20 novembro 2009
19 novembro 2009
Imagem Poderosa
Art or Porn - You Decide
A garrafada...

Fui ainda a tempo de desviar a cara para o lado antes que uma garrafa ainda meio cheia de cerveja me atingisse em cheio, embatendo atrás de mim, na parede forrada até meio com ripas de madeira escurecida de verniz já muito sovado, sem brilho e estalado, por onde parte do conteúdo do vasilhame ficou a escorrer.
- Só me trazes para sítios destes - disse quase a gritar ao meu companheiro de farras antes de sairmos apressadamente daquela casa de putas onde tinha estoirado a sessão de pancadaria.
- Ainda bem que o gajo não reparou que foste tu. – disse ele já na rua em jeitos de evitar que me adiantasse a pregar-lhe um bom par de estalos.
- Sacana! Então tu é que começaste com a porra dos recados e a atirar papelinhos, e vens dizer que fui eu?
- Epa...'Tás a ver como foste tu?
- Eu?!....'Tás parvo...!
- Sim! Não vês como tu é que és um parvo que só me arranjas enleios?
- Eu?!... Enleios?! Mas se foste tu quem andava a atirar os...
- Raios te partam! Se fosses um gajo como deve ser tinhas logo sacado a gaja que te estava a fazer os olhinhos e não seria preciso eu estar a safar-te a jogada, meu panhonha da porra!
- E quem te disse que eu queria ir com a gaja? Com aquela ou com qualquer outra dali, daquela choldra?
- Além de parvo ainda te armas em esquisito...
- Não é ser esquisito, mas...
- És esquisito, sim, vai-te foder!
- Escuta, ó merdas! Seja como for, foste tu a acertar com o papelinho dentro do copo de uisque do careca, não fui eu, por isso vai lá à bardamerda com a tua tirada.
- Heeehe... foi boa a parte em que o gajo pensava que era o tipo dos brinquinhos que estava na outra mesa logo ao teu lado.
- Pois mas aquilo ensarilhou-se tudo uns com os outros e eu é que quase levava com uma garrafa nos queixos..
- Também diz-me lá o que farias se te caísse o que ele apanhou dentro do copo.
- O quê? Um papelinho?
- Não... Um preservativo...
Charlie
- Só me trazes para sítios destes - disse quase a gritar ao meu companheiro de farras antes de sairmos apressadamente daquela casa de putas onde tinha estoirado a sessão de pancadaria.
- Ainda bem que o gajo não reparou que foste tu. – disse ele já na rua em jeitos de evitar que me adiantasse a pregar-lhe um bom par de estalos.
- Sacana! Então tu é que começaste com a porra dos recados e a atirar papelinhos, e vens dizer que fui eu?
- Epa...'Tás a ver como foste tu?
- Eu?!....'Tás parvo...!
- Sim! Não vês como tu é que és um parvo que só me arranjas enleios?
- Eu?!... Enleios?! Mas se foste tu quem andava a atirar os...
- Raios te partam! Se fosses um gajo como deve ser tinhas logo sacado a gaja que te estava a fazer os olhinhos e não seria preciso eu estar a safar-te a jogada, meu panhonha da porra!
- E quem te disse que eu queria ir com a gaja? Com aquela ou com qualquer outra dali, daquela choldra?
- Além de parvo ainda te armas em esquisito...
- Não é ser esquisito, mas...
- És esquisito, sim, vai-te foder!
- Escuta, ó merdas! Seja como for, foste tu a acertar com o papelinho dentro do copo de uisque do careca, não fui eu, por isso vai lá à bardamerda com a tua tirada.
- Heeehe... foi boa a parte em que o gajo pensava que era o tipo dos brinquinhos que estava na outra mesa logo ao teu lado.
- Pois mas aquilo ensarilhou-se tudo uns com os outros e eu é que quase levava com uma garrafa nos queixos..
- Também diz-me lá o que farias se te caísse o que ele apanhou dentro do copo.
- O quê? Um papelinho?
- Não... Um preservativo...
Charlie
18 novembro 2009
Enlace
Damos os corpos que se entrelaçam
como as mãos dadas entrelaçam os dedos,
como os dedos entrelaçados se misturam
para largar das mãos dadas os medos.
E agora, será que temos mais segredos
ou as almas também já se enredaram?
Já conheces as histórias que me contaram
como se o amor fosse o maior dos bruxedos?
Imóveis agora, como os lençóis amarrotados
e pasmos pelo enlace que testemunharam.
Já tão pouco humanos; os limites, empurrados
até ao seu colapso, dos corpos abalaram.
_____________________________
O Santoninho inspira-se e, sem expirar-se, ode:
"Rata que é rata não rata
Os poemas poetados na racha.
Racha a rata e pôe a pata,
E mete a boca na bolacha!
Racha pata, racha, racha,
Bolacha na pata ou na rata.
Rata pata até que escacha
A racha racha rata pata!
E o eflúvio viscoso que escorre
Da gruta escura visitada...
É um sinal de vida que morre,
Junto de uma mão abandonada..."
A Miss Joana Well ode também, ao abrigo do direito de resposta:
"E fica triste a rata,
deixou-lhe comer a bolacha
feita uma pata
e foi largada na mata.
Ah, mas deixa, que não racha!
Que nunca se enterre
o coração da abandonada,
por mais que ela erre;
mais vale o erro que o nada..."
Já sabemos que quando se começa a oder, nunca se sabe quando acaba. É a vez do Santoninho:
"Mais vale o erro que o nada...
Erro perro que cometo...
E é contra a alma encerrada
Que eu com força arremeto!
E bolacha seja, ou raivas,
E petit fours em casa feitos...
Quero que cismes e saibas
Que doces... são os teus peitos!
E racha, sim, eu sei que racha
Por força de real machadada
dada em cheio na bolacha...
Que, de tal forma, abandonada
A racha... não sei se acha
Que é melhor isto que nada!"
E o Santoninho até reode:
"Não há racha mais bonita
que racha rachada a preceito
entre as pernas da menina
e os relevos do seu peito!
Mas rachada com ferramenta
apropriada e com gume!
E sem medo que arrebente
com tanto calor e lume!
E dar-lhe uma, depois e agora,
dar-lhe tudo o que puder...
E dar-lhe sempre, noite fora,
dar-lhe até a racha gemer!
E geme a racha, geme a rata,
E todo aquele corpo geme...
Sacia a sede que a mata,
Agarra o corpo que treme!
E acetinado cu de cetim
Meu buraquinho maldito!
Que, louco, já não estou em mim...
Nem sei se quero cu, se o pito!"
como as mãos dadas entrelaçam os dedos,
como os dedos entrelaçados se misturam
para largar das mãos dadas os medos.
E agora, será que temos mais segredos
ou as almas também já se enredaram?
Já conheces as histórias que me contaram
como se o amor fosse o maior dos bruxedos?
Imóveis agora, como os lençóis amarrotados
e pasmos pelo enlace que testemunharam.
Já tão pouco humanos; os limites, empurrados
até ao seu colapso, dos corpos abalaram.
_____________________________
O Santoninho inspira-se e, sem expirar-se, ode:
"Rata que é rata não rata
Os poemas poetados na racha.
Racha a rata e pôe a pata,
E mete a boca na bolacha!
Racha pata, racha, racha,
Bolacha na pata ou na rata.
Rata pata até que escacha
A racha racha rata pata!
E o eflúvio viscoso que escorre
Da gruta escura visitada...
É um sinal de vida que morre,
Junto de uma mão abandonada..."
A Miss Joana Well ode também, ao abrigo do direito de resposta:
"E fica triste a rata,
deixou-lhe comer a bolacha
feita uma pata
e foi largada na mata.
Ah, mas deixa, que não racha!
Que nunca se enterre
o coração da abandonada,
por mais que ela erre;
mais vale o erro que o nada..."
Já sabemos que quando se começa a oder, nunca se sabe quando acaba. É a vez do Santoninho:
"Mais vale o erro que o nada...
Erro perro que cometo...
E é contra a alma encerrada
Que eu com força arremeto!
E bolacha seja, ou raivas,
E petit fours em casa feitos...
Quero que cismes e saibas
Que doces... são os teus peitos!
E racha, sim, eu sei que racha
Por força de real machadada
dada em cheio na bolacha...
Que, de tal forma, abandonada
A racha... não sei se acha
Que é melhor isto que nada!"
E o Santoninho até reode:
"Não há racha mais bonita
que racha rachada a preceito
entre as pernas da menina
e os relevos do seu peito!
Mas rachada com ferramenta
apropriada e com gume!
E sem medo que arrebente
com tanto calor e lume!
E dar-lhe uma, depois e agora,
dar-lhe tudo o que puder...
E dar-lhe sempre, noite fora,
dar-lhe até a racha gemer!
E geme a racha, geme a rata,
E todo aquele corpo geme...
Sacia a sede que a mata,
Agarra o corpo que treme!
E acetinado cu de cetim
Meu buraquinho maldito!
Que, louco, já não estou em mim...
Nem sei se quero cu, se o pito!"
A Magia de Wendy
Só uma coisa pode dar, de uma só vez, coragem, cérebro e coração ao homem.

Por homem, entendam Leão, Espantalho e Homem de Lata.
Capinaremos.com
Por homem, entendam Leão, Espantalho e Homem de Lata.
Capinaremos.com
17 novembro 2009
Ode à masturbação
Em 2000, o cantor espanhol Enrique Iglesias filmou um teledisco, em que contracena com a actriz de filmes para adultos Cassidy, para o cover que fez da música de Bruce Springfield, 'Sad Eyes'. Mas a editora considerou as imagens demasiado polémicas para serem vistas pelos olhos do público.
Agora, o videoclip foi divulgado:
Agora, o videoclip foi divulgado:
A importância da dieta para a prática dos assaltos
Uma das notícias mais surreais do fim-de-semana, mais inacreditável ainda do que as suspeitas de que há corrupção em Portugal, foi sem dúvida a do assaltante que ficou entalado numa pequena janela situada nas traseiras de um supermercado ao qual tentava ter acesso na noite de sábado para domingo em Almancil - Loulé.

Infelizmente, o criminoso cometeu um grosseiro erro de subestimação do perímetro da sua própria cintura e ficou entalado tendo assim permanecido durante 11 horas até que, finalmente, às 7h da manhã de domingo, o proprietário do estabelecimento detectou a sua presença e chamou a polícia e os bombeiros.
Para salvar o assaltante foi necessário desmantelar o caixilho da janela e ainda parte da parede. Estamos em crer que a partir desta data o assaltante irá levar a cabo uma dieta mais rica em fibras e com menor dose de calorias.
Contudo, não podemos deixar de pensar que, tendo ficado naquela posição durante 11 horas, período durante o qual chegou a retirar as calças para se tentar libertar, o assaltante teve sorte. Imaginem se, por um acaso da sorte, por ali tivesse passado um certo casal de pastores bem famosos...
Era um mimo!
Era um mimo!Solitariamente
Passava o filme porno
Que tinhas escolhido
Para aquele serão
Sempre te excitas
Com os filmes
(como qualquer ser humano)
aliás
o filme serve de aperitivo
e contrabalança
(talvez)
a falta de seres o actor principal
o que consegue
mil e uma voltas mirabolantes
e que se vem na altura certa
depois na casa de banho
com música de fundo
baixinha
já és o protagonista
da tua própria estória
solitária.
Foto e poesia de Paula Raposo
Não há paralisia que resista
No entanto, o Lisboa Insólita numa das suas muitas incursões saboreando a cidade capital em toda a sua diversidade deu de caras com um expositor de massajadores que agora têm aplicação na recuperação de casos de paralisia facial.
Dizem contudo as más línguas que, para objectos de recuperação de casos de paralisia facial, está ainda por explicar o porquê de uma certa tendência para um sorriso constantemente fixado no rosto das suas proprietárias...
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