08 julho 2008

Quem ajuda o C. Gil?

O C. Gil está inscrito, tal como mais 532 alminhas, no grupo de mensagens da funda São no Google.

Mas tem um problema técnico. Quem o pode socorrer? Ele explica:



"snif, snif...



Parece-me desnecessário dizer-vos que após vos ter e-descoberto a minha e-vida ganhou uma nova, eréctil e visível alegria. Enfim, se das pequenas alegrias se vai preenchendo a vidinha, vocês imaginem o reboliço que por cá vai com os ais e uis de pasmo que diariamente me invadem o íntimo, na sua mais íntima, recatada leitura. Brilham-se-me os olhos como candelabros cristalinos do palácio de Mafra, as cãs evaporam-se e até o leão adormecido ruge que nem um prior em visita de estudo ao convento das Méres ou, sei lá, como um puto que acaba de saber que foi admitido na Faculdade de Ginecologia. Coisas mui minhas e masculinas, tesouros meus e que é até com algum embaraço que conto e partilho. Conto com a vossa discrição e vejam lá se não se chibam.



Mas há uma tristeza que me assola, aflige, atormenta e torna-me tão inconsolável qual menino com birra, de nariz ranhoso encostado à montra da pastelaria e sem conseguir meter o dente à chicha, digo ao bolo. Eu conto. É que eu sou um glutão - aproveito a deixa gastronómica. Não contente com os lautos almoços, lanches e jantares no vosso blogue, mais o da minha mais Querida entre todas as Queridas, a minha muito cara e-amiga Maria Árvore, além das copiosas e sensuais ceias que o recém descoberto blogue da Saci me tem proporcionado - daqui um enorme Clap Clap pelo texto sobre a treta das fidelidades -, eis que me lembrei que é de manhã que se começa o dia e, portanto, faltava-me o pequeno-almoço. Não podendo ser na cama, lá venho eu todo lampeiro para o computador, babete e dente afiado à cata na caixa de correio das novas do Google Grupo da FundaSão.

Ora aqui é que ou a porca torce(-me) o rabo e fico-me pelos apetites, ou é o cabrãozito do Gates que embirrou comigo e, com aquela cara de pastor evangelista com palato de quem nunca soube qual o travo vintage dum cunnilingus, eis que tenho o petit dejéneur (acertem a pontuação, não tenho paciência para isso e nunca me internacionalizei sexualmente) estragado. Nem vê-lo, melhor dito. Vá lá que hoje vi uns cartoons e abriu-se-me um sorriso mas - e aqui entro nas confidências em perna larga - o meu lado devasso, o Frei que habita em mim, suspira, almeja, quer e faz birra por mais. O que se passa, afinal? Pronto, já me calo e passo a contar sem tanto arrazoado que não tarda é de cabidela, e vamos à linguagem técnica - não dessa, please, que já estou aqui a suar fininho:

Sem ser em jpg (os tais cartoons, provavelmente uma fotita que por lá haja, enfim, coisas gratas à imaginação e que ela agradece pois é músculo que necessita mais de exercício que o outro) a verdade é que quanto a novas tecnologias népias. Isso, falo dos filmes e dos pps, essas coisas em que a gente só faz click uma duas vezes, e depois é repimpar-me na cadeira e abrir a boca de espanto e sorriso d'abano a abano!... o fdp do Windows Media Player diz-me que não abre nem assim nem assado.

Assim pergunto humildemente se me podem dizer onde está escondida a chave do cinto de castidade que protege o vosso espólio pois nestas merdas, além de e-loiro, eu sou um bocado a puxar para o comunista: ou comem todos ou não come nenhum. A minha tristeza é tal que me imagino ostracizado, abandonado sem rzão que almeje aos prazeres dos olhos, encaminhado para o patíbulo do onanismo de olhos fechados que, embora não seja assim tão pouco virtuoso como às primeiras pareça, também farta e eu cá gostava de ver uns filmecos para desenjoar. Até porque tenho pesadelos com guilhotinas de chouriços - nunca entro num talho.

Mas não formem má opinião a meu respeito, rogo-vos: embora praticante ocasional da 'coisa a solo' (e quem não, hein?) nem quando me olho ao espelho nem quem me conhece nas intimidades inteiras ou semi inteiras diz que serei famelga dos uga-uga que, d'olhos tortos e mão no bicho, toca a descascar bananas de olhos vidrados no monitor. Se gosto de recrear o cérebro e estar informado sobre as novidades do métier, isso é mero fait divers e não dispenso um beliscão malandro, um afago suave que em horas de sorte (las hay, las hay...) conduza à carne cravada na carne, à bendita sofreguidão dos corpos que se engalfinham e, ávidos pelas securas dos dias e das sacanas das cãs das ilusões perdidas, mordem, lambem e mais o resto, até ao piu final, gritado, rosnado, saciado.

Aí sou adicto, sou mangusso e com muita honra. Mas um filminho.... enfim, dão-me uma dica de como (vos) espreitar pelo buraco da fechadura?

Vosso indefectível e respeitoso admirador, ouso até dizer-me fã,

c. gil"

CISTERNA da Gotinha

Qual é a tua Nacionalidade Sexual? Eu sou 77% italiana na cama.

Sexo: Homens portugueses são os que dizem fazer mais sexo mas também são dos que ficam mais insatisfeitos. Bahhh... os eternos insatisfeitos. E, tal como diria a São Rosas, que bom ser gaja!

Galeria de arte de
Mat Brown

Afundaram no buraco ao lado

Oh!... Desculpa!... Foi sem querer...

Informamos os caros utilizadores que procuraram:



“já corri mundo bati com os tomates no fundo”

Existem pesquisas inacreditáveis, se não visse não acreditava. Mas também eu já corri Portugal e estão sempre a cair-me os colhões.



“mulher quer foder e apanhar”

Este querer é usual. Defendo a tese que um tapinha não dói. Claro que os gostos variam conforme a intensidade. Este gosto estará associado à conjugação do binómio prazer/dor e/ou pela atracção pelos jogos de submissão... Bem, deixo o tema para vossa reflexão e relato de experiências...

(Foste tu, Matahary, que pesquisaste?)


O reencontro de Paulo e Zita




Uma parceria com The Perry Bible Fellowship

07 julho 2008

As Mãos

As mãos aproximaram-se como se tivessem vontade própria. Tocaram-se. Roçaram primeiro levemente, costas com costas. Os indicadores saíram ligeiramente da formação e encontraram-se um com o outro, como corajosos batedores ao serviço dos restantes dedos ainda expectantes. Por um instante apenas eles se tocaram, indicador contra indicador, cruzando-se, sentindo-se, tacteando o desejo do outro, a vontade do outro. Sem parar, ele e ela continuavam a andar, a falar sobre uma coisa qualquer, como se as mãos que se tocavam, os dedos que se roçavam e entrelaçavam fossem sorrisos etéreos, sem corpo, sem passado nem futuro, sem justificações nem expectativas e não lhes pertencessem nem os vinculassem. Os toques leves, o roçagar ainda acidental que se podia explicar pela lenta caminhada lado a lado, entre sorrisos, risos e conversa sem conteúdo, deu lugar, espontaneamente, a um encadeamento perfeito, como se os dedos se vissem, soubessem o que fazer, como se as mãos se conhecessem, como se a pele se atraísse, e atraía. Mais do que mãos dadas, eles sentiam-no ainda que o evitassem pensar, era um abraço, eram dois corpos unidos por duas mãos; uma estranha união, que eles, perplexos, cada um por si, cada um com as suas razões, com as suas incertezas, sentia como completa, como estranhamente correcta, certa. As mãos juntas, sem que qualquer um deles o mencionasse sequer, para não quebrar o momento, o encantamento, representavam o que as bocas queriam, o que os olhos desejavam, o que os corpos esperavam sem que os cérebros o quisessem reconhecer.
A compasso, sem uma palavra, pararam e viraram-se um para o outro, unidos só pelas mãos, depois pelos olhos, pela boca, pelos braços. Beijaram e abraçaram na fúria contida da primeira vez, na contenção furiosa do tempo que esperaram para o fazer.
Depois, um beijo rápido, lábios que quase não se chegaram a tocar, e retomaram a caminhada, sem sorrisos, sem palavras, no pavor de chegar, unidos de novo só pelas mãos como se estas tivessem vontade própria.
Aproximaram-se dos dois carros lado a lado, que haviam estacionado antes de se encontrarem para lanchar, e despediram-se com o formalismo da amizade e partiram sem mais, de mãos dadas.
– O teu carro fica ali?
– Fica – e beijou-lhe levemente as costas da mão que continuava unida à sua.

A dúvida



Homem grávido




Um cartoon de Henrique Monteiro

Momento anti stress

06 julho 2008

Humildade relativa do ar





Eu até sou um gajo prafrentex que compro a Visão e tudo, sobretudo quando traz filmes e até leio na última página a crónica do RAP completa. Mas tenho de pôr esta gaja a andar que me dá cabo da moleirinha.



A gaja tem opinião sobre tudo, o que vá lá, até pode ser uma coisa normal mas fá-lo com uma tal assertividade que é uma palavra cujo significado aprendi há pouco tempo com ela e não me sai agora da boca que me chego a sentir pequenino no meu metro e oitenta de altura. Não sei explicar mas não há ali uma pontinha de humildade, uma maneira de dizer em que quase se pede desculpa por o afirmar e se estende a quem ouve uma passadeira para mostrar que sabe mais sobre a matéria. Bem sei que quando erra é a primeira a puxar o assunto para o reconhecer mas até isso já me irrita porque bem que podia ser hipócrita e escondê-lo para me dar a oportunidade de ser eu a levantar a lebre e a brilhar. Sei lá o que é mas falta de modéstia é com certeza.



E depois, não é que eu queira que ela ande na rua toda tapada como as islâmicas que sou um gajo aberto mas a ousadia dos seus decotes e as saias e as calças que escolhe parecem propositadas para lhe destacar o rabo e fico a matutar que se eu vejo, todos os gajos vêem e sei lá o que vão pensar disso, capazes até de bater uma à conta dela como se ela estivesse disponível e não fosse minha. Como quem não quer a coisa já lhe fiz alguns comentários ao que usa mas ela como quem bebe um copo de água retrucou-me com um sorriso irónico que me entendia mas como não dava palpites sobre a forma como eu me me vestia aceitando as minhas escolhas ela tinha direito ao mesmo.



Mais a mais, tem ainda o péssimo costume que a princípio eu até achava graça de me apalpar o traseiro na via pública e todos os dias mostra vontade de, o que à partida é o sonho de qualquer gajo desde que não fosse sempre a primeira a fazê-lo sem me dar hipótese de saborear a sua conquista e isto tudo somado, martela-me os nervos todos os dias.

Quanto mais brincas com ele

...mais duro se torna.





Publicidade Sega, dos antigamentes.

Está explicado porque é que as cartas às vezes ficam coladas!

"I have longed for your heart."
"I have longed for your spade!"

Em português poderia ser:
"O que eu ansiei pela tua copa."
"O que eu ansiei pela tua espada!"





Campanha Must Drink More Milk

crica para visitares a página John & John de d!o

05 julho 2008

Goya

Foto e texto originais de El artista desnudoGoya, es el misionero que bautiza
con la sangre de nuestra historia.
Que suplica por nuestros muertos vivientes.
Que retrata la escoria
que vive de la miseria de la gente.
Pero yo no soy Goya,
ni tú, una rica desnuda
que no quiere dar la cara.
Si quiero ser subjetivo,
tienes que mirar a la cámara
a través del objetivo
que te sale de la máscara.

CISTERNA da Gotinha

Juris Dimiters é um artista um nadinha obcecado pelo sexo. Na galeria Erotica Light até os sapatos gostam da cópula.

Public Voyeur Photo: ele estava lá e viu e fotografou. Mais perto poderia ser perigoso.

Orgasmos "Star Trek": estúpido mas divertido.

Meninas do Volley- o desporto dá saúde.