02 dezembro 2008

01 dezembro 2008

El tren



El tren de mi vida,
llega a toda máquina
por tus vías convergentes
hasta mi cama
de esperma y piedras,
perfumada.

Amazona altiva
que cabalgas por mi cielo
nublado de mimosas;

¡tira de la brida!
para que cese la lluvia
de paradojas.


El artista desnudo

Não estamos na época das prendas? Aqui fica a sugestão




retirado daqui!


«Contos e Novelas em Verso» de La Fontaine

Pois, Jean de la Fontaine não escreveu só as fábulas dos nossos primeiros livros da escola.
Este é o segundo volume de uma edição de 1801, com 40 gravuras deliciosas em talhe-doce.
Já cá canta na minha colecção.





30 novembro 2008

Vistas largas


A moda primavera/verão do corrente ano pautou-se por amplos decotes de linha marcada logo abaixo dos seios com uma fitinha, pronunciando ainda mais o volume do peito. No entanto, parece-me espúria a menção de que a adesão à moda se deveu ao orgulho feminino de mostrar as mamas.

Não sendo despicienda a exibição destes atributos femininos no aumento do desejo erótico de acordo com o modelo de salivação dos cães de Pavlov parece ser uma visão focada apenas num ponto e deste modo, vincadamente masculina.

Pelo lado feminino importa alargar horizontes para a harmonia de todo o conjunto desde o corte de cabelo à cor usada na pintura das unhas dos pés sem esquecer as curvas de cintura e ancas. Assim, neste contexto, quanto mais centímetros de pele entre o pescoço e o peito surgirem descobertos mais magras parecem as mulheres e esta sim é uma razão válida para a dilatação dos decotes.

Esta mandou um postalinho


crica para visitares a página John & John de d!o

29 novembro 2008

Notícias da crise

A situação dos mercados financeiros
é tão má que as mulheres estão de novo
a casar por amor.

(recebido por e-mail)

Feita ao bife - anedota contada pelo Bartolomeu

E aquela da mocinha que no próprio dia do casamento chegou ao pé da mãe a chorar que nem uma desalmada?
E a progenitora muito aflita:
- Então, filha, acalma-te. Não fiques tão nervosa. Hoje vai ser o dia mais bonito da tua vida. Vais casar, vais viver com o homem que amas e que te ama tanto e bla bla bla e mais renhó nhó.
Então a pitaça, lavada em lágrimas, abraça a kota e entre soluços lá vai dizendo:
- Não é isso, mãezinha, eu sei que o dia do casamento e renhau nhau pardais ao ninho. A espiga toda é que o Ambrósio, desde que começámos a namorar até hoje, nunca me aganfou a xixa, tás a ver, kota?
- Oh cum caraças, filha, então e só hoje é que te lembras dessa cena? Tou fornicada contigo! E agora, se se der o caso de o tótó gostar tanto de caralho como tu, comé que vai ser? Ai, filha, agora deixaste-me tão preocupada. Mas agora não há nada a fazer, está quase na hora de ir pró casório. Olha, vamos em frente e o que for soará...
E foram e o tótó ia um pão que as garinas à volta andaram a manhã toda com a racha a pingar. Até o padre interrompeu a cerimónia por três vezes, duas para esgalhar uma pívia, outra para ir ao cu ao sacristão.
Seguiu-se a boda. Foi uma festança do camandro. O pai do noivo, depois de emborcar uns canecos, pendurou a gravata nos cornos da mulher e afinfou-se às regueifas das damas de honor que andavam mesmo boas para ser trepadas. O noivo também foi bué solicitado prá dançaria mas comportou-se sempre exemplarmente, demonstrando ser um perfeito cavalheiro, o que fez aumentar as desconfianças da mãe da februda.
Terminada a comezaina e a bebedeira, quando os noivos se despediam dos convidados para bazarem prá lua da foda, a mãe da miúda chamou-a de lado e perguntou-lhe:
- Então, Amelinha, o gajo ao menos já te afalfou o trancão?
- Nada não, senhora minha mãe, está-me a querer parecer que aquele paneleiro nem um minetezinho me vai fazer.
- Ai filha, que ralação do caralho. Olha, filhinha querida, faz um favor à mãe. Amanhã de manhã, assim que te levantares, telefona-me. Mas olha, para não preocupar o teu pai, vamos combinar o seguinte: se o tótó continuar a dar uma de anjinho agoniado, tu dizes que ele não gosta de bifes; se por acaso suceder um milagre, por pequenino que seja, tu dizes que gosta de bifes. Combinado, filha?
- Combinado, minha mãe.
E lá arrancaram os pombinhos para o hotel à beira mar onde passariam a primeira noite.
A dona Jeniveva não pregou olho, preocupadíssima, apesar de o marido, o anafado Pantalião ter tentado por quatro vezes partir-lhe a bilha, antes de ter adormecido e começar a roncar que nem um suíno.
Seriam umas 11 da matina quando finalmente toca o telefone em casa da dona Jeneveva. Era a filha:
- Mãezinha, mãezinha, ai mãezinha, nem sei como é que lhe vou dizer isto.
- Diz, filha, meu amor. Ai, querida, estou tão ralada, o teu pai a querer-me ir ao cu e eu sem notícias tuas. Ai, filha, foi uma noite de angústia, mas conta amor, como é que foi. O António, finalmente, gosta ou não de bifes?
- Ai, mãezinha, o António gosta tanto, mas tanto de bifes que até lambe a frigideira!

Paz no mundo

Aposta num banco que não te leva as economias

28 novembro 2008

Epidemia Natalícia

A grande epidemia das árvores de Natal já chegou.

Muitos já foram contagiados e qualquer pessoa que passeie na rua à noite ou vá a um centro comercial, começa logo a sentir os primeiros sintomas. Entre eles estão cantarolar "Jingle Bells" ou "All I Want For Christmas Is You" da Mariah Carey, sentir uma enorme atracção por homens de barba branca e querer enfeitar simples árvores com bolinhas, fitinhas e estrelinhas. É com muita vergonha e tristeza que vos digo que... também eu fui infectado. Vá não chorem... vá lá, sejam fortes. Eu dia 6 de Janeiro já vou estar melhor, prometo. Só peço a todos os anjinhos e a todas as fadinhas que vos protejam desta enfermidade. Só para verem o estado avançado do vírus Natalício, adivinhem o que fiz mal cheguei a casa...

... exactamente, deu-me uma vontade enorme de "montar" uma árvore de Natal com aquelas merdices todas. Só que a criminosa não me deixa utilizar a palavra "montar", vá-se lá perceber porquê.