Comprada na Beate Uhse (conhecem a senhora e o negócio dela, Noé?)
16 novembro 2009
15 novembro 2009
Os andaralos do 12º Encontra-a-Funda
Durante um dia, fomos...
... andarilhos, porque andámos muito. Mas foi pela cidade das malandrices, por isso fomos...
... andaralhos. Só que pelas Caldas, por estes dias, não se fala em caralhos e sim em falos, por isso fomos...
... andaralos!
Foi um dia tão entesante (sim, sim, eu disse interessante) que no fim até cheguei ao carro toda molhadinha... talvez porque estava a chover.
Tantos momentos bons... tão bom estar convosco... que seria preciso um blog inteiro só para falar de tudo o que se passou neste 12º Encontra-a-Funda.
Só mesmo o OrCa consegue resumir tudo tão bem.
A Ana Andrade também faz um belo resumo do dia, apesar das suas Câimbras Mentais (o ombro direito dela é que deve estar uma lástima, com aquele saco onde ela traz a vida dela toda). Mesmo com o ombro esnocado (adoro esta palavra e há tanto tempo que não a usava), a Ana gravou primorosamente o Blues conimbricense, traçado de brasuca.
E o Rafaelito-Alérgico-a-Maçapão, que está um espiçalista em reportagens, também fez um excelente trabalho, que até tem uma segunda parte.
Por isso sugiro que vejam por esses lados um poucochinho do tanto (mas tanto) que por lá se passou. Aqui, deixo-vos uma selecção de algumas outras imagens:
Esta escultura do ceramista Vítor Alves foi a minha preferida entre todas. Ficava tão bem na minha colecção...
A mesma peça... digo, piça vista a fazer o pino.
O OrCa e o Rafael marcaram a nossa presença no livro das mesmas, na exposição do Caldas Shopping.
O Paulo Moura, confrade do Príapo, à conversa com o ceramista e confrade Vítor Lopes e com o artista José Pires (sempre discreto, lá ao fundo), na Casa dos Barcos. Ao Vítor só faltava um cordel pendurado por baixo do avental...
À porta do posto de turismo, uma bicicleta do município das Caldas, comprovando que o erotismo pode encontrar-se em todo o lado... até num selim.
A dedicatória para o diciOrdinário do OrCa tinha que ser especial... e teve um desenho do mestre Raim, além de dedicatórias da Gotinha e da São Rosas.
O momento mais assustador da noite, quando irrompeu pela sala o monstro narigudo do WC. E quando soprava o nariz levantava!
O Pedro Laranjeira e a cabaça que o Katano trouxe de Caria, oferecida pelo Jorge para a minha colecção. Tenho que lhe pedir que me diga de novo os nomes da terra de onde veio esta obra de arte e da raínha que se apaixonou pelas hortas dessa aldeia. Ah! O Pedro Laranjeira é o da direita.
Há quanto tempo que não me liam um conto para adormecer...
Espero que todos tenham tido um bom regresso a vossas casas.
À malta que foi e à que não pôde ir, até à próxima!
... andarilhos, porque andámos muito. Mas foi pela cidade das malandrices, por isso fomos...
... andaralhos. Só que pelas Caldas, por estes dias, não se fala em caralhos e sim em falos, por isso fomos...
... andaralos!
Foi um dia tão entesante (sim, sim, eu disse interessante) que no fim até cheguei ao carro toda molhadinha... talvez porque estava a chover.
Tantos momentos bons... tão bom estar convosco... que seria preciso um blog inteiro só para falar de tudo o que se passou neste 12º Encontra-a-Funda.
Só mesmo o OrCa consegue resumir tudo tão bem.
A Ana Andrade também faz um belo resumo do dia, apesar das suas Câimbras Mentais (o ombro direito dela é que deve estar uma lástima, com aquele saco onde ela traz a vida dela toda). Mesmo com o ombro esnocado (adoro esta palavra e há tanto tempo que não a usava), a Ana gravou primorosamente o Blues conimbricense, traçado de brasuca.
E o Rafaelito-Alérgico-a-Maçapão, que está um espiçalista em reportagens, também fez um excelente trabalho, que até tem uma segunda parte.
Por isso sugiro que vejam por esses lados um poucochinho do tanto (mas tanto) que por lá se passou. Aqui, deixo-vos uma selecção de algumas outras imagens:
Esta escultura do ceramista Vítor Alves foi a minha preferida entre todas. Ficava tão bem na minha colecção...
A mesma peça... digo, piça vista a fazer o pino.
O OrCa e o Rafael marcaram a nossa presença no livro das mesmas, na exposição do Caldas Shopping.
O Paulo Moura, confrade do Príapo, à conversa com o ceramista e confrade Vítor Lopes e com o artista José Pires (sempre discreto, lá ao fundo), na Casa dos Barcos. Ao Vítor só faltava um cordel pendurado por baixo do avental...
À porta do posto de turismo, uma bicicleta do município das Caldas, comprovando que o erotismo pode encontrar-se em todo o lado... até num selim.
A dedicatória para o diciOrdinário do OrCa tinha que ser especial... e teve um desenho do mestre Raim, além de dedicatórias da Gotinha e da São Rosas.
O momento mais assustador da noite, quando irrompeu pela sala o monstro narigudo do WC. E quando soprava o nariz levantava!
O Pedro Laranjeira e a cabaça que o Katano trouxe de Caria, oferecida pelo Jorge para a minha colecção. Tenho que lhe pedir que me diga de novo os nomes da terra de onde veio esta obra de arte e da raínha que se apaixonou pelas hortas dessa aldeia. Ah! O Pedro Laranjeira é o da direita.
Há quanto tempo que não me liam um conto para adormecer...
Espero que todos tenham tido um bom regresso a vossas casas.
À malta que foi e à que não pôde ir, até à próxima!
Lucid Dream Vibrator
Na noite de 14 de Novembro foi sorteado no 12º Encontro d’A Funda São este vibrador.
Fui a feliz contemplada e comprometi-me a fazer um relatório sobre o mesmo.
Quatro velocidades, optei pela 4ª. Mais vibrante.
Digo que o orgasmo é muito mais rápido do que com os dedos e de que tem a indiscutível vantagem de não se ter ninguém a fazer perguntas ou a exigir uma alta performance.
Aí reside todo o mistério deste dream nº 18 e, tal como anunciado na embalagem, «the dream is surreal»!
Uma experiência a não perder por quem nunca experimentou e a repetir até à exaustão por quem já experimentou… ainda não posso é falar sobre a duração das duas pilhas AA, mas oportunamente fá-lo-ei.
Além desta inesquecível surpresa de um final de noite excelente, foi-me oferecido pelo Car(v)alho um Oral Joy com sabor tropical, o qual irei experimentar logo que se apresente o candidato certo que queira ser levado até às nuvens…
Paula Raposo
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Esta foi uma das muitas prendinhas deste ano da Erosfarma, que desde sempre apoia os Encontra-a-Funda.
Colapso
Esse olhar, estrada de língua para a boca do Inferno. Virei o rosto, em colapso, mas já estava atravessada na tua garganta. Fechei as pernas, apertadas, mas espreitava-me o desejo no peito aberto, em traição, ofegava por mim, pela libertação da besta despudorada que acorrentei. Não ficaria impune, agora sabia-o bem. Tranquilamente, taciturno, penduravas o casaco...
Vinho Novo
"Deus, pátria e família", declarou o maneta, empertigando-se.
"O quê?!", indagou o coxo, pousando o copo.
"Ateu, livre e libertino", replicou prontamente o marreco, batendo com as palmas das mãos na mesa encardida.
"E gajas?" indagou o coxo, farto de discussões movidas a álcool, limpando os beiços arroxeados do martelado vinho novo. "Vamos mas é embora, que vocês não dão uma para a caixa e daqui a bocado a Palmira já não nos deixa entrar!"
"Isso é que não pode ser", enxofrou-se o maneta, levantando-se e emborcando o resto do copo.
"Nem pensar!", concordou o marreco, depois de, já de pé, beber o resto do vinho. "Vamos mas é embora que se não aparecemos as gajas ficam todas tristes!"
O coxo riu, levantou-se e caiu.
"O quê?!", indagou o coxo, pousando o copo.
"Ateu, livre e libertino", replicou prontamente o marreco, batendo com as palmas das mãos na mesa encardida.
"E gajas?" indagou o coxo, farto de discussões movidas a álcool, limpando os beiços arroxeados do martelado vinho novo. "Vamos mas é embora, que vocês não dão uma para a caixa e daqui a bocado a Palmira já não nos deixa entrar!"
"Isso é que não pode ser", enxofrou-se o maneta, levantando-se e emborcando o resto do copo.
"Nem pensar!", concordou o marreco, depois de, já de pé, beber o resto do vinho. "Vamos mas é embora que se não aparecemos as gajas ficam todas tristes!"
O coxo riu, levantou-se e caiu.
A apanha da fruta
Já tinha na minha colecção duas peças do mesmo tipo. Mas não resisti a comprar mais esta travessa (nome muito bem escolhido para esta senhora da fruta, pela travessura de quem a criou).
A parte da frente...
... e a parte traseira
A parte da frente...
... e a parte traseira
14 novembro 2009
Porno na padaria. Isto quando começa...
O quarto
Um quarto arranjado à pressa
Entre o comprar o jornal
E ir ao café
De fugida
Uma desculpa mal amanhada
E o contínuo fechar de olhos
Da legítima e amantíssima
Assim se fazem as manhãs
Porque sempre se fazem tarde
As tardes
Em que depressa
Te desfazes em desculpas
-Afinal não pode ser
Só contratempos
Que chatice
E eu a ver…
O quarto sempre adiado!
Foto e poesia de Paula Raposo
Pink Ribbon Magazine - Duas namoradas
Pink Ribbon Magazine - Two Girlfriends (English VO) - (2009) :30 (The Netherlands)
"Sãozita, permite-me falar a sério desta vez: Aqui há uns anos, por mero acaso, detectei um carocinho no seio direito. Entrei em pânico (como se pode imaginar) e, no dia seguinte, fui ao médico. Exames feitos, não era nada de preocupante. Mas... a partir daí, nunca mais deixei de fazer o rastreio ao cancro da mama pelo menos uma vez por ano. É importante, e nunca demais, salientar o valor da vigilância quanto a esta doença - senhoras, vigiem, façam rastreios, pintem a manta com o vosso médico para o obrigar a passar as requisições para todos os exames necessários. Acreditem, vale mesmo a pena!
(Prontes, acabei. Já posso descer da minha caixita de sabão e dar a vez a outro...)
Euzinha"
"O cancro da mama - embora não seja exclusivo das mulheres - é possivelmente o que mais aflige o universo feminino, prioritariamente pelo facto da carga simbólica que o peito, no universo dos valores, representa.
Verdade deva ser dita que o cancro do peito tem sido profundamente estudado nos últimos anos e em grande parte pelas portas que a evolução do conhecimento da genética abriu a todos os campos da medicina.
Sabido é hoje que o cancro da mama surge não isoladamente mas como corolário duma sequência de mais de trinta mutações. Dito isto, é agora - em tese - muito mais fácil despistar desde muito cedo e, a partir das primeiras mutações, a evolução previsível do historial do indivíduo em questão e tomar as medidas pertinentes, muito antes das micro radiografias que apenas atestam uma situação já espoletada.
Charlie"
13 novembro 2009
os malefícios do tabaco
Sempre fui muito fraco na hora de fumar o cigarro pós-sexo. Presumo que tal se deva ao facto de não fumar. Essa assincronia social sempre me deixou algo inferiorizado em tais cruciais momentos. E o caso não é para menos se imaginarmos a cena: a busca patética de um isqueiro não existente, o tactear titubeante pelo maço de cigarros não presente, tudo isto num momento de suposta glorificação e segurança en si mesmo, são momentos de um constrangimento avassalador quando temos sobre nós assestado um olhar tranquilamente avaliador e apenas é remível através do acto singelo de nos virarmos para esse olhar e começarmos tudo de novo... uma vez mais, até chegarmos àquele momento de constrangimento e começarmos tudo de novo... até chegarmos, afinal, àquele momento de constrangimento e começarmos tudo de novo... até chegarmos, ainda uma outra vez, àquele momento de constrangimento e começarmos tudo de novo... até chegarmos, irremediavelmente, àquele momento de constrangimento e começarmos tudo de novo... até chegarmos, inevitavelmente, àquele momento de constrangimento e começarmos tudo de novo... até...
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