23 junho 2009

tic tac tic tac

Méquié? Encontram a funda ou não encontram a funda?

«L'Erotisme ou le Mensonge de Freud» de Philippe Laporte

Este livro aborda o erotismo na sua ligação com a imundície (o "drama da porcaria").
Philippe Laporte questiona a teoria de Freud de que o verdadeiro problema da sexualidade humana seria o complexo de Édipo. Para Laporte, a verdadeira culpada é a nossa vergonha em relação à imundície. Chichi + cocó = sexo?
Porque é que, mesmo nas sociedades baseadas nos cultos da fertilidade, só se deva fazer amor à noite ou em segredo?
Philippe Laporte sugere uma explicação: por volta dos 4 anos de idade, aprendemos que os dejectos do nosso organismo são nocivos, que não devemos brincar com eles e que é necessário controlar os nossos esfíncteres. Este tabu das imundícies corporais parece ser comum a todas as culturas. E o autor faz uma ligação entre a "porcaria" e o desejo, usando o seguinte raciocínio: em crianças, aprendemos que as nádegas estão ligadas aos excrementos; o sexo à urina e ao esmegma. Ora, como podemos amar-nos a nós próprios quando aprendemos, desde tão novos, a rejeitar o que sai do nosso corpo? Para Laporte, só há uma maneira de ultrapassar esse desgosto e de cada pessoa fazer a reconciliação consigo mesma: o erotismo. "O erotismo é um trabalho de revalorização que permite ao ser humano satisfazer uma das suas exigências principais, a de se amar inteiramente".
Claramente, é preciso triunfar sobre a vergonha para sermos felizes no amor. É preciso vencermos os nossos medos, revalorizar essa parte da nossa anatomia que nós associámos à ideia de "sujidade". "No momento em que os tabus são transgredidos", explica Philippe Laporte, "a estimulação da região genital-anal é subitamente invadida por um imenso prazer táctil". Vitória! Podemos ser, enfim, de novo nós mesmos. O que talvez explique a razão de a sexualidade se acompanhar tão frequentemente de amor.
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Artigo completo e comentários no blog «Les 400 Culs» (em francês)

Passaralho

O Sudocu ofereceu-me este caralho alado (da família dos Penis Migratoris), com uma dedicatória: "Desse que te fode e sai voando...".
O Nelo é que não pode ver uma piça que fica logo enpertigàda:

"Queim mi dera eçe piçaralhu poisar nu nus méus rãmos...
E depois de neles achadus se achar em mim de novo voandu..."

Calendário Pirelli de 2010 é do audaz (no mínimo) Terry Richardson

Fotografado no estado da Baía, no Brasil com várias modelos, incluindo Miranda Kerr e Catherine McNeil.




22 junho 2009

SexEaToys

Sexo e comida - a mistura perfeita.



"Gastronomia e sexo são prazeres incontestáveis…
O designer francês
Charlie Nghiem resolveu misturar utensílios domésticos com o prazer sexual. Com desenhos e formas sugestivas para cada objecto, a arte de Charlie aumenta a excitação, o desejo e a criatividade. Tem formas elegantes que insinuam práticas, costumes e actos sexuais."

Play it again, Bill!



Mais um cartoon genial do Henrique Monteiro

baseado nesta notícia.

Amor de verão


Alexandre Affonso - nadaver.com

21 junho 2009

Almoço... digo, lanche de leitão e espumante na Mealhada

... com o pretexto de os autores verem o DiciOrdinário em papel pela primeira vez.


O dia começou à espera de um reboque (pudera, o Nelo esteve presente).

São Rosas - Raim, vocês vão comendo, que nós iremos ter convosco ao restaurante logo que chegue o reboque. Entretanto, vai fazendo uns desenhos na toalha para entreter os Charlie & Cia.
Raim - Não posso. As toalhas são de pano... e não trouxe a máquina de bordar!

"Com reboques Mondego, lanchar leitão é um aconchego"


Fomos os únicos no restaurante a lanchar leitão. Depois de 3,7 Kg de costelinhas, 5 garrafas de espumante e por aí fora (que ser ordinário não significa passar fome) estávamos uns ricos manjericos.



O Raim levou, para nos mostrar, os desenhos originais que ele fez...



... para o DiciOrdinário, para a «Lenda do Chico das Piças», para o blog «a funda São»...



... bem como os novos desenhos para o projecto que temos na manga, com o Charlie à cabeça (e que cabeça, meu Eros).



A Vera, simpática funcionária do «Nelson dos Leitões» e futura administradora (Nelson, dá-lhe um aumento que ela merece) com o até agora único exemplar do livro que tem as assinaturas dos três autores (o espumante e a conversa estavam tão bons que nos esquecemos de assinarmos os três mais exemplares).



Digam lá que o espumante não era bom!



Cada um de nós veio-se para casa com um manjerico oferecido pelo Raim, cada um com a sua quadra popular, num suporte... popular.

Espero que todos tenham regressado a casa sem... reboques. Excepto o Nelo, a quem faço votos para que tenha sido rebocado.
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Ao abrigo do direito de resposta mirandesa, o Falcão ode-nos:

"Ora ide-vos pró caralho
Canalha que fostes comer leitão
Melhor teriam no meu barraco
Enfiado verdasco cum salpicão

E num ficariam, bem lhes digo
Neste começar cum a pinga boa
Além de verdasco tenho tinto
e mais carnes a comer cum broa

Mas vós fosteis quais panísgas
Comer dessa coisa assada
Leitão posto na mesa às tiras
Cum o vinho lá da Bairrada.

Ora, ora cum caralho!
Estando éu aqui à beira
pudiam ter-me cunvidado
Cum catano, que galiqueira!"


O Vintesete nunca perdoa uma ao "bimbo do Norte":

"Ora e agora temos
o Bimbo todo amarfalhado
Queria ele ter bebido só meio
do que lá ficou despejado

Mas penso que o que o lixa mesmo
O que o chumba de verdade
é nã ter ficado com'ó Nelo
Com o cuzinho cheio de carne"


Ao abrigo do direito de resposta de bacalhau, ode o Nelo:

"Melhéres queça coiza ágora
De ter fama çeim porveito
Deicha-me co´us nervus de fora
Queru au menuz um pôuco de respêitu.

Perque temus u sinhor Falcona
Maizu Zeca, Vinteçete
A julgar ca na Mialhona
Aviaróm o Nelo num mete-mete

Pois fiqueim já todas çabendo
suas melhéres graganêras
Que ninguéim ashava a piça
depois de tanta Murganhêra

Beim ca Rosas se fez cabra
Mustrando o rabu e fio dental
Mas hera o Raim, o Paulo e o Xarle
que nam u incontravóm afinal.

Per iço melhéres çe foi purreiro
Çe foi coiza ca acabou tarde
çobrou pra mim çó u dezejo
de levar o cu sheio de carne."

Fuck You!

Colunas de som no máximo... e olhar atento aos efeitos especiais.
"Fuck you very much", Lily Allen!


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