04 março 2009

Tente-não-caias


O gajo deixava a pele em campo como se não lhe custasse como aos outros suster o galfarro ali já a suar aguadilha naquele tente-não-caias e prolongava os preliminares em beijos e esfreganços de língua por tudo quanto era lado com a resistência de um bailarino. Tinha aliás uma técnica da paradinha na penetração que aumentava a salivação do desejo e potenciava o orgasmo como uma eterna ternura psicadélica.

Talvez a inquietação que me espirrava dos olhos por entre as baforadas do cigarro final o tenha levado uma vez a dissecar a razão de tanto aguenta e não respinga. Por mor da genética herdara uma biopsia semestral à próstata e eu que nem a tenho senti logo o cu apertadinho. Por via de um aparelhómetro faziam-lhe 12 cortes singelos na dita. A maioria das vezes pela natural abertura traseira. Mas também era possível fazer penetrar o gingarelho pela frente só que a largueza de caminho não é tanta que basta olharmos para a glande e ver que a dificuldade começa logo ali naquela entrada minúscula. Para já não falar que nos dias seguintes dói como qualquer corte a cicatrizar e se bem que nos podemos sentar mais de esguelha caso se tenha escolhido a retaguarda já é uma aflição pousarmos-nos numa cadeira quando se optou pela solução frontal. Sobretudo porque o jogador está lesionado interiormente o que o afasta dos relvados mais de uma semana.

Beate Uhse - «Você vê mas os seus filhos não»

Repouso

via www.gaysexer.com

03 março 2009

Se te apetece uma sandes de ti próprio, vai lá, vai!


Anúncio de convívio do «Diário de Coimbra»

Elas são piores do que eles…


As raparigas – eu sei – têm mil estratagemas hábeis para vos atrair. Com os seus braços e as suas pernas desnudados, os seus fatos decotados, demasiado curtos ou cingidos, de tecidos transparentes, com as suas palavras, os seus protestos e as suas atitudes lânguidas, suscitam em vós imagens sensuais que vos perseguem e atormentam. (…)
Vós próprios, sede prudentes. Reprimi esses olhares fixos e prolongados que lançais às raparigas e que provocam muitas vezes pensamentos obscuros e inconfessáveis. Não acrediteis também demasiado depressa no amor, ao primeiro sorriso ou à primeira palavra afectuosa que a rapariga concede.

PETIT, Gérard (1956) O Flirt
Lisboa: Acção Católica Portuguesa – pág. 21-22.

Videoclip «Der Traum des Kaisa Blum»



Mais um (excelente) trabalho do blog Garm's Kiss, desta vez até com explicação:
"To me sex and love are so many things, has many faces and expressions, and although rough stuff isn't at the top of the list, it definitely is a part of the picture as long as it's done in the sense of mutual agreement.
Der Traum des Kaisa Blum is an eight minute clip crammed with scenes from many different films and accompanied by up-beat music from the German Kompakt label."

02 março 2009

IMAGO Film Fest 2009

A 10ª edição do IMAGO - Festival Internacional de Cinema Jovem decorrerá de 26 de Setembro a 5 de Outubro deste ano, na cidade do Fundão. Mais concretamente na Moagem, antigo edifício fabril reconvertido num centro de artes e ofícios pela Câmara Municipal do Fundão.
O X de décimo vai ser (muito bem) aproveitado para o tema genérico: "Sexo e Cinema".
Para já, estão a admitir inscrições de realizadores/produtores/distribuidores de todo o Mundo. Há por aí candidatos?


Vê a forma genial como eles promoveram o X IMAGO no Festival Internacional de Curtas Metragens de Clermont-Ferrand!

Página do IMAGO no MySpace
Blog do IMAGO

Será uma boa ocasião para voltarmos ao Fundão no 12º Encontra-a-Funda?...

Compreende-se o sorriso...

É o amor


Alexandre Affonso - nadaver.com

01 março 2009

Hóstia romântica


A culpa foi dos meus olhos castanhos de encantos tamanhos tal e qual se cantam na pimbalhada sobejamente conhecida que ele elogiava sempre numa desmedida catarata de adjectivos. Ao contrário do meu desempenho na cama que só com pergunta directa encostada à nuca balbuciava que sim, que tinha gostado e nem mais uma palavra gotejava que confirmasse que era mais qualquer coisita que uma queca banal daquelas para impedir a espasticidade dos músculos e espairecer do nevoeiro dos dias.

Albergado na teoria de que não o atraíam as gajas boas poupava-se ao incómodo de me transmitir que era uma. E tal recato furava-me de espanto que caramba, gaja que se quer querida pelos neurónios também espera que lhos gabem na execução das funções sexuais.

A não ser que ele se apaixonasse apenas pela paixão que a ele dedicassem.

A orientação sexual em banda desenhada



Fonte e mais detalhes - Psychology Today

crica para visitares a página John & John de d!o