20 junho 2008

As cuequinhas das gajas...

Sou fervoroso adepto desta nova moda de as gajas exibirem publicamente a sua roupa interior. Especificamente as cuequinhas! Não que as cuecas sejam o melhor das mulheres, mesmo andando lá perto, mas a melhor forma de compreender a mulher consiste em analisar a sua lingerie. Pela cuidada análise da cueca, descobrimos tudo o que precisamos de saber sobre as características íntimas de cada mulher! E passo a desenvolver…

Se a dita está imaculadamente limpa e cuidada, significa que é uma mulher a evitar: com toda a certeza paranóica por limpezas, demoníaca controladora, que fará do meu amigo leitor num mísero caniche para se submeter aos tortuosos caprichos dela. E ainda por cima, frígida, certamente.
As adeptas do fio dental, não aconselho! Vestir cueca fio dental significa pretensiosismo, uma desesperada tentativa de modernidade, uma atormentada forma de gritar uma sensualidade que não têm. Por fim, este é um tipo de mulher mesquinha: apenas compram aquelas cuecas porque pensam que são as mais baratas! É o tipo de gaja, que passado um mês de relação, vai roubar laranjas ao quintal da sogra para lhe oferecer um sumo de fruta!
As mulheres de cueca de renda, são vis! Pretensamente beatas, apologistas dos valores sagrados da família, simulam um recato sagrado, escondendo a intimidade em cuidadas rendas, quando no fundo todos sabemos que se deliciam com o sado-masoquismo! Não é mulher para casar: ao terceiro mês de relação, apanha o meu amigo desprevenido, amarra-o a uma cama, venda-lhe dois dos olhos e faz-lhe coisas estranhíssimas no terceiro!
Poderá o meu bom leitor estar convencido que a mulher ideal veste-se com cuecas de gola alta, compradas pela avozinha nos mercados. Pura ilusão! Este deve ser o género mais perigoso: a tipa que veste estas cuecas é ressabiada, apenas as usa para impressionar a família, dissimulando um enorme recalcamento: nos seus mais íntimos sonhos, suspira para assassinar toda a família, sufocando-os com as cuecas. E depois furar-lhes os olhos!
E o que dizer daquelas que usam cuequitas com bonequinhos, todos lindos e melosos? Fuja, bom leitor, fuja! Esse género de gaja ficciona uma ternura infantil, mima-nos com detalhe e deleite para, quando estamos completamente enamorados, revelar o que há de mais negro em si, uma insaciável predadora sexual, que olha para si como se fosse apenas um pénis-andante. Mais. Quando depois de o meu amigo coitar cinco ininterruptas vezes, se negar a sexta, é bem provável que ela lhe ceife o pito para alimentar os patos do jardim!
A mulher ideal para constituir família é a que não usa cuecas. É uma mulher determinada, transparente, que não se esconde nem dissimula em centímetros de tecido, que tem a coragem de se assumir como é, sem procurar subterfúgios. A mulher que anda sem cuecas, especialmente aquelas que não perdem tempo a depilar-se, exibindo ao mundo os cabelos que o Senhor lhes deu, é aquela que mais se aproxima da perfeição!

Se o meu bom leitor tem dúvidas, siga o meu repto: pense numa mulher de cueca fio dental, outra com cueca gola alta, outra de cuecas de renda, outra com bonecos, uma com as mais imaculadas cuecas que viu e, finalmente, uma sem cuecas! Imaginou-as? Diga… qual prefere?

Bom fim de semana...


... amigo do ambiente!

CISTERNA da Gotinha


Um mundo... erótico em museu.

Os 21 melhores anúncios, isto é, os sexiest!

Galeria de
Danilo Pasquali.

Ele há coisas do
caralhinho...

Este traidor...

Um amigo apanha outro no WC a urinar sentado na sanita:
- Mas o que é isto? Os homens mijam de pé! O que te aconteceu?!
- Olha, na 2ª feira passada saí com uma loira, 1,80 m, seios fartos, um corpo inacreditável, e na hora H murchei! Na 3ª saí com uma morena, 20 anos, corpo firme, carinha laroca, e na hora H murchei! Na 4ª foi com uma ruiva, murchei! Na 5ª com uma cota enxuta, tudo em baixo...
O amigo, indignado, pergunta-lhe:
- Eh, pá, tudo bem, murchar faz parte, acontece a qualquer um, mas por quê mijar sentado?!
- Então tu achas que depois disto tudo eu ainda vou dar a mão a este traidor?!

19 junho 2008



A orgia lésbica com brinquedos organizada pela Bárbara estava a correr tão bem que ninguém teve coragem para dizer à Elsa que o dildo grande, reluzente e com padrão escocês era, afinal, uma garrafa-termo.


Uma parceria com Jaxstraw Studios

Sexo por telefone


"Uma das minhas mais memoráveis chamadas foi também uma das mais nojentas. Coprofilia. («It was a fetish cat. A scat fetish», trocadalho no original em inglês). A maior parte das vezes eu faria o interlocutor desligar a chamada ao recusar-me a falar «merda» com ele, mas nesta noite eu estava a sentir-me brincalhona. Assim aceitei o seu pedido e dei-lhe a conversa mais merdosa de sempre. Comecei por lhe dizer que era vegetariana. Após vários minutos de conversa ele perguntou-me gentilmente se eu podia «ir» enquanto estávamos ao telefone, e eu disse-lhe que sim. Ele queria ouvi-lo a sair, peidos e tudo (que nojo). Depois ele queria comê-lo e limpar-me. Enquanto eu descrevia como era macio e colorido, eu disse-lhe que tinha reparado num pedaço de espargo que não teria sido bem digerido. Naturalmente, pedi-lhe que o apanhasse. Ele partiu-se a rir. Riu tanto, que teve que desligar, já que não conseguia regressar à nossa fantasia."
Philip Toledano fotografa os bastidores do sexo por telefone. Artigo completo aqui, com a respectiva galeria fotográfica (visto aqui).

Masanobu Sato - Campeão da Masturbação

O vencedor da edição da Masturbate-a-Thon deste ano, o japonês Masanobu, manteve-se em competição durante 9 horas e 33 minutos

A "Masturbatona" é organizada anualmente pela organização sem fins lucrativos The Center for Sex & Culture, com o objectivo de angariar fundos em prol da educação sexual

Coisas [via]

Já era hora


Alexandre Affonso - nadaver.com

18 junho 2008

Quid pro Quo


Sopa nem vê-la, as saladas eram postas à borda do prato, hortaliça só grelos e no meio de arroz que às ervilhas chutava-as todinhas para um canto a somar à fruta exclusiva de uns morangos atafulhados em chantilly e da fuga ao peixe como o diabo da cruz. Tudo a fazer-me crer que lhe tinha de aturar as façanhas de eterno miúdo.

E já lá vai coisa de três meses para mais e não para menos que as minhas investidas de lingerie provocante com o fatal fiozinho a realçar o rego do cu, as minhas mãos aplicadas a comprimir-lhe o rapazito como quem bate claras em castelo pelo menos meia hora para já não falar de que para tornar a coisa mais sumarenta afocinhei a boca em tragos estratégicos a acompanhar com dedos pardalitantes na polpa dos testículos e de língua em riste lhe desenhei a mediana do fundo das bolas ao prepúcio sem que nada lhe levantasse o ânimo que é mesmo coisa de uma gaja ficar a duvidar das suas competências.

A medo como quem pronuncia cancro ou morte lá me vem agora dizer que tal e coisa e mais os quarenta anos e talvez tenha disfunção eréctil o que arrasa o restinho de paciência que sobra do que ouço aos ministros e aos comentadores e do que ouço no trabalho que só me faltava mesmo era mais um para me foder a cabeça.

mitos urbanos

(- aprestando-me para o próximo Encontro, nada como olear previamente as peças para a jornada... São, chamaste, aqui me tens. Em exercícios míticos, talvez, mas bem mais consistentes do que os sonhos)


dois corpos perturbaram-se esta tarde
no cansaço da cidade
no mormaço
no suor de ser-se humano
num compasso
no transporte suburbano
sem espaço

no atropelo do dia
no descaso
na litania de voltarmos sempre a casa
no ruído ensurdecido de agonia
um acaso
nada mais do que um acaso
trouxe à tarde
o improvável do desejo

entre os dois
olhar fugaz de uma desculpa
e depois uma premência
sem ter culpa
a fundir dois corpos num
como se amantes
se fizessem um ao outro
por instantes

as coxas que se esmagam
e os peitos
arfantes na urgência a que se entregam
um súbito rubor
lábios abertos
e despertos
os sentidos que os levam

mas o mundo parou
a porta abriu
e a turba espalhou-se na cidade

um do outro se perderam

quem lhes viu
por segundos
um fremir de eternidade?

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Twisted Land of Oz - Dorothy






















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