17 novembro 2009

Não há paralisia que resista

Há quem ache que os catálogos de utilidades que de vez em quando nos chegavam via CTT perderam parte da sua mística própria a partir do momento em que deixaram de conter referências aos massajadores faciais (com película anti-golpe). Aliás, o rosto de felicidade da senhora que ilustrava o artigo portando um massajador na sua mão era tão contagiante que só de olhar para a foto era impossível não sentir um pouco daquela satisfação. O que é certo é que os massajadores a dada altura pura e simplesmente desapareceram para parte incerta.
No entanto, o Lisboa Insólita numa das suas muitas incursões saboreando a cidade capital em toda a sua diversidade deu de caras com um expositor de massajadores que agora têm aplicação na recuperação de casos de paralisia facial.
Dizem contudo as más línguas que, para objectos de recuperação de casos de paralisia facial, está ainda por explicar o porquê de uma certa tendência para um sorriso constantemente fixado no rosto das suas proprietárias...


Simão, o nómada


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oglaf.com

16 novembro 2009

Mensagem recebida da Gengibre Lilás:




"Car@s

É já esta semana que se realizam dois eventos sobre temáticas de sexualidade e género, sob a óptica dos movimentos sociais. Ambos são de entrada gratuita e uma ocasião rara para se reflectir, partilhar e aprender sobre estas questões na cidade de Coimbra, com investigadoras/es, deputados/as e activistas de várias gerações...
Segue abaixo informação, a ser divulgada junto de eventuais interessados/as. Gostaria muito de vos ver por lá!
Um abraço,
Cristina"
******************

1 - Esta Quarta-feira, 18 Novembro 2009, 17:00, na Sala de Seminários do CES. Colóquio sobre "Activismo e cidadania sexual: impactos políticos, jurídicos e sociais do activismo LGBT português", com Ana Cristina Santos, e comentários de António Fernando Cascais e Nuno Carneiro. Mais informações em http://www.ces.uc.pt/extensao/jcs/jcs5_conf2.php e no cartaz em anexo.

2 - Seminário "Para Além do Arco-Íris: Activismos LGBT e Feminista nos 40 anos de Stonewall", organizado pela UMAR e Não Te Prives.
A realizar-se na Sexta, 20 de Novembro, no Instituto Português da Juventude, em Coimbra, este seminário visa comemorar os 40 anos da revolta de Stonewall e promover uma reflexão crítica dos activismos LGBT e feminista, reflexão esta construída a partir de vozes vindas da academia e do activismo, contribuindo para repensar o futuro destas duas áreas de acção colectiva. Em anexo encontram o folheto para divulgação.
A entrada é gratuita mas é necessária inscrição para o email semarcoiris@gmail.com até dia 17 de Novembro, uma vez que os lugares são limitados!
Mais informações sobre o Programa completo em www.naoteprives.org.

Data: 20 de Novembro
Local: Sala Polivalente do IPJ, em Coimbra

Programa

Mesa 1: Cidadania, Democracia e Direitos LGBT
10.30h-12.30h

Mesa 2: Stonewall no feminino: feminismos e movimentos LGBT
14h-16h

16h - Vídeo da campanha Feministiza-te

Mesa 3: Entre o “Eu” e o “Nós” - Experiências dos Activismos LGBT e Feminista
16.15h - 18.30h

Uma surpresa do caralho

Descobri este grupo... e gostei.


«O algodão não engana»

Dizem eles:
O Algodão não engana, porque mostra uma verdade que desafia os limites do real, suja e pouco confortável. Os textos são genuinamente indecorosos e a música, muitas vezes feita e gravada às três pancadas num quarto, também poderá ser considerada demasiado prosaica, e ainda bem, porque a ideia é mesmo essa. Alguns perguntarão: O “Algodão” é xunga? É pois. Como o caralho.

Podes descarregar todas as músicas da área de download. E na área de textos tens as letras. Como este, d'O Princípio de Uma Boa Queca:
“Não te preocupes… sou muito boa naquilo que faço”, disse Cátia numa voz dengosa mas segura, desapertando o fecho das calças devagar, firmemente, enquanto o olhar dele não descolava das últimas quatro linhas de coca intactas no cd de DAFT PUNK em cima da mesa da sala (...)

Carteirinha para ir ao salão de chá

Comprada na Beate Uhse (conhecem a senhora e o negócio dela, Noé?)

Crise no casamento


Alexandre Affonso - nadaver.com

15 novembro 2009

Os andaralos do 12º Encontra-a-Funda

Durante um dia, fomos...
... andarilhos, porque andámos muito. Mas foi pela cidade das malandrices, por isso fomos...
... andaralhos. Só que pelas Caldas, por estes dias, não se fala em caralhos e sim em falos, por isso fomos...
... andaralos!

Foi um dia tão entesante (sim, sim, eu disse interessante) que no fim até cheguei ao carro toda molhadinha... talvez porque estava a chover.
Tantos momentos bons... tão bom estar convosco... que seria preciso um blog inteiro só para falar de tudo o que se passou neste 12º Encontra-a-Funda.
Só mesmo o OrCa consegue resumir tudo tão bem.
A Ana Andrade também faz um belo resumo do dia, apesar das suas Câimbras Mentais (o ombro direito dela é que deve estar uma lástima, com aquele saco onde ela traz a vida dela toda). Mesmo com o ombro esnocado (adoro esta palavra e há tanto tempo que não a usava), a Ana gravou primorosamente o Blues conimbricense, traçado de brasuca.
E o Rafaelito-Alérgico-a-Maçapão, que está um espiçalista em reportagens, também fez um excelente trabalho, que até tem uma segunda parte.
Por isso sugiro que vejam por esses lados um poucochinho do tanto (mas tanto) que por lá se passou. Aqui, deixo-vos uma selecção de algumas outras imagens:


Esta escultura do ceramista Vítor Alves foi a minha preferida entre todas. Ficava tão bem na minha colecção...



A mesma peça... digo, piça vista a fazer o pino.



O OrCa e o Rafael marcaram a nossa presença no livro das mesmas, na exposição do Caldas Shopping.



O Paulo Moura, confrade do Príapo, à conversa com o ceramista e confrade Vítor Lopes e com o artista José Pires (sempre discreto, lá ao fundo), na Casa dos Barcos. Ao Vítor só faltava um cordel pendurado por baixo do avental...



À porta do posto de turismo, uma bicicleta do município das Caldas, comprovando que o erotismo pode encontrar-se em todo o lado... até num selim.



A dedicatória para o diciOrdinário do OrCa tinha que ser especial... e teve um desenho do mestre Raim, além de dedicatórias da Gotinha e da São Rosas.



O momento mais assustador da noite, quando irrompeu pela sala o monstro narigudo do WC. E quando soprava o nariz levantava!



O Pedro Laranjeira e a cabaça que o Katano trouxe de Caria, oferecida pelo Jorge para a minha colecção. Tenho que lhe pedir que me diga de novo os nomes da terra de onde veio esta obra de arte e da raínha que se apaixonou pelas hortas dessa aldeia. Ah! O Pedro Laranjeira é o da direita.



Há quanto tempo que não me liam um conto para adormecer...

Espero que todos tenham tido um bom regresso a vossas casas.
À malta que foi e à que não pôde ir, até à próxima!

Lucid Dream Vibrator


Na noite de 14 de Novembro foi sorteado no 12º Encontro d’A Funda São este vibrador.
Fui a feliz contemplada e comprometi-me a fazer um relatório sobre o mesmo.
Quatro velocidades, optei pela 4ª. Mais vibrante.
Digo que o orgasmo é muito mais rápido do que com os dedos e de que tem a indiscutível vantagem de não se ter ninguém a fazer perguntas ou a exigir uma alta performance.
Aí reside todo o mistério deste dream nº 18 e, tal como anunciado na embalagem, «the dream is surreal»!
Uma experiência a não perder por quem nunca experimentou e a repetir até à exaustão por quem já experimentou… ainda não posso é falar sobre a duração das duas pilhas AA, mas oportunamente fá-lo-ei.
Além desta inesquecível surpresa de um final de noite excelente, foi-me oferecido pelo Car(v)alho um Oral Joy com sabor tropical, o qual irei experimentar logo que se apresente o candidato certo que queira ser levado até às nuvens…
Paula Raposo
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Esta foi uma das muitas prendinhas deste ano da Erosfarma, que desde sempre apoia os Encontra-a-Funda.

Colapso


Esse olhar, estrada de língua para a boca do Inferno. Virei o rosto, em colapso, mas já estava atravessada na tua garganta. Fechei as pernas, apertadas, mas espreitava-me o desejo no peito aberto, em traição, ofegava por mim, pela libertação da besta despudorada que acorrentei. Não ficaria impune, agora sabia-o bem. Tranquilamente, taciturno, penduravas o casaco...


Vinho Novo

"Deus, pátria e família", declarou o maneta, empertigando-se.
"O quê?!", indagou o coxo, pousando o copo.
"Ateu, livre e libertino", replicou prontamente o marreco, batendo com as palmas das mãos na mesa encardida.
"E gajas?" indagou o coxo, farto de discussões movidas a álcool, limpando os beiços arroxeados do martelado vinho novo. "Vamos mas é embora, que vocês não dão uma para a caixa e daqui a bocado a Palmira já não nos deixa entrar!"
"Isso é que não pode ser", enxofrou-se o maneta, levantando-se e emborcando o resto do copo.
"Nem pensar!", concordou o marreco, depois de, já de pé, beber o resto do vinho. "Vamos mas é embora que se não aparecemos as gajas ficam todas tristes!"
O coxo riu, levantou-se e caiu.

A apanha da fruta

Já tinha na minha colecção duas peças do mesmo tipo. Mas não resisti a comprar mais esta travessa (nome muito bem escolhido para esta senhora da fruta, pela travessura de quem a criou).


A parte da frente...



... e a parte traseira

Não chega para tudo


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