18 junho 2008

Quid pro Quo


Sopa nem vê-la, as saladas eram postas à borda do prato, hortaliça só grelos e no meio de arroz que às ervilhas chutava-as todinhas para um canto a somar à fruta exclusiva de uns morangos atafulhados em chantilly e da fuga ao peixe como o diabo da cruz. Tudo a fazer-me crer que lhe tinha de aturar as façanhas de eterno miúdo.

E já lá vai coisa de três meses para mais e não para menos que as minhas investidas de lingerie provocante com o fatal fiozinho a realçar o rego do cu, as minhas mãos aplicadas a comprimir-lhe o rapazito como quem bate claras em castelo pelo menos meia hora para já não falar de que para tornar a coisa mais sumarenta afocinhei a boca em tragos estratégicos a acompanhar com dedos pardalitantes na polpa dos testículos e de língua em riste lhe desenhei a mediana do fundo das bolas ao prepúcio sem que nada lhe levantasse o ânimo que é mesmo coisa de uma gaja ficar a duvidar das suas competências.

A medo como quem pronuncia cancro ou morte lá me vem agora dizer que tal e coisa e mais os quarenta anos e talvez tenha disfunção eréctil o que arrasa o restinho de paciência que sobra do que ouço aos ministros e aos comentadores e do que ouço no trabalho que só me faltava mesmo era mais um para me foder a cabeça.

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