24 dezembro 2008
23 dezembro 2008
[noite]
Espera... Vou acender as velas. O incenso já está a queimar. Esse CD que aí está... coloca-o a tocar. Sabes que o som do saxofone me desperta os sentidos. A ti também. Só faltam os copos de vinho tinto. Hoje quero todos os clichés dos amantes. Fazemos um brinde? Não precisamos de ser originais. Vamos ouvir a música, beber um pouco. Conversar. Rir. Seduz-me como se fosse a primeira vez. Sabemos que vamos acabar na cama. Mas sabíamos isso desde o primeiro encontro. Por isso, vamos aproveitar a noite. O ambiente perfeito. Quero-te todo, de todas as formas. Agora beija-me.
22 dezembro 2008
A Lenda Oculta das Caldas... agora ilustrada
É entrar, senhores e senhoras! É entrar!
Poema de Charlie, escrito por ocasião do 10º Encontra-a-Funda, que se realizou nas Caldas da Rainha nos dias 22 e 23 de Novembro de 2008, em homenagem a Francisco Agostinho, mais conhecido por Chico das Piças e ilustrado por Raim.
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E adoro este espírito de "se me odes também te odo" do Bartolomeu:
feitos de barro amassado
Quem os molda já tem calos
Mas ainda não está cançado
Toda môça que se preze
E no grêlo sinta cócegas
Vá às Caldas muitas vezes
Mas não compre caralhos às cegas
Pode o barro estar estalado
ou ter a pintura a saltar
Convém levá-lo entalado
Qué pra não se questipar
Eu por mim quero saber
Em que terra amassam conas
Já estou farto de foder
Tantas gajas boazonas
(esta última rima lembrou-me a história da raposa e das uvas)"
Adenda:
"Para o Nelo meu amigo
A quem a cona agonia
Há nas Caldas o artigo
Que o enche de bonomia
E pode provar à vontade
Dos marsápios os maiores
Ção de 5 litros de capacidade
Mas isso p'ro Nelo são peanuts"
Sim, sim, o Nelo tem direito de resposta:
"Beim, cu já mintendeim neshta
Farça feita du Barta e Dele
Çou melhér pra diser: Basta!
De guzar com o Nelo, Cacête!!!
Ei as gaijas de covas fartas
Éi us homes que nam me dãu nada
Éi o Lalo ca pochete me palma
e inté a Ção, que me desgrassa
Nam eziste neshtas melhéres
o respeito cu hás bishas çe les deve
Paçóm o tempo num goso que çerve
prá les incher o pacote de febre
E pur iço, eu Nelo tôu fartu
Deste goso, E é meu devere,
Dôje eim diante dizer beim altu:
- Voltu les o cu e mandu us fuder!"
Como se fazem os preservativos
Isto faz-me lembrar a visita à fábrica de preservativos e chupetas.
Primeiro foram ao pavilhão das chupetas, onde uma máquina enorme fazia "chluf-pch...-tic-chluf-pch...-tic-chluf-pch...-tic-...".
- Que engraçado. Porque é este som repetitivo?
- É fácil. - explicou o director da fábrica - O "chluf" é a injecção de latex no molde. O "pch..." é a conformação da chupeta. E o "tic" é a fazer o buraquinho na ponta.
Depois foram para o pavilhão dos preservativos. Lá, uma máquina em tudo idêntica à das chupetas fazia "chluf-pch...-tic-chluf-pch...-tic-chluf-pch...-tic-...".
- O som é de quê?
- O "chluf" é a injecção de latex no molde. O "pch..." é a conformação do preservativo...
- Não me diga que o "tic"... é para fazer um buraquinho na ponta?
- Claro que é. Se não fosse assim, como é que vendíamos as chupetas?
21 dezembro 2008
Calha bem que é antes de almoço
É hoje o Global Orgasm Day (Dia do Orgasmo Global). Em Portugal é às 12h04m. Acertem os vossos relógios...
Loirice
O seu sorriso fluía naturalmente e depois, era loiro como o Pitinho o que em termos estéticos contrasta que nem ginjas com a minha tez morena pelo que o ritual de sedução estava tacitamente deferido.
Convidou-me para visitar a sua casa e esclareceu logo que era na zona in da Expo. Imediatamente desejei que continuasse tudo em cima. Já lá mostrou-me o painel digital das várias funções da casa. Pensei que se ele abreviasse as explicações num instantinho o digitava todinho. Mostrou-me depois o plasma novo que acabara de comprar enquanto eu me entretinha a despi-lo com os olhos imaginando-me a plasmá-lo em mim. Ele continuou a exibir-me os brinquedos tecnológicos que possuía desde a máquina fotográfica digital à Bimby discorrendo especificações e marcas num tal arrazoado que quase me senti bimba por acreditar em príncipes loiros. Mas da minha cara não transpareceu o pensamento e como não estávamos numa história de banda desenhada ele não podia ler a minha filactera em forma de nuvem e com bolinhas. Vai daí que ainda me fez uma demonstração do gingarelho que aspirava sozinho e eu abri a minha boca num bocejo e com o espanto dele ainda não estar a aspirar com o nariz espetado no meu Monte de Vénus.
Peguei-lhe em ambas as mãos não fosse ele levá-las dali para me alardear mais uma porra qualquer e confessei-lhe que tinha sangue índio. Tanto que era antropófaga e gostava particularmente de degustar aquela parte do corpo que os índios do Brasil ofereciam aos seus convidados de honra e assim também aos portugueses quando estes lá arribaram. O resto são amendoins.
Convidou-me para visitar a sua casa e esclareceu logo que era na zona in da Expo. Imediatamente desejei que continuasse tudo em cima. Já lá mostrou-me o painel digital das várias funções da casa. Pensei que se ele abreviasse as explicações num instantinho o digitava todinho. Mostrou-me depois o plasma novo que acabara de comprar enquanto eu me entretinha a despi-lo com os olhos imaginando-me a plasmá-lo em mim. Ele continuou a exibir-me os brinquedos tecnológicos que possuía desde a máquina fotográfica digital à Bimby discorrendo especificações e marcas num tal arrazoado que quase me senti bimba por acreditar em príncipes loiros. Mas da minha cara não transpareceu o pensamento e como não estávamos numa história de banda desenhada ele não podia ler a minha filactera em forma de nuvem e com bolinhas. Vai daí que ainda me fez uma demonstração do gingarelho que aspirava sozinho e eu abri a minha boca num bocejo e com o espanto dele ainda não estar a aspirar com o nariz espetado no meu Monte de Vénus.
Peguei-lhe em ambas as mãos não fosse ele levá-las dali para me alardear mais uma porra qualquer e confessei-lhe que tinha sangue índio. Tanto que era antropófaga e gostava particularmente de degustar aquela parte do corpo que os índios do Brasil ofereciam aos seus convidados de honra e assim também aos portugueses quando estes lá arribaram. O resto são amendoins.
20 dezembro 2008
Alguém me explica...
... de preferência sem palavras caras e com bonequinhos, a posição da igreja católica sobre o apelo feito por 66 países pedindo a despenalização universal da homossexualidade?
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