04 julho 2009
Immersion: Porn by Robbie Cooper: Expressões que nos denunciam..
Robbie Cooper, fotojornalista americano, tem feito vários trabalhos com o objectivo de mostrar a influência que as imagens têm sobre nós.
Depois de um trabalho fantástico, em que filmou jovens a assistir a filmes e jogos com conteúdo violento, Robbie filmou agora diversas pessoas enquanto assistiam a filmes com conteúdo pornográfico e gravou o seu discurso verbal, enquanto descreviam as suas preferências na pornografia. E mostrou a linguagem não verbal através das expressões enquanto assistiam aos filmes ou enquanto falavam da temática.
Alguns estudos já revelaram a importância que a imagem tem no nosso comportamento.
Se nunca imaginou a sua cara enquanto assiste a um filme pornográfico, pois cá fica uma amostra possível...
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Diz a malta:
Vintesete: "É por isso mesmo que cá o jói apaga a luz quando leva um dvd desses para casa. A mim nã há cá quem me apanhe de boca aberta... Agora cá..."
OrCa: "Bem... os entrevistados são muito interactivos. Pelo que se apercebe, toda a malta interpreta o seu próprio solo, enquanto assiste às cenas. Não sei se isto funciona, por exemplo, num filme de aventuras, com violência e tal, por exemplo. É que um gajo havia de chegar ao fim da sessão todo cheio de nódoas negras dos chutos e pontapés, facadas e outros salsifrés infligidos a si próprio, o que estragaria algum efeito do filme... digo eu..."
Paula Raposo: "Eu cá para mim ficamos todos com umas caras horríveis!"
lady buguita: "As coisas que a gente aprende aqui!"
São Rosas: "Visto assim é de facto esquisito. Mas frente a frente... sendo dois a fazerem estas mesmas «caretas», já acho uma delícia..."
O produto de ajuda para as mulheres de... peso
Felizmente eu não preciso...
03 julho 2009
É hoje!
Eleições na Freguesia, parte I
Ó cum filhas da puta.
Cumo ides? Benhe, agora que estou a sós cunvosco vou dizer-lhes o que me vai nei alma.
Aqui na minha parvalheira ande tudo fodido, mais o caralho.
E perguntais vós: Falcão? Porque anda tudo fodido na tua Freguesia?
Vá que já lhes respondo, cum milhão de caralhos que me refodam, que cum a puta da cunversa cum vós, dei agora um raspão cum a navalha num dedo quande estava a cortar um bocado de enchido pra mandar abaixo com o belo verdasco, mas num é por isso que ande tudo fodido aqui na Freguesia. Esperai! Ora foda-se que já fiz sangue mais a puta que me há-de parir e à puta da navalha mais o caralho! Cumo ia dizendo... Foda-se que isto dói!...
Mas cumo ia dizendo. Nãoe! Num é por isso... Cumo sabeis, sou o Presidente aqui da Junta de Freguesia da Santa Inácia do Vale da Penha Maior de Cima desde há atrasado. Fui sempre reeleito pelo porque sou um home cum a rijeza dum homem no Norte, e o povo sabe que ninguenhe me faz a ninho atrás da orelha, nem o caralho!
Mas agora veio um murcão, cum filha da puta que nunca soube desse caralho nem mais gordo nem mais magro, cum uma cunversa do caralho a fazer cismar o povo. Que num sei o quê nem mais quantos, que num tem arruamentos feitos, que a igreja num está arranjada, que ia fazer um palco fixo para os arraiais e festas do povo, e um jardim e internet sem fios grátis para a freguesia mais isto e mais num sei quantos.
Ora num é isto do caralho? Num é dum home ficar fodido?
Quer-se dizer: arruamentos estão feitos há muito e só se forem as traseiras das casas onde a canalha tem os barracos e que dão para o pinhal. O palco quande faz falta vêm os homes montar e desmontar para num ocupar o adro, e quanto à igreja que a pinte o Padre, esse filha da puta do caralho que me ande a foder cum as cunversas que ele me chega em privado por causa de eu andar a comer o pito à filha do Toino.
Mas o que me deixa mais fodido é a cunversa desse murcão quande diz num sei o quê do jardim. Ora foda-se que a Freguesia fica dentro da mata e é jardim por todo o lado, com grande filha da puta. E para que quer o Tio Balbino da Horta dos Tomazes a internet se o caralho nem computador tem e nem ler sabe? E os outros? Se num fosse eu ter na Junta um computador aqui para o serviço, nunca eles teriam visto nem ouvisto falar disto.
E o povo, que vai cum duas letras ande todo a falar baixinho e calam-se quande lhes passo à porta. Ora cum grandes filhas da puta! Mas esperai que já os vou quilhar, mas ao caralho desse murcão.
Esperai, cum catano! A mim nenhum filho da puta me faz o ninho atrás da orelha. Manuel Falcão o rei das Bouças num me chame. Cum milhão de caralhos que...
Cumo? Ah cachopa... meu tesouro... meu ainjo!
Ora murcões... ehe... benhe... Esperai que já volto que a filha do Toino está ali no sofá e cumo sabeis, quando há pito é para ser comido, e um home que perde o tempo cum o dito escrito, é certo e sabido que ao final sai fodido.
Ora tomai...
02 julho 2009
Momento
Ela sempre apreciara todo o processo de despir e ser despida. Aliás, discordava até da distinção habitualmente feita entre preliminares e finalmentes. Tudo era sexo... para quê hierarquizar? Mas havia um detalhe, em particular, que lhe merecia uma especial atenção. O desapertar do cinto... Tudo o resto podia estar à mercê da insanidade do momento, mas quando chegava aquela altura... algo nela voltava a si. Como uma última vinda à tona para respirar, antes do mergulho mais profundo. Era sempre deliberado e planeado. Podia ser feito de forma suave ou agressiva. Podia ser a meio de um beijo ou podia olhá-lo nos olhos. Podia ser quase imperceptível ou podia fazê-lo estremecer com um movimento vigoroso. Mas era sempre um momento dela. Partilhado, oferecido, esperado.
O «DiciOrdinário» citado no jornal Made in Viseu
Recorte do início do artigo
Diz o sô Director Herculanito no 4º parágrafo:
"Podem os meus atentos Leitores pensar que isto é um sacrilégio da minha parte mas, como diz o novo livro de ‘a funda São’ (vai sair a 3 de Julho), “Sacrilégio é um pecado cometido pelo sacristão de um colégio”."
Quem quer comprar o livro com uma dedicatória personalizada, basta encomendá-lo aqui.