24 junho 2009
I Festival Erótico Medieval. Vamos à Festa?
O I Festival Erótico Medieval irá decorrer de 9 a 12 de Julho, em Carvalhos (melhor nome não podia ser) em Vila Nova de Gaia. Esta é uma iniciativa do The Lingerie Restaurant, um dos restaurantes eróticos em Portugal.
O Festival Erótico Medieval é a ocasião excelente para participar num evento que expressa a liberdade através da sexualidade com um ambiente Medieval, tendo como objectivo a satisfação dos visitantes.
O evento, que se dirige somente a homens e mulheres com mais de 18 anos, estará dividido em quatro áreas distintas: a Área de Espectáculos, com três palcos onde se poderá assistir a shows de striptease, lésbicos e de transformismo; o Picadeiro, onde decorrerão torneios a cavalo, luta na lama e luta de gladiadores; a Área Mercantil, que será animada pelo corrupio dos mercadores e pelo murmurinho dos artesãos a trabalhar ao vivo; e a Área Gastronómica, onde não faltarão o porco no espeto, o pão rústico, a sangria, os doces, as compotas e o mel.
Objectivos:
1. Promover e divulgar novos conceitos de erotismo aliados a época medieval;
2. Informar, divertir e sensibilizar os visitantes;
3. Apresentar, num só espaço, a fusão da arte erótica medieval e contemporânea;
4. Estimular e divulgar a arte erótica em todas as suas vertentes;
5. Fazer com que o Festival Erótico Medieval se torne num evento de referência único na Europa;
7. Ser um ponto de encontro para a indústria dos sectores Erótico e Medieval.
O I Festival Erótico Medieval será ainda alegrado pelos pregões dos almocreves e dos jograis, pela melodia dos trovadores, pela vivacidade dos saltimbancos, malabaristas e cuspidores de fogo e pelas inesperadas lutas de varapaus.
Com uma pitada de erotismo, este Festival Medieval decorrerá de quinta-feira a sábado, das 16:00 às 02:00, e no domingo encerrará às 22:00.
O preço dos bilhetes varia entre os 15€ (singles), os 20€ (casal) e os 30€ (passe de três dias).
Vamos, vamos, vamos...
23 junho 2009
«L'Erotisme ou le Mensonge de Freud» de Philippe Laporte
Este livro aborda o erotismo na sua ligação com a imundície (o "drama da porcaria").
Philippe Laporte questiona a teoria de Freud de que o verdadeiro problema da sexualidade humana seria o complexo de Édipo. Para Laporte, a verdadeira culpada é a nossa vergonha em relação à imundície. Chichi + cocó = sexo?
Porque é que, mesmo nas sociedades baseadas nos cultos da fertilidade, só se deva fazer amor à noite ou em segredo?
Philippe Laporte sugere uma explicação: por volta dos 4 anos de idade, aprendemos que os dejectos do nosso organismo são nocivos, que não devemos brincar com eles e que é necessário controlar os nossos esfíncteres. Este tabu das imundícies corporais parece ser comum a todas as culturas. E o autor faz uma ligação entre a "porcaria" e o desejo, usando o seguinte raciocínio: em crianças, aprendemos que as nádegas estão ligadas aos excrementos; o sexo à urina e ao esmegma. Ora, como podemos amar-nos a nós próprios quando aprendemos, desde tão novos, a rejeitar o que sai do nosso corpo? Para Laporte, só há uma maneira de ultrapassar esse desgosto e de cada pessoa fazer a reconciliação consigo mesma: o erotismo. "O erotismo é um trabalho de revalorização que permite ao ser humano satisfazer uma das suas exigências principais, a de se amar inteiramente".
Claramente, é preciso triunfar sobre a vergonha para sermos felizes no amor. É preciso vencermos os nossos medos, revalorizar essa parte da nossa anatomia que nós associámos à ideia de "sujidade". "No momento em que os tabus são transgredidos", explica Philippe Laporte, "a estimulação da região genital-anal é subitamente invadida por um imenso prazer táctil". Vitória! Podemos ser, enfim, de novo nós mesmos. O que talvez explique a razão de a sexualidade se acompanhar tão frequentemente de amor.
_______________
Artigo completo e comentários no blog «Les 400 Culs» (em francês)
Philippe Laporte questiona a teoria de Freud de que o verdadeiro problema da sexualidade humana seria o complexo de Édipo. Para Laporte, a verdadeira culpada é a nossa vergonha em relação à imundície. Chichi + cocó = sexo?
Porque é que, mesmo nas sociedades baseadas nos cultos da fertilidade, só se deva fazer amor à noite ou em segredo?
Philippe Laporte sugere uma explicação: por volta dos 4 anos de idade, aprendemos que os dejectos do nosso organismo são nocivos, que não devemos brincar com eles e que é necessário controlar os nossos esfíncteres. Este tabu das imundícies corporais parece ser comum a todas as culturas. E o autor faz uma ligação entre a "porcaria" e o desejo, usando o seguinte raciocínio: em crianças, aprendemos que as nádegas estão ligadas aos excrementos; o sexo à urina e ao esmegma. Ora, como podemos amar-nos a nós próprios quando aprendemos, desde tão novos, a rejeitar o que sai do nosso corpo? Para Laporte, só há uma maneira de ultrapassar esse desgosto e de cada pessoa fazer a reconciliação consigo mesma: o erotismo. "O erotismo é um trabalho de revalorização que permite ao ser humano satisfazer uma das suas exigências principais, a de se amar inteiramente".
Claramente, é preciso triunfar sobre a vergonha para sermos felizes no amor. É preciso vencermos os nossos medos, revalorizar essa parte da nossa anatomia que nós associámos à ideia de "sujidade". "No momento em que os tabus são transgredidos", explica Philippe Laporte, "a estimulação da região genital-anal é subitamente invadida por um imenso prazer táctil". Vitória! Podemos ser, enfim, de novo nós mesmos. O que talvez explique a razão de a sexualidade se acompanhar tão frequentemente de amor.
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Artigo completo e comentários no blog «Les 400 Culs» (em francês)
Passaralho
O Sudocu ofereceu-me este caralho alado (da família dos Penis Migratoris), com uma dedicatória: "Desse que te fode e sai voando...".
O Nelo é que não pode ver uma piça que fica logo enpertigàda:
"Queim mi dera eçe piçaralhu poisar nu nus méus rãmos...
E depois de neles achadus se achar em mim de novo voandu..."
O Nelo é que não pode ver uma piça que fica logo enpertigàda:
E depois de neles achadus se achar em mim de novo voandu..."
Calendário Pirelli de 2010 é do audaz (no mínimo) Terry Richardson
22 junho 2009
SexEaToys
Sexo e comida - a mistura perfeita.
"Gastronomia e sexo são prazeres incontestáveis…
O designer francês Charlie Nghiem resolveu misturar utensílios domésticos com o prazer sexual. Com desenhos e formas sugestivas para cada objecto, a arte de Charlie aumenta a excitação, o desejo e a criatividade. Tem formas elegantes que insinuam práticas, costumes e actos sexuais."
21 junho 2009
Almoço... digo, lanche de leitão e espumante na Mealhada
... com o pretexto de os autores verem o DiciOrdinário em papel pela primeira vez.
O dia começou à espera de um reboque (pudera, o Nelo esteve presente).
São Rosas - Raim, vocês vão comendo, que nós iremos ter convosco ao restaurante logo que chegue o reboque. Entretanto, vai fazendo uns desenhos na toalha para entreter os Charlie & Cia.
Raim - Não posso. As toalhas são de pano... e não trouxe a máquina de bordar!
"Com reboques Mondego, lanchar leitão é um aconchego"
Fomos os únicos no restaurante a lanchar leitão. Depois de 3,7 Kg de costelinhas, 5 garrafas de espumante e por aí fora (que ser ordinário não significa passar fome) estávamos uns ricos manjericos.
O Raim levou, para nos mostrar, os desenhos originais que ele fez...
... para o DiciOrdinário, para a «Lenda do Chico das Piças», para o blog «a funda São»...
... bem como os novos desenhos para o projecto que temos na manga, com o Charlie à cabeça (e que cabeça, meu Eros).
A Vera, simpática funcionária do «Nelson dos Leitões» e futura administradora (Nelson, dá-lhe um aumento que ela merece) com o até agora único exemplar do livro que tem as assinaturas dos três autores (o espumante e a conversa estavam tão bons que nos esquecemos de assinarmos os três mais exemplares).
Digam lá que o espumante não era bom!
Cada um de nós veio-se para casa com um manjerico oferecido pelo Raim, cada um com a sua quadra popular, num suporte... popular.
Espero que todos tenham regressado a casa sem... reboques. Excepto o Nelo, a quem faço votos para que tenha sido rebocado.
_________________________
Ao abrigo do direito de resposta mirandesa, o Falcão ode-nos:
"Ora ide-vos pró caralho
Canalha que fostes comer leitão
Melhor teriam no meu barraco
Enfiado verdasco cum salpicão
E num ficariam, bem lhes digo
Neste começar cum a pinga boa
Além de verdasco tenho tinto
e mais carnes a comer cum broa
Mas vós fosteis quais panísgas
Comer dessa coisa assada
Leitão posto na mesa às tiras
Cum o vinho lá da Bairrada.
Ora, ora cum caralho!
Estando éu aqui à beira
pudiam ter-me cunvidado
Cum catano, que galiqueira!"
O Vintesete nunca perdoa uma ao "bimbo do Norte":
"Ora e agora temos
o Bimbo todo amarfalhado
Queria ele ter bebido só meio
do que lá ficou despejado
Mas penso que o que o lixa mesmo
O que o chumba de verdade
é nã ter ficado com'ó Nelo
Com o cuzinho cheio de carne"
Ao abrigo do direito de resposta de bacalhau, ode o Nelo:
"Melhéres queça coiza ágora
De ter fama çeim porveito
Deicha-me co´us nervus de fora
Queru au menuz um pôuco de respêitu.
Perque temus u sinhor Falcona
Maizu Zeca, Vinteçete
A julgar ca na Mialhona
Aviaróm o Nelo num mete-mete
Pois fiqueim já todas çabendo
suas melhéres graganêras
Que ninguéim ashava a piça
depois de tanta Murganhêra
Beim ca Rosas se fez cabra
Mustrando o rabu e fio dental
Mas hera o Raim, o Paulo e o Xarle
que nam u incontravóm afinal.
Per iço melhéres çe foi purreiro
Çe foi coiza ca acabou tarde
çobrou pra mim çó u dezejo
de levar o cu sheio de carne."
O dia começou à espera de um reboque (pudera, o Nelo esteve presente).
São Rosas - Raim, vocês vão comendo, que nós iremos ter convosco ao restaurante logo que chegue o reboque. Entretanto, vai fazendo uns desenhos na toalha para entreter os Charlie & Cia.
Raim - Não posso. As toalhas são de pano... e não trouxe a máquina de bordar!
Fomos os únicos no restaurante a lanchar leitão. Depois de 3,7 Kg de costelinhas, 5 garrafas de espumante e por aí fora (que ser ordinário não significa passar fome) estávamos uns ricos manjericos.
O Raim levou, para nos mostrar, os desenhos originais que ele fez...
... para o DiciOrdinário, para a «Lenda do Chico das Piças», para o blog «a funda São»...
... bem como os novos desenhos para o projecto que temos na manga, com o Charlie à cabeça (e que cabeça, meu Eros).
A Vera, simpática funcionária do «Nelson dos Leitões» e futura administradora (Nelson, dá-lhe um aumento que ela merece) com o até agora único exemplar do livro que tem as assinaturas dos três autores (o espumante e a conversa estavam tão bons que nos esquecemos de assinarmos os três mais exemplares).
Digam lá que o espumante não era bom!
Cada um de nós veio-se para casa com um manjerico oferecido pelo Raim, cada um com a sua quadra popular, num suporte... popular.
Espero que todos tenham regressado a casa sem... reboques. Excepto o Nelo, a quem faço votos para que tenha sido rebocado.
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Ao abrigo do direito de resposta mirandesa, o Falcão ode-nos:
"Ora ide-vos pró caralho
Canalha que fostes comer leitão
Melhor teriam no meu barraco
Enfiado verdasco cum salpicão
E num ficariam, bem lhes digo
Neste começar cum a pinga boa
Além de verdasco tenho tinto
e mais carnes a comer cum broa
Mas vós fosteis quais panísgas
Comer dessa coisa assada
Leitão posto na mesa às tiras
Cum o vinho lá da Bairrada.
Ora, ora cum caralho!
Estando éu aqui à beira
pudiam ter-me cunvidado
Cum catano, que galiqueira!"
O Vintesete nunca perdoa uma ao "bimbo do Norte":
"Ora e agora temos
o Bimbo todo amarfalhado
Queria ele ter bebido só meio
do que lá ficou despejado
Mas penso que o que o lixa mesmo
O que o chumba de verdade
é nã ter ficado com'ó Nelo
Com o cuzinho cheio de carne"
Ao abrigo do direito de resposta de bacalhau, ode o Nelo:
"Melhéres queça coiza ágora
De ter fama çeim porveito
Deicha-me co´us nervus de fora
Queru au menuz um pôuco de respêitu.
Perque temus u sinhor Falcona
Maizu Zeca, Vinteçete
A julgar ca na Mialhona
Aviaróm o Nelo num mete-mete
Pois fiqueim já todas çabendo
suas melhéres graganêras
Que ninguéim ashava a piça
depois de tanta Murganhêra
Beim ca Rosas se fez cabra
Mustrando o rabu e fio dental
Mas hera o Raim, o Paulo e o Xarle
que nam u incontravóm afinal.
Per iço melhéres çe foi purreiro
Çe foi coiza ca acabou tarde
çobrou pra mim çó u dezejo
de levar o cu sheio de carne."
Fuck You!
Colunas de som no máximo... e olhar atento aos efeitos especiais.
"Fuck you very much", Lily Allen!
"Fuck you very much", Lily Allen!
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