10 agosto 2008

A paz e amor dos chimpanzés


Enquanto outros animais lutam por comida ou território, os chimpanzés fazem sexo para resolver as disputas ou simplesmente porque lhes apetece fazê-lo. As raparigas-chimpanzés friccionam os clítoris juntas e os rapazes seguem pelo mesmo caminho sendo o felattio ou a masturbação mútua praticada alegremente em qualquer lado.

E a par com os humanos são os únicos mamíferos a praticar sexo face a face, naquela posição que os missionários fizeram o favor de difundir por esse mundo fora. O chimpanzé-macho é neste contexto a verdadeira face de quem não é egoísta porque durante a cópula altera a velocidade e a intensidade das suas estocadas de acordo com a expressão facial e as vocalizações da fêmea.



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O novo livro da minha colecção

«Contes Theologiques, Suivis des Litanies des Catholiques du Dix-Huitième Siècle et de Poésies Erotico-Philosophiques, de Recueil Presque Édifiant», Paris, 1783

Contos teológicos seguidos de litanias dos católicos do século XVIII e de poesias erotico-filosóficas de recolha quase edificante. Um mimo!




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09 agosto 2008

El general Edipo



Ya no mataré más,
ya no odiaré más,
ya no conquistaré más.
Quiero jugar con mi mamá,
quiero volver a casa,
por Navidad.

El artista desnudo

É do Caralho (literalmente)

Ora vamos lá ver uma coisa... eu não sou propriamente o gajo mais bonito do planeta. O mais palerma... talvez, mas nunca o mais bonito. Não é que eu seja feio, quer dizer, se calhar sou. Deixem-me ir ali ao espelho que vou tirar as dúvidas...

AAAAAAAAAAHHH! Confirma-se. Sou feio. Mas isso não tira o crédito merecido sobre aquilo que vou dizer de seguida...


É de mim... ou as portuguesas não são assim tão atrevidas? Quer dizer... era impossível isto acontecer no nosso país... certo? Ou estou completamente enganado e vocês, mulheres lusitanas, são umas gandas badalhocas? Eu por mim tudo bem, não me importo, o que eu gosto mesmo é duma lady na mesa e uma louca na cama (sábias palavras as do grande poeta Marco Paulo)... quer dizer, acho que já estou a meter água que chegue. Vá lá... insultem-me.

Viva o Verão... descontraído!


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Alex Sandwell Kliszynski

Barbie Doll




08 agosto 2008

Sobre Abusos...

Abusa-me os sentidos.
Deixa-me rendida.
Procura-me, mas não me encontres logo. Descobre-me.
Bebe cada momento. Deixa que te entre cada nota pelo ouvido. Detém-te no sabor da boca, do corpo, do sonho. Prova a silhueta dos corpos, sente o gosto a cada linha, a cada declive, a cada forma. Controla-te.
Absorve cada partícula de um no outro. Permeia todas as emoções, deixa-te levar, entrega-te à imagem dos sorrisos, ao som do riso, ao risco.
Controla-te.
Procura em ti coisas novas, conhece-te, orgulha-te delas e mostra-mas, mas todas não. Guarda a surpresa de cada dia, esconde-a em sítios em que a esqueças, só para que seja mais inesperado descobri-la de novo.
Deixa-te seduzir. Admira cada segundo do tempo em que se trocam olhares, que se entrelaçam dedos, pernas e línguas.
Mede-me. Mas de várias maneiras, usa a imaginação que o desejo tantas vezes nos empresta. Cartografa-me o corpo em beijos, mapeia-me os gestos e os gostos e perde-te. Controla-te.
Cobre-me de palavras meigas, de defeitos, de virtudes, de personalidade, da tua. Cuida-me. Enche-me os ouvidos de baboseiras lamechas, de desafios e atrevimentos. Desafia-me. Atreve-te. Não te contentes, não te conformes, não desistas.
Mostra-me o infinito, as cores e os sabores das tuas fantasias. Deixa que se realizem em ti, em nós.
E então descontrola-te. Usa, abusa, lambuza. Dá-me prazer. Explode em ondas de calor e suor e êxtase.
Respira todos os estremecimentos do corpo violentado pela intensidade das emoções. Celebra a vida em ti.
Dá-me a tua mão. Deixa-me que te leve para onde eu bem entender, só para poder ser como quiser. Deixa-me guiar a tua palma pelas minhas fantasias. Como se a média luz nos cegasse e só fosse possível tactear. Mantém os olhos abertos para que me vejas explorar o teu corpo em carícias que só se adivinham.
Deixa-me sussurrar-te aos sentidos, despertar-te assim com um tom quente que não conheces.
Atenta os pormenores, demora-te neles, torna-os teus.
Adormece o corpo e prolonga o sonho. Aconchega-te nas memórias e nas ilusões. Permite-te a ser além do momento. Encontra a porta, conta as estrelas, contempla o brilho dum momento assim. Firma os pés no chão. Ainda é real?
Abusa-me os sentidos.

Silencioso...

"A minha cliente preferida, a Marlene, apareceu pela primeira vez às 10h da manhã, num Sábado. Uma jovial e desinibida mulher de 50 anos, ela entrou e examinou as prateleiras. "Eu tenho 3 filhos e um marido. Preciso de um vibrador completamente silencioso. Compreendes? Com-ple-ta-men-te si-len-ci-oso." Ela olhou para mim expectante."
Uma empregada de uma sex shop, na primeira pessoa, ou como vender brinquedos eróticos permite abrir janelas para a alma. Texto (em inglês) aqui.

Roland Topor

Do livro "L'amour à voix haute"
Coisas [via]