26 novembro 2008
25 novembro 2008
Caminhos
Desliza os dedos pela minha nuca e sente o arrepio na pele...
Encosta os lábios ao meu pescoço e deixa-me sentir-te respirar...
Morde-me a orelha e sussurra-me ao ouvido tudo o que me vais fazer...
Agarra-me pela cintura com as tuas mãos e senta-me no teu colo...
Desce a tua boca pelo meu peito e desaperta-me o soutien...
Puxa-me contra ti e deixa-me sentir esse volume que te cresce...
Explora-me por baixo da saia e sente aquele lago que transborda...
Entra em mim com os dedos e mostra-me o teu olhar de desejo...
Leva-me ao colo até aquela mesa e faz-me debruçar sobre ela...
Agarra-me pelos cabelos e entra todo em mim duma só vez...
Faz-me gritar, implorar para que não pares...
Gosto de músicas que podem ser dançadas na horizontal
Buraka Som Sistema - Kalemba feat. PongoLove (Wegue wegue)
24 novembro 2008
entregue em mão...
no rescaldo do X Encontra A Funda - II
Algumas conexões parecerão encriptadas - são as conexões da tia... Mas todos quantos lá foram saberão bem do que se fala. Portanto, aos demais lhes digo: é irem para o próximo e também ficarão por dentro das jogadas.
(Aqui vos vou deixando o pau com o orifício para entrar nelas - nas jogadas, pois...)
e no Solar dos Amigos
Guisado ao som da gravilha
fomos com migas e migos
do Paraíso à Ilha
foi curto e grosso mas bom
e bom foi experimentá-lo
será aqui de bom tom
dar-vos das Caldas o Galo!
OrCa
O Falcão ode a quem o ode (é justo):
"Ai, oh Orca do Caralho
Inda benhe que aqui te vieste
Pra vermos a São pegada a um galho
e tu de parra a servir de vestes
como um Adão, pudibundo
E ela feita uma rameira
Eras Orca, o pai do mundo
e ela a São, cobra e palmeira
E foi a tarde passada a rir,
E a comer, cum filho da puta,
vinho, broa e a seguir
Foi o calor a fazer a sua
A cachopa que já foi
E que agora é matrona
As mamas, grandes, de fora pôs
e depois - vergonha - o bico da cona
Foi quase uma escandaleira
ela rindo, (ao lado nem tanto)
Mas para quem é aventureira
escandaleira é que é encanto
E foi logo sucedida
pela gajo que "apareshe"
De voz farta, ao longe ouvida
Tirou a dita, ao som de "despe"
E valeu-nos a Santa Senhora
Essa que dizem ser da Agrela
Veio a carne, grelhada e boa
e a São cobriu a dela
Foi um ver se te avias
ala que isto se faz tarde
olhar com que alegria
encheu tudo o cu de carne
Já nem mamas, nem o tanas
nem mais o caralho mais velho
Era tudo a enfardar
Até pareciam o Nelo.
Acabou tudo no largo da escola
Numas fotos e poesia
Bardou alto o mestre Orca
Cum caralho, eu que ainda mais queria?
Tudo aquilo que sabe bem
ou é feio, ou faz-nos mal
Mas este encontro sendo inteiro
Mal começou, chegou ao final
Não que tivesse aleivosia
nem peçonha ou que tal
tirando o strip da Senhoria
E o outro do vozeiral
nem refiro as Piças do Chico
Nem as peças malandrecas
Ninguém disse chiça - penico
nem sequer aludiu-se a quecas
O jantar à luz de vela
em silêncio e oração
Foi lindo ver eles e elas
de olhos postos em adoração
E houve toques de guitarra
e uma Laranjeira em poema
E uma santa, louvando com garra
o Senhor que na alma queima
Mas tudo com santidade
sem usar um palavrão
Fiquei sem saber porque há-de
alguém odiar a FundaSão
Agora tudo já lá vai
Ficam fotos e saudade
Para o ano, preparai-vos
p'ra outra dose de Santidade..."
(Aqui vos vou deixando o pau com o orifício para entrar nelas - nas jogadas, pois...)
cheguei ao Encontro tarde
por tal me penitencio
mas haja alguém que me guarde
que a ele me fui sem fastio
já por Óbidos andava
a turma da Funda São
por ameias ansiava
em faustosa reinação
sem falha de porra a parra
encobria o encoberto
que a folha animava a farra
com São e Nelo por perto
em rusga filha da mãe
qual cascavel cuspideira
alguém agitou também
uma folha da palmeira
e de súbito o aqueduto
mostra uma faceta grande
de ser cada arco um puto
com cabeça de glande
fui a tempo de um amanho
de cremosa tentação
na Cova do Musaranho
ali no Vau mesmo à mão
por tal me penitencio
mas haja alguém que me guarde
que a ele me fui sem fastio
já por Óbidos andava
a turma da Funda São
por ameias ansiava
em faustosa reinação
sem falha de porra a parra
encobria o encoberto
que a folha animava a farra
com São e Nelo por perto
em rusga filha da mãe
qual cascavel cuspideira
alguém agitou também
uma folha da palmeira
e de súbito o aqueduto
mostra uma faceta grande
de ser cada arco um puto
com cabeça de glande
fui a tempo de um amanho
de cremosa tentação
na Cova do Musaranho
ali no Vau mesmo à mão
pá não sei do panaché
da bejeca sem tremoço
um ou outro o seu café
fez-se tempo p'rò almoço
fez-se tempo p'rò almoço
e no Solar dos Amigos
Guisado ao som da gravilha
fomos com migas e migos
do Paraíso à Ilha
foi curto e grosso mas bom
e bom foi experimentá-lo
será aqui de bom tom
dar-vos das Caldas o Galo!
OrCa
O Falcão ode a quem o ode (é justo):
"Ai, oh Orca do Caralho
Inda benhe que aqui te vieste
Pra vermos a São pegada a um galho
e tu de parra a servir de vestes
como um Adão, pudibundo
E ela feita uma rameira
Eras Orca, o pai do mundo
e ela a São, cobra e palmeira
E foi a tarde passada a rir,
E a comer, cum filho da puta,
vinho, broa e a seguir
Foi o calor a fazer a sua
A cachopa que já foi
E que agora é matrona
As mamas, grandes, de fora pôs
e depois - vergonha - o bico da cona
Foi quase uma escandaleira
ela rindo, (ao lado nem tanto)
Mas para quem é aventureira
escandaleira é que é encanto
E foi logo sucedida
pela gajo que "apareshe"
De voz farta, ao longe ouvida
Tirou a dita, ao som de "despe"
E valeu-nos a Santa Senhora
Essa que dizem ser da Agrela
Veio a carne, grelhada e boa
e a São cobriu a dela
Foi um ver se te avias
ala que isto se faz tarde
olhar com que alegria
encheu tudo o cu de carne
Já nem mamas, nem o tanas
nem mais o caralho mais velho
Era tudo a enfardar
Até pareciam o Nelo.
Acabou tudo no largo da escola
Numas fotos e poesia
Bardou alto o mestre Orca
Cum caralho, eu que ainda mais queria?
Tudo aquilo que sabe bem
ou é feio, ou faz-nos mal
Mas este encontro sendo inteiro
Mal começou, chegou ao final
Não que tivesse aleivosia
nem peçonha ou que tal
tirando o strip da Senhoria
E o outro do vozeiral
nem refiro as Piças do Chico
Nem as peças malandrecas
Ninguém disse chiça - penico
nem sequer aludiu-se a quecas
O jantar à luz de vela
em silêncio e oração
Foi lindo ver eles e elas
de olhos postos em adoração
E houve toques de guitarra
e uma Laranjeira em poema
E uma santa, louvando com garra
o Senhor que na alma queima
Mas tudo com santidade
sem usar um palavrão
Fiquei sem saber porque há-de
alguém odiar a FundaSão
Agora tudo já lá vai
Ficam fotos e saudade
Para o ano, preparai-vos
p'ra outra dose de Santidade..."
Há sempre uns gajos que o que querem é aparecer
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O 10º Encontra-a-Funda foi um mimo. Ou melhor, uma sequência de muitos mimos. Bem hajam pela vossa presença, pela vossa boa disposição e pela vossa amizade.
Um agradecimento púbico à F-Word, uma mulher especial que me ajudou a organizar tudo e nos guiou de forma tão eficiente que nem a TriMargarida se perdeu!
O OrCa, que fez da tripa frontal coração para poder estar com esta cambada de malucos no domingo, fez uma reportagem fodográfica excelente desse dia que pode ser vista aqui. Sim, houve quem quisesse que eu fizesse um strip. Mas, como podem ver nas fotos, quem andou a fazer figuras tristes foram... uns gajos que o que querem é aparecer. Eu não, que sou uma gaja muito atinadinha.
Até à próxima.
no rescaldo do X Encontra A Funda - I
Porque não tenho, ainda, o dom da ubiquidade, não me foi possível - grande mágoa! - estar presente no primeiro dia deste 10º Encontro. Mas estive no segundo e tanto me bastou para aqui vos deixar a minha ode na despedida, já com saudades do próximo...
dei do Décimo só meio
perdido em terras do Norte
mas dar o décimo em cheio
nem me soa a boa sorte
que a vida feita a correr
de graça não tem nenhuma
pois diz quem sabe viver
que seguidinhas dá uma
mas neste desassossego
eu cá me vim pois já não
fico bem sem o aconchego
de vir nesta procissão
nas Caldas tem seu lugar
nesta terra onde abunda
essa coisa de empinar
que anseia por fona cunda
e que cresce em desmesura
de barrenta estatueta
batida à mão e bem dura
hirta e firme… mas da treta
pouco importa pois no fundo
ela espevita o conceito
de pouco haver mais no mundo
de que ser teso dá jeito
o décimo foi pelas Caldas
outro mais depois virá
mesmo aqui vindo de fraldas
sempre me tereis por cá
irmãs – irmãos – senhorias
fico-me aqui neste passo
que não é todos os dias
que de vós recolho abraço.
P.I.L.A.
Sigam o meu raciocínio...
As árvores dão oxigénio prá gente respirar, sombrinha pra dar quecas no Verão, frutinha pra comer, cortiça prá gente pôr as fotos do pessoal no quarto, madeira pra fazer cabides, e eu sei lá mais o quê, certo?
PERGUNTA: Se elas fazem tudo isto, porque é que mesmo assim, todos os anos, durante um mês e tal, as mascarámos de travestis? Vocês já imaginaram se fossem uma árvore, símbolo de vigor e virilidade, e de repente alguém vos pussesse umas plumas e umas estrelinhas em cima? Comé que vocês se iam sentir? Eu digo-vos... mal!
Gente, as árvores não são transformistas. Parem de mascarar as árvores de Elton John. A partir deste momento, vamos todos passar a enfeitar... estátuas. O que é que as estátuas fazem por nós? Rigorosamente nada! Haverá coisa mais mariquinhas que uma estátua? Não! Até os pombos lhes cagam em cima.
Por isso, inauguro aqui a P.I.L.A. - Pessoas pela Independência e Libertação das Árvores. E a primeira moção por mim apresentada, será contra os enfeites travecas nas "árvores de Natal". Vamos devolver o bom nome a esses seres que só querem o nosso bem. Associa já o teu blog a este movimento!
As árvores dão oxigénio prá gente respirar, sombrinha pra dar quecas no Verão, frutinha pra comer, cortiça prá gente pôr as fotos do pessoal no quarto, madeira pra fazer cabides, e eu sei lá mais o quê, certo?
PERGUNTA: Se elas fazem tudo isto, porque é que mesmo assim, todos os anos, durante um mês e tal, as mascarámos de travestis? Vocês já imaginaram se fossem uma árvore, símbolo de vigor e virilidade, e de repente alguém vos pussesse umas plumas e umas estrelinhas em cima? Comé que vocês se iam sentir? Eu digo-vos... mal!
Gente, as árvores não são transformistas. Parem de mascarar as árvores de Elton John. A partir deste momento, vamos todos passar a enfeitar... estátuas. O que é que as estátuas fazem por nós? Rigorosamente nada! Haverá coisa mais mariquinhas que uma estátua? Não! Até os pombos lhes cagam em cima.
Por isso, inauguro aqui a P.I.L.A. - Pessoas pela Independência e Libertação das Árvores. E a primeira moção por mim apresentada, será contra os enfeites travecas nas "árvores de Natal". Vamos devolver o bom nome a esses seres que só querem o nosso bem. Associa já o teu blog a este movimento!
_____________________
Adesões até à hora de fecho desta ediSão:
BloGotinha - "É com grande orgulho e com o mais alto espírito de cidadania que associo o meu blog a este movimento!"
Blog do Katano - "Sou a favor da PILA! Aliás, acho que a PILA já se devia ter metido nas coníferas há muito mais tempo! Vamos salvar as árvores coníferas!"
O ElGatito diz que "é mais da P.A.C.H.A.C.H.A.: Pessoas, Amigas e Companheiras para que Haja Árvores Com Hiperfantástico Aspecto"
O momento... - "se querem mesmo vestir uma árvore de natal, que seja uma daquelas em que dá para colocar no sotão e fazê-la esperar pelo próximo natal, e podem acreditar que esta não sofrerá nada, até vai adorar a ideia, afinal também é de fantasia"
Abaixo as coníferas abichanadas!
E sim, somos a favor de PILA a concelho!
23 novembro 2008
História da Carochinha
Para acabar de vez com o que aí se conta a meu respeito insinuando como era janeleira à cata de gajos como uma reles puta do início do século XX em casas de tabuinhas e divulgando-o junto das tenras cabecinhas das criancinhas venho agora repor a minha versão da história.
O que é certo é que um belo dia encontrei dois euros no fundo da mala que já pensava que tivessem levado sumiço em duas ou três carcaças, joguei no Euromilhões e ganhei. O primeiro burro a quem contei o sucedido não me desamparava a loja e todos os dias me vinha com flores e chocolates que até parecia que a minha casa era um cemitério em dia de finados. Valiam-lhe os chocolates que me satisfaziam mais que o seu descomunal órgão reprodutor que não havia sangue que chegasse para içar tal bisarma e era com muita força de mãos que se enfiava como um trapo onde quer que fosse. Despachado que foi contou a desdita aos amigos e apareceram-me à porta uma quantidade de cães de linguita alçada prontos a marcar-me como território seu à custa de saliva e de mais qualquer coisita mas enfastiei-me daquela matilha babosa e pus os gajos com dono.
Até que apareceu o João Ratão todo falinhas mansas, guloso assumido e a elogiar-me os petiscos que era um encanto para qualquer mulher. Só que com o passar do tempo estimulava-o mais a deglutição das refeições que carregava pela boca e lhe aumentavam a curva da felicidade do que as de cama e até adormecia sobre o desempenho com um risco cada vez maior para a minha respiração. Vai daí que me preveni passando eu sempre à posição de cavaleira e como já estava acostumada a que ele apenas mexesse os olhinhos e os revirasse no momento de maior intensidade nem dei conta quando ele se passou de vez por indigestão.
O que é certo é que um belo dia encontrei dois euros no fundo da mala que já pensava que tivessem levado sumiço em duas ou três carcaças, joguei no Euromilhões e ganhei. O primeiro burro a quem contei o sucedido não me desamparava a loja e todos os dias me vinha com flores e chocolates que até parecia que a minha casa era um cemitério em dia de finados. Valiam-lhe os chocolates que me satisfaziam mais que o seu descomunal órgão reprodutor que não havia sangue que chegasse para içar tal bisarma e era com muita força de mãos que se enfiava como um trapo onde quer que fosse. Despachado que foi contou a desdita aos amigos e apareceram-me à porta uma quantidade de cães de linguita alçada prontos a marcar-me como território seu à custa de saliva e de mais qualquer coisita mas enfastiei-me daquela matilha babosa e pus os gajos com dono.
Até que apareceu o João Ratão todo falinhas mansas, guloso assumido e a elogiar-me os petiscos que era um encanto para qualquer mulher. Só que com o passar do tempo estimulava-o mais a deglutição das refeições que carregava pela boca e lhe aumentavam a curva da felicidade do que as de cama e até adormecia sobre o desempenho com um risco cada vez maior para a minha respiração. Vai daí que me preveni passando eu sempre à posição de cavaleira e como já estava acostumada a que ele apenas mexesse os olhinhos e os revirasse no momento de maior intensidade nem dei conta quando ele se passou de vez por indigestão.
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