29 abril 2009

Desde ontem sou uma Confreira do Príapo

Como já vos tinha dito, recebi - e aceitei com muito prazer erótico - um convite para pertencer à Confraria do Príapo, nas Caldas da Rainha.
Foi ontem a escritura de constituição da Confraria. O mais importante de tudo: fiquei a conhecer um grupo de Mulheres (sim, sim, M grande) e Homens (sim, sim, também) das Caldas da Rainha com uma enorme coragem para criarem esta associação que vai certamente encontrar muitos empecilhos e armadilhas pelo caminho. Mas, além da simpatia daquela gente, senti em todos uma força que me transmitiu confiança em como irão atingir os objectivos que traçaram. Contem comigo.


Ganhei uma medalha!


O pin que foi oferecido a todos os confrades. Cada um estava pintado de forma diferente. Não percebo nada de futebol mas o meu faz-me lembrar o equipamento do Estrela da Amadora. Só pode ser pelo antigo nome da Amadora: Porcalhota.


Aquela malta não me deixou passar fome. Até me deram uma merendinha para a viagem.

Gripe Suína

Importa deixar claro que não há ainda nenhum caso detectado em Portugal. Numa região em que a suinicultura tem um grande peso económico esclarece-se que o vírus não se transmite pelo consumo de carne de porco. No entanto e até ulteriores estudos, a Direcção Geral de Saúde aconselha os portugueses a não terem relações sexuais com porcos!

A força da terra


Um cabelo à Beatle do ano do seu nascimento, loirinho e de olho azul, marcava a diferença numa região de morenos e batia nas vistas de qualquer uma quer fosse no balcão dos cafés quer fosse nos bailes semanais da festa de cada lugar das redondezas metidas entre pinheiros e serras.

A fama precedia-o no boca a boca de ser namoradeiro, com uma rapariga em cada terra para evitar confusões maiores e resumir as suas incursões às horas da noite de um baile que no mais do tempo era vê-lo a cavalgar a sua zundapp verde ou lá que marca era aquela gaita.

Choquei com ele nos encontrões do balcão de madeira à cata da cerveja saída directamente dos bidões azuis de plástico atascados de pedaços de gelo e reparei que também escolhia Super Bock. Voltei para junto do meu grupo de veraneio a escutar o leilão de mais uma garrafa de ginjinha e um pão de ló oferta da dona Maria das Dores, espiando a forma como ele entreabria os lábios ao levar a garrafa à boca salpicado pelas imagens daquele que eu deixara em Lisboa, o oficial para a família e amigos no ror de quase dois anos que já era uma nebulosa o big bang dessa paixão quando nisto o conjunto voltou ao palco para mimar os primeiros acordes do Don't Stand So Close To Me e ele se acercou felinamente com os olhos a luzir na noite para pedir-me para dançar e eu disse logo que sim. Tinha de tirar a limpo se os loiros o eram no corpo todo.

Dinheiro & Felicidade


Sir Richard Branson (Presidente da Virgin) é um homem que sabe divertir-se.
Até mesmo com a namorada nua do fotógrafo.
A menina chama-se Denni Parkinson.

28 abril 2009

Crise... já está também na cama

Em tempo de crise, há quem pense que o sexo e amor seriam uma excelente alternativa para animar os ânimos e esquecer as cartas, os telefonemas privados dos bancos e os vermelhos das bolsas ...
Infelizmente, a crise chegou à cama e a todos os sítios do amor.

Biologicamente a mulher é mais sensível aos factores externos que influenciam o desejo, sendo os homens muitas vezes acusados de serem portadores de um tal botão mágico que liga e desliga e que lhes permite esquecer as preocupações ao entrarem no quarto... Esta é uma capacidade que invejo nos homens que realmente o conseguem fazer.

Pois é, mas em tempo de crise tudo muda, e são cada vez mais os homens com problemas, a dormirem com o pensamento nas prestações atrasadas e nas dívidas acumuladas. As preocupações a crescer e na mesma proporção decrescer o desejo, e o resto...

Esta mudança deve ser superada com muito diálogo e sem receio. É normal que, perante tanto negativismo, o botão custe mesmo a ligar, porque stress e ansiedade envenenam o desejo, por isso nada de pânico.

Por isto, o mais importante é não estranhar e não esconder ao(à) parceiro(a) as suas preocupações e entre a crise e as más noticias o melhor é arranjar estratégias para não cair no vermelho nem nos estereótipos... botões há muitos... é só preciso aprendermos a funcionar com eles, em todas as circunstâncias.

Beiços, lábios.


Aquelas duas membranas carnosas e sem osso que formam a parte exterior da boca, e cobrem os dentes quando se fecham, chamam-se beiços, tanto no homem como nos brutos. – A parte mais macia e delicada dos beiços, que são as bordas em que muitas vezes brilham a cor de rubim, e quando abrem o sorriso deixam ver os alvos dentes, são os lábios. – A primeira é palavra vulgar, a segunda é científica e poética. – Ajudam os beiços a fala e a mastigação; só aos lábios é dado imprimir meigos ósculos.

ROQUETE, J.I., O.F.M. 1885: 117

rubim
s. m.
Ant. Rubi.

Papagaio Ciclope e a pílula de orgasmo


Alexandre Affonso - nadaver.com

27 abril 2009

Nem vou escrever...

... a "cena" que vi agora, pelas seis de tarde, quando fumava um cigarro à janela, numa zona "semi-movimentada" da cidade! Os meus leitores iam pensar que estava a mentir.
Mas se adivinharem... pode ser que eu conte...

CISTERNA da Gotinha


As mulheres mais sexy dos anos 80: 50 fotografias.

São, não estarás a precisar de uma
estante nova no blog para organizar os posts?!

Famosas
fotografias ao estilo pinup.

Não aconselho a meterem-se com esta
Alice Goodwin... ela sabe boxe.

Shii - a consola Wii para mulheres

26 abril 2009

Película aderente

No dia combinado encontrávamo-nos à porta do cinema que exibia o filme escolhido muito limpinhos e perfumados como manda o manual da sedução e de mão dada mergulhávamos na sala ainda iluminada para o primeiro ritual em que ele retirava os óculos da respectiva caixinha e os ajeitava às orelhas com ambas as mãos.

Saíamos da sala em risinhos cúmplices a debulhar as primeiras impressões do filme e a correr para a saída para acalmar a minha necessidade de acender um cigarro e seguir para outras quatro paredes onde a película aderente fosse o seu corpo no meu. Despi-lo era o grande plano do espanto de uma pele macia à luz coada da tarde pelos cortinados e o suspense do momento em que as suas mãos apalpadeiras de nalgas se intrometeriam entre as minhas coxas percutindo cada milímetro de superfície alagadiça. Talvez as minhas mãos firmadas na cómoda a empinar-me lhe permitissem um melhor enquadramento da sequência em que as suas ancas imprimiam o andamento ronceiro.

O beijo quase sufocante dos seus lábios a desmaiarem nos meus era o prenúncio da última cena em que aproximava o cinzeiro e de uma assentada eu acendia dois cigarros espetando um na boca dele para retomar a crítica do filme que se eu fosse dada à escrita intitularia como um filme, uma foda.