11 setembro 2008
10 setembro 2008
A pecha
Sou um gajo aberto e sem teias de aranha na cabeça que até fui capaz de mostrar o rabo na frente da distinta escadaria da Assembleia da República na época das lutas estudantis. Grandes tempos esses em que até catrapisquei a minha moça entre manifestações e imperiais fresquinhas.
Hoje já a posso laurear como minha esposa por todo o sítio e ela merece que passa os dias a mimar-me com os meus pratos favoritos em cada jantar como fazia a minha mãezinha e nunca se queixa de dores de cabeça naquelas alturas em que queremos dar vazão à folia do nosso animalzinho de estimação. E assim faz sentido gastar o dinheiro que ganho como trabalhador temporário de uma empresa que me coloca noutra para lhe carregar os dados nos computadorezecos.
Apenas uma pequenita coisa me anda a inquietar e nem sequer é a fidelidade dela que nunca me deu motivos para pensar tal nem me parece galar os outros gajos pelo canto do olho, julgo eu. É que ela tem um cuzinho mesmo bem feitinho, tão redondinho e embaloado e com umas nádegas todas rijinhas e tão lisas e macias que quando se apalpam é logo um frenesim no piçaralho que se estica todo como o gajo da gávea quando via terra. Só que ela não se demove da teimosia de que ali nem supositórios entram.
Hoje já a posso laurear como minha esposa por todo o sítio e ela merece que passa os dias a mimar-me com os meus pratos favoritos em cada jantar como fazia a minha mãezinha e nunca se queixa de dores de cabeça naquelas alturas em que queremos dar vazão à folia do nosso animalzinho de estimação. E assim faz sentido gastar o dinheiro que ganho como trabalhador temporário de uma empresa que me coloca noutra para lhe carregar os dados nos computadorezecos.
Apenas uma pequenita coisa me anda a inquietar e nem sequer é a fidelidade dela que nunca me deu motivos para pensar tal nem me parece galar os outros gajos pelo canto do olho, julgo eu. É que ela tem um cuzinho mesmo bem feitinho, tão redondinho e embaloado e com umas nádegas todas rijinhas e tão lisas e macias que quando se apalpam é logo um frenesim no piçaralho que se estica todo como o gajo da gávea quando via terra. Só que ela não se demove da teimosia de que ali nem supositórios entram.
09 setembro 2008
Será possível dar uma queca em cima duma mota em movimento?
No passado dia 12 de Agosto, a pergunta "As mulheres portuguesas serão mesmo umas grandes badalhocas?" originou uma discussão entesantíssima. Às tantas a Madr falou de uma amiga (pois...) "a andar de mota e quase se estampavam, tiveram de parar".
O que ela foi dizer! Dar uma foda numa mota em movimento?!...
O Bartolomeu mandou "Alto lá e para a mota!", ElGatito só dava mérito "se fosse em contra mão... à noite... sem luzes..." (e sem mãos, já agora) ou se fosse "numa moto4, mas há quem ache que as moto4... não são motas" e a própria Madr começou a duvidar: "só se fosse numa mota de carrossel..." mas a fé manteve-se: "depois de ver/fazer(?) proezas sexuais nunca antes imaginadas possíveis, já volto a colocar a hipótese de ser verdade. Até imaginei que seria a moça sentada à frente do rapaz, de costas para ele, bem agachadita para não lhe tirar a visão da estrada, e a controlar o ritmo das «pinocadas». Nunca pude verificar esta hipótese porque as motas a modos que me assustam (desde que andei a 200 numa e ia caindo quando desmontei por causa da tremura das pernas...)".
E a Madr deixou o desafio aos motards:
"Será possível dar uma queca em cima duma mota em movimento?
Apliquem-lhe o método científico (com vários tipos de mota e parceiros/as) e partilhem connosco as conclusões, sem esquecer a parte da experimentação."
Ah! Mota com sidecar não vale!
(video)
(para visualizares é preciso que faças parte do grupo de mensagens da funda São, já que este e outros ficheiros estão disponíveis para membros e membranas na página de ficheiros do grupo)
O que ela foi dizer! Dar uma foda numa mota em movimento?!...
O Bartolomeu mandou "Alto lá e para a mota!", ElGatito só dava mérito "se fosse em contra mão... à noite... sem luzes..." (e sem mãos, já agora) ou se fosse "numa moto4, mas há quem ache que as moto4... não são motas" e a própria Madr começou a duvidar: "só se fosse numa mota de carrossel..." mas a fé manteve-se: "depois de ver/fazer(?) proezas sexuais nunca antes imaginadas possíveis, já volto a colocar a hipótese de ser verdade. Até imaginei que seria a moça sentada à frente do rapaz, de costas para ele, bem agachadita para não lhe tirar a visão da estrada, e a controlar o ritmo das «pinocadas». Nunca pude verificar esta hipótese porque as motas a modos que me assustam (desde que andei a 200 numa e ia caindo quando desmontei por causa da tremura das pernas...)".
E a Madr deixou o desafio aos motards:
"Será possível dar uma queca em cima duma mota em movimento?
Apliquem-lhe o método científico (com vários tipos de mota e parceiros/as) e partilhem connosco as conclusões, sem esquecer a parte da experimentação."
Ah! Mota com sidecar não vale!
(video)
Afundaram no buraco ao lado
Informamos os caros utilizadores que procuraram:
“sexo oral "cara a cara"”
Ora aqui está uma pesquisa de complexa descodificação. É verdade que certos linguados parecem sexo, tal a intensidade empregue no acto; e eu confesso-me... um grande beijo... dá-me um enorme tesão (não... não sou adolescente). Concluindo, parece-me uma boa definição para um beijo excitante “sexo oral cara a cara”.
É uma pena que eu não tenha registado o país originário da pesquisa, pois caso tenha sido o Brasil, o caso muda de figura e de género... e passamos a ter uma pesquisa de algum cara que pretende mamar outro cara.
“www.millydabbraccio.com”
Ora aqui está uma pesquisa extremamente certeira, pois só na fundaSão existem fotos exclusivas da Milly e a entrevista concedida ao nosso repórter à ExpoFoda (SIEL), Luís Graça.
Já agora, caro utilizador, quando se sabe o endereço completo do site, não é necessário recorrer aos motores de busca. Ok?
“sexo oral "cara a cara"”
Ora aqui está uma pesquisa de complexa descodificação. É verdade que certos linguados parecem sexo, tal a intensidade empregue no acto; e eu confesso-me... um grande beijo... dá-me um enorme tesão (não... não sou adolescente). Concluindo, parece-me uma boa definição para um beijo excitante “sexo oral cara a cara”.
É uma pena que eu não tenha registado o país originário da pesquisa, pois caso tenha sido o Brasil, o caso muda de figura e de género... e passamos a ter uma pesquisa de algum cara que pretende mamar outro cara.
“www.millydabbraccio.com”
Ora aqui está uma pesquisa extremamente certeira, pois só na fundaSão existem fotos exclusivas da Milly e a entrevista concedida ao nosso repórter à ExpoFoda (SIEL), Luís Graça.
Já agora, caro utilizador, quando se sabe o endereço completo do site, não é necessário recorrer aos motores de busca. Ok?
08 setembro 2008
O Alelo
– E o alelo, ouviste?
– O que é isso?
– Um alelo?
– Sim.
– Segundo a wikipédia, um alelo é cada uma das várias formas alternativas do mesmo gene.
– Foste ver?
– Fui, sabia lá o que era um alelo.
– E o que é que eu devia ter ouvido?
– Descobriram que o alelo 334 pode ter várias formas.
– E depois?
– Depois, descobriram que os homens são infiéis por causa do alelo 334…
– A culpa é do alelo?!
– É, parece que sim…
– É uma boa desculpa… Uma boa desculpa como outra qualquer.
– Não é uma desculpa, é genético, está provado!
– O alelo?!
– Pois, parece que os homens que têm esse alelo de uma determinada forma ou mais activo são infiéis…
– E os outros?
– Os outros, o quê?
– Os outros, os que não têm o alelo activo, são infiéis porquê?
– Não são.
– Não?
– Não.
– Quer dizer que todos os homens têm o alelo aos saltos?
– Não, alguns não.
– Alguns?!... Quais?
– Os que não são infiéis, bolas!
– São cristãos?
– Desculpa?!
– Se não são infiéis, são cristãos?
– Não é infiéis disso!
– É infidelidade mesmo!
– Pois, infidelidade mesmo!
– Então, é isso que te estou a perguntar…
– Bolas! Não estou a perceber nada… Estás a perguntar o quê, afinal?
– Disseste que os homens que têm o alelo 434…
– 334!
– Esse… Os homens que têm o alelo 334 mais activo ou especial são infiéis, não é?
– É, foi o que os suecos disseram.
– Pois, mas e os outros?
– Quais outros?
– Os que não têm o 334 activo…
– Esses não são!
– Não?
– Não!
– Mas conheces algum?
– …
– Pois!
– Se calhar há um na Suécia…
– Um quê?
– Que não tem o alelo 334 activo.
– Ah!... E então, esse é infiel porquê?
– Infiel?
– Sim, infiel, ou tu acreditas no Pai Natal… Ainda por cima na Suécia!
– Ahn…
– Tu já viste bem as suecas?! Achas que há algum sueco…
– Eu uma vez conheci um…
– Sueco?
– Não, quero dizer, também conheci um sueco…
- Que não era infiel?
– Sei lá se ele era infiel… Estava a dizer que uma vez conheci um tipo que devia sofrer dessa doença…
– Qual doença?
– Do alelo defeituoso… Nunca tinha sido infiel…
– Aos seus princípios?
– Não! Nunca tinha sido infiel!
– E era feliz?
– Hmm… Nem por isso, era um afoga-colarinhos de alto calibre!
– Um afoga-colarinhos?!
– Um choramingas do pior, se lhe desses conversa, ao fim de dez minutos estava a chorar no teu ombro, se o deixasses encharcava-te o colarinho que era uma limpeza!
– Bolas!
– Tinha era um medo da mulher que se pelava.
– Ah! Então o mal não era do alelo…
– Não, era mesmo dele.
– A mulher do afoga-colarinhos tinha mais poder do que o alelo.
– Bem vistas as coisas, é a única hipótese.
– Nem mais… Seja como for, o alelo está lá!
– Mas coitado desse alelo.
– Um pobre alelo… Infeliz e desgraçada vítima da tirania e prepotência de um despótico e inqualificável poder opressor.
– Mas se não fosse isso…
– Era um alelo feliz!
– E o gajo também!
– Também!
– O que é isso?
– Um alelo?
– Sim.
– Segundo a wikipédia, um alelo é cada uma das várias formas alternativas do mesmo gene.
– Foste ver?
– Fui, sabia lá o que era um alelo.
– E o que é que eu devia ter ouvido?
– Descobriram que o alelo 334 pode ter várias formas.
– E depois?
– Depois, descobriram que os homens são infiéis por causa do alelo 334…
– A culpa é do alelo?!
– É, parece que sim…
– É uma boa desculpa… Uma boa desculpa como outra qualquer.
– Não é uma desculpa, é genético, está provado!
– O alelo?!
– Pois, parece que os homens que têm esse alelo de uma determinada forma ou mais activo são infiéis…
– E os outros?
– Os outros, o quê?
– Os outros, os que não têm o alelo activo, são infiéis porquê?
– Não são.
– Não?
– Não.
– Quer dizer que todos os homens têm o alelo aos saltos?
– Não, alguns não.
– Alguns?!... Quais?
– Os que não são infiéis, bolas!
– São cristãos?
– Desculpa?!
– Se não são infiéis, são cristãos?
– Não é infiéis disso!
– É infidelidade mesmo!
– Pois, infidelidade mesmo!
– Então, é isso que te estou a perguntar…
– Bolas! Não estou a perceber nada… Estás a perguntar o quê, afinal?
– Disseste que os homens que têm o alelo 434…
– 334!
– Esse… Os homens que têm o alelo 334 mais activo ou especial são infiéis, não é?
– É, foi o que os suecos disseram.
– Pois, mas e os outros?
– Quais outros?
– Os que não têm o 334 activo…
– Esses não são!
– Não?
– Não!
– Mas conheces algum?
– …
– Pois!
– Se calhar há um na Suécia…
– Um quê?
– Que não tem o alelo 334 activo.
– Ah!... E então, esse é infiel porquê?
– Infiel?
– Sim, infiel, ou tu acreditas no Pai Natal… Ainda por cima na Suécia!
– Ahn…
– Tu já viste bem as suecas?! Achas que há algum sueco…
– Eu uma vez conheci um…
– Sueco?
– Não, quero dizer, também conheci um sueco…
- Que não era infiel?
– Sei lá se ele era infiel… Estava a dizer que uma vez conheci um tipo que devia sofrer dessa doença…
– Qual doença?
– Do alelo defeituoso… Nunca tinha sido infiel…
– Aos seus princípios?
– Não! Nunca tinha sido infiel!
– E era feliz?
– Hmm… Nem por isso, era um afoga-colarinhos de alto calibre!
– Um afoga-colarinhos?!
– Um choramingas do pior, se lhe desses conversa, ao fim de dez minutos estava a chorar no teu ombro, se o deixasses encharcava-te o colarinho que era uma limpeza!
– Bolas!
– Tinha era um medo da mulher que se pelava.
– Ah! Então o mal não era do alelo…
– Não, era mesmo dele.
– A mulher do afoga-colarinhos tinha mais poder do que o alelo.
– Bem vistas as coisas, é a única hipótese.
– Nem mais… Seja como for, o alelo está lá!
– Mas coitado desse alelo.
– Um pobre alelo… Infeliz e desgraçada vítima da tirania e prepotência de um despótico e inqualificável poder opressor.
– Mas se não fosse isso…
– Era um alelo feliz!
– E o gajo também!
– Também!
07 setembro 2008
Frigideira
A minha avó tinha uma frigideira. Daquelas granjolas e metálicas que o tempo enegrece. Que tanto lhe dava para fritar pastelinhos de bacalhau como para a erguer à frente do nariz do marido caso ele a enxofrasse. Tinham casado mais de uma década antes da segunda guerra mundial mas não era qualquer um lá por ter um afilamento esponjoso que lhe metia medo que o temor só lhe crescia na mão para agitar o cabo do utensílio.
Ela e a frigideira eram amigas de longa data. Desde nova, lá pelos idos de mil novecentos e pouco que tinha ido como era costume dizer-se servir para casa de uns senhores e os filhos e o dono daquele património não lhe largavam as saias a insistir que o sexo fazia parte do serviço doméstico e ela que não era boa de assoar desatou a distribuir frigideirada que patrões há muitos como os chapéus e corpinho só temos o nosso e mais nenhum.
Se a minha avó agora visse as jovens a aceitar estalada dos namorados como quem se conforma com o nome que lhe deram no registo civil ou mãozinhas lúbricas de chefias à rédea solta para não engrossar as filas das desempregadas julgo que tentaria um patrocínio da Tefal para distribuição de frigideiras desde o jardim infantil.
Ela e a frigideira eram amigas de longa data. Desde nova, lá pelos idos de mil novecentos e pouco que tinha ido como era costume dizer-se servir para casa de uns senhores e os filhos e o dono daquele património não lhe largavam as saias a insistir que o sexo fazia parte do serviço doméstico e ela que não era boa de assoar desatou a distribuir frigideirada que patrões há muitos como os chapéus e corpinho só temos o nosso e mais nenhum.
Se a minha avó agora visse as jovens a aceitar estalada dos namorados como quem se conforma com o nome que lhe deram no registo civil ou mãozinhas lúbricas de chefias à rédea solta para não engrossar as filas das desempregadas julgo que tentaria um patrocínio da Tefal para distribuição de frigideiras desde o jardim infantil.
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