A culpa foi dos meus olhos castanhos de encantos tamanhos tal e qual se cantam na pimbalhada sobejamente conhecida que ele elogiava sempre numa desmedida catarata de adjectivos. Ao contrário do meu desempenho na cama que só com pergunta directa encostada à nuca balbuciava que sim, que tinha gostado e nem mais uma palavra gotejava que confirmasse que era mais qualquer coisita que uma queca banal daquelas para impedir a espasticidade dos músculos e espairecer do nevoeiro dos dias.
Albergado na teoria de que não o atraíam as gajas boas poupava-se ao incómodo de me transmitir que era uma. E tal recato furava-me de espanto que caramba, gaja que se quer querida pelos neurónios também espera que lhos gabem na execução das funções sexuais.
A não ser que ele se apaixonasse apenas pela paixão que a ele dedicassem.
Albergado na teoria de que não o atraíam as gajas boas poupava-se ao incómodo de me transmitir que era uma. E tal recato furava-me de espanto que caramba, gaja que se quer querida pelos neurónios também espera que lhos gabem na execução das funções sexuais.
A não ser que ele se apaixonasse apenas pela paixão que a ele dedicassem.
Há gajos que quando são abanados ficam abananados...
ResponderEliminarOh pá... Os Olhos Castanhos não são pimba. Acredito que o desgosto amoroso tolde o raciocínio e até acho que neste caso há razão para tal, mas.... a cantiga é linda, caneco!
ResponderEliminarJá sei a cor dos teus olhos, Sátiro 8O)
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