma receita quebra-galho do Juca.

Ticháu!


Agora eispliqueim-me melhéres çe ái açim que vamus ter que iscrever, Nam pressebi nada deshta resseita. Ai ai, melhéres, quele mete galhos partidos, bundas e çaca patos, caras com galeras e barras, bota a ata que nam patua e asdpois é o pato que ata e vai transar...Melhéres...
Açim cumo açim, o que me vale ei que –nam çei prequeim- esta converça de cumida, abriu-me o apetite de melhér gueloza e lambona queu çou. E toca de ir cá abaicho, ao caféi da Belinha, quela já tem a temporada dus jelados a funsionar. Deu-me açim de repenti uma vontade de comer uma Banana- Splique.
Nam quereim vir-çe cumigo, e enquanto cumemos um jelado, falarmus do acôrdo hortográfico?

Nelo, bisha rezidente, au çeu dispore...

A namorada do Duke


Uma parceria com The Perry Bible Fellowship

19 maio 2008

Gary Kasparov foi interrompido por um pénis com hélices...

... a que poderemos chamar helicopteralho ou peniscóptero, enquanto fazia uma apresentação política de oposição ao governo de Vladimir Putin. E reagiu com humor (pelo que dizem as notícias e transparece do video, que eu não percebo Russo).
A notícia está aqui.
Via Sexe.Fluctuat.Net

Já encomendei para a minha colecção!

Já tinha comprado o livro «The Big Book of Breasts» da Taschen.
Agora editaram o «The Big Penis Book», com as maiores calhordas que se deixaram fodografar.
Sugiro que leiam um excerto da introdução (com aqueles espécimens, recomendo um barril de vaselina) do livro e que se deliciem com o video de apresentação. Neste, adorei especialmente:
> mostrarem como se tira a capa-cueca;
> os fodógrafos impacientes à espera que o... modelo se levantasse, com um excerto de «Vedo! Se fosche notturno», a música mais conhecida da ópera «Il Trovatore», de Verdi, com o som de martelos a bater em bigornas;
> e o "cutchi, cutchi, cuuuu" final.

Ronald Sprague



O mítico John Holmes no início do que seria uma carreira do caralho

Afundaram no buraco ao lado

Oh!... Desculpa!... Foi sem querer...Informamos os caros utilizadores que procuraram:

- “fisting.com”
Esta é das práticas mais hard que existem, logo (ou já) seja bem-vindo(a)!
Já experimentou? Partilhe connosco!
Agora quem pesquisar double fisting ou double fistfucking... também vem aqui parar (hehe)

- “provérbios para amantes”
Temos uma sexão que tem para amantes, mulheres, homens ... temos para toda a gente, explore!
Aconselho este em especial: "Amante atrevida, faz a mamada mais querida" e não resisto a relembrar este: "Matahary era espia e metia o dildo todo o dia"

- “sexo tantrico”
Este sexo é aquele que demora muito tempo e não ocorre penetração? Nós por aqui é mais rapidinhas nas caixas de comentários...

prevenção, nunca é demais...

todos dizem que é o melhor amigo...

18 maio 2008

O sexo e a hortaliça

O sexo e a hortaliça é uma forma adequada para definir a mentalidade portuguesa em matéria erótica, profundamente arreigada à dieta mediterrânica e da qual se deduz que não vale a pena sermos manteigueiros.

Repare-se que para denominar os órgãos sexuais masculinos em geral se usa hortaliça e, para o zezinho em particular, é tradicional chamá-lo como alho, alho porro, cenoura, maçaroca, nabo, pepino e rabanete.

E sem deixar os legumes convém fazer uma ligação ao cozido à portuguesa já que todos os enchidos servem para dar nome ao pénis seja o chouriço, a farinheira, a linguiça, a morcela, o salame ou a salsicha. São a chicha que acompanha as couves. Tal como quando se chama tora à pilinha que é a rodela de chouriço que se usa no caldo verde.

Para completar a dieta mediterrânica falta só o pãozinho em que o costume é usar o cacete.

No que toca aos frutos, diz-se no geral que o homem tem fruta, sendo que a sua bananageleia.

Já para os testículos são pouco os termos com que os presenteiam já que para além dos conhecidos tomates, também podem ser feijões, grãos ou favas. Isto questiona-nos sobre que interpretação dar às expressões são favas contadas e vai a fava.

Para a zezinha, o povo português atulhado de séculos de descobertas e de ligação ao mar prefere os nomes de amêijoa, berbigão, bacalhau, besugo, mexilhão ou ostra mas não obstante também lhe chama azeitona e grelo, para além de usar a expressão aquecer a sopa para os preliminares que lhe dedica.

Finalmente, para as mamas, deixando de lado o elevado teor de colesterol dos ovos estrelados, opta por designá-las como abóboras, laranjas, limões, melões ou marmelos, consoante o tamanho das ditas.



Dildo quer bolsinha

Não sei se te lembras daquele dildo em porcelana que comprei em Novembro de 2006 para a minha colecção e que até o OrCa, o Bartolomeu, o Zé e o Nelo oderam.
Como fui das primeiras compradoras daquela recordação da Holanda, não tive direito a uma bolsinha em pano que só agora foi criada.
Quem não chora não mama... e o Guido Ooms, simpático designer holandês, mostrou-me mais uma vez que é um cavalheiro para donzelas como eu e enviou-me a bolsinha para o meu dildo.
Diz lá conão é um miminho, esta luvinha de um dedo só...


crica para visitares a página John & John de d!o

17 maio 2008

E depois, de repente, fica uma mulher sem saber em que frame se há-de concentrar para se vir mais fortemente.
Revê as mais recentes, estão ainda com cores vivas e sem imagens fugidias.
A inesperada primeira foda, apressada, melhor, ansiosa, na sala de porta aberta para quem calhasse passar? As palavras sussurradas soprando-lhe para o pescoço? A confissão de desejo adiado? As mãos dificilmente enfiadas numas calças e as outras mãos mais à vontade metidas noutras calças? A roupa e o cabelo compostos à pressa porque alguém chega?
A foda já conhecida e por isso tão inteira? Os caminhos para um orgasmo que se sabe de cor e que por isso se anseia? O corpo que se conhece e que já se molda ao nosso, sem se perder tempo com descobertas?
A outra foda, a repetida clandestinamente, casualmente, foda absoluta de animais absolutos?
Optou por fixar-se na concentração de todas, separadas por poucas horas, por poucos quilómetros, imaginando-se a caçadora que caça por onde passa, pelo prazer de caçar, não pela necessidade.
O prazer.
E veio-se, a mulher, lamentando apenas outra ainda, a que já não tinha tido tempo de caçar, a que um mar inteiro separava, provavelmente a que mais lhe tinha apetecido.

ai se a moda pega!...


O Duke, sempre atento, mostra-nos outra perspectiva da cena: "vocês estão a ver de frente. Vista por cima, a mulher deitada recebe um ja(c)to precioso dum caralhão..."*
Nem tudo o que parece deixa de o ser!


* Nota da ediSão - reparem no cuidado ortográfico com que o Duke incorpora o nosso "c" no seu "jato"

Aliás, é a altura ideal para vos mostrar o que era para ser o novo logotipo do Office of Government Commerce (OGC), no Reino Unido:

Infelizmente para a nossa diverSão, já tinham posto a nova imagem em vários suportes de marketing quando alguém se apercebeu da figurinha que aparecia quando o logotipo era posto ao alto. Um nítido e genuíno sempre-em-pé:

Valha-nos o logotipo do Ford V8, que não precisava de ser rodado!

"Alta velocidade: ninguém te vai achar grande"

Campanha do governo australiano que compara a velocidade na estrada com o tamanho do pénis.
Os anúncios de televisão mostram mulheres a dobrar o dedo mindinho quando os condutores passam em alta velocidade. Um gesto que dá a entender que quem guia tem esta atitude porque, na realidade, tem um pénis pequeno.
Fonte: «Expresso»