ANDREW KOCHKIN
25 janeiro 2009
24 janeiro 2009
Pezones
Se ocultó el sol
en el horizonte rojo
de tus labios
para que brillen los luceros
de tus pezones grávidos
sobre el mar cristalino
de mis ojos verdes.
Si pudiera dormir
dejaría de verte,
pero sin soñar nada
que no brillara
como brillan tus areólas
en mi mirada.
El artista desnudo
23 janeiro 2009
Psicologia familiar
CISTERNA da Gotinha
Dildo tipo cassetete.
Henrik Purienne - fotógrafo.
Menu Pintura Afrodisíaca por Sérgio Mora.
Sonia Roji é uma ilustradora madrilena que põe o seu talento ao serviço da divulgação do erotismo e da sensualidade. Os seus desenhos de pinups são uma alegria para a vista e para a líbido.
22 janeiro 2009
Charada do dia - quem sabe o que é isto?
Se não consegues adivinhar, tens a resposta aqui (em francês)
Para quem não sabe francês, eu explico: é o que as mulheres vêem durante uma foda à canzana.
Animal: "Bem, a vista pode não ser muito interessante mas sempre pode aproveitar para limpar o lixo que está em cima da tomada ou apanhar o cotão das almofadas. É aquela coisa do multitasking que só as gajas conseguem fazer..."
joao: "Ela que olhe para o lado ou arranje um espelho ou outra coisa qualquer... porque as levrettes sabem bem!"
São Rosas: "Um espelho retrovisor, talvez?"
joao: "Há um boné com retrovisor, dando origem à levrette à chapeau."
[«Meu Deus! Meu Deus! Oh, meu Deus, eu amo-te! Sim! Sim!»]
"Oração de domingo de manhã"
E o Charlie faz outra oração:
"Diz o povo, em dito antigo, que é pela língua
que se prende um homem
enquanto pela boca se perde o peixe
E se no corpo se perde na míngua
essa língua, que tanto pode,
um dizer lhes deixo:
É a Mulher mar
e a língua veleiro
Prove-se-lhe o sal no toque primeiro
E depois mergulhe-se-lhe em Sol
corpo em braseiro
que o mar só é mar,
se ao velejar
afundar nas velas
o mar inteiro..."
21 janeiro 2009
Foi em Setembro...
E ao som da concertina de roga entre parras amadurecidas lá íamos trec-trec cortando os cachos daquele ritual como se trabalhar todos os dias naquela rotina de socalcos sobe e desce fosse divertido e o desporto preferido daqueles moçoilos que carregavam os pesados contentores de plástico negro ao ombro. E foi aí que me passou pela vistinha aquele pedaço de néctar dos deuses de peito descoberto mas sem a paneleirice de ter rapado os pêlos do peito e com as cuecas a espreitar das jeans como se fosse um cordel a sussurrar puxa-me. Aquele moreno latino exalava a pujança da juventude sem músculos excessivamente vincados e a cada passagem sua lá eu desferia cotoveladas ou pisadelas adolescentes na minha amiga entre risinhos e gula aparada quando ela me fechava a boca para não entrar mosca.
Chegada a hora de almoço do tradicional bacalhau frito no chão daquelas vinhas alapei-me a seu lado para beber directamente da sua boca a história de que não era romeno como a maioria dos que ali acartavam mas filho de emigrantes em França que seguindo conselho da sua tia empregada de longa data naquela casa vinícola aproveitava as férias para juntar um pecúlio de 30 euros ao dia para as noitadas parisienses do resto do ano e como quem não quer a coisa deixou escorregar no seu português adocicado de sotaque gaulês que tinha mais de 18 anos. E naquela encosta puxei então da minha predilecção por chats até falar do pisar de uva deles nas roupas da dona em noites enluaradas para o convidar a terminar aquele dia vinhateiro com uma dobradinha alfacinha em que me podia esmagar todos os bagos. E ele disse que sim.
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