24 novembro 2009

Garm's Kiss

Durante vários meses publiquei aqui, com a autorização do blog Garm's Kiss, videos que muita malta achou pornográficos... mas eu não. As imagens (fotos e videos) do blog Garm's Kiss reflectem o que para mim distingue a pornografia (sexo pelo sexo) do erotismo (amor pelo sexo).
Sugiro que descarreguem* e apreciem alguns exemplos (têm mais no menu lateral do blog) de trabalhos deste senhor da arte erótica:




See me touch me!



Taste me eat me!



Markus [video mp4]


E esta delícia, uma espécie de revista «Gina» dos tempos modernos:

Guess who's coming for dinner - Dirty picture book

* Estes links vão para a página do Rapidshare. Se não tens conta lá, crica em "Free user", espera o tempo indicado até teres acesso e crica finalmente em "download".

23 novembro 2009

Cinemateca Portuguesa - «Marilyn Chambers e o porno dos anos 70»

Avisa o Fin:
"Ciclo: Filmes para adultos dos anos 70 - Semana do porno vintage
Se fossem exibidos na televisão teriam direito a bolinha vermelha, mas a
Cinemateca Portuguesa vai passá-los em horário nobre, ainda que deixe o aviso de que as sessões são para maiores de 18 anos.
Entre hoje e quinta-feira, o ciclo ‘Marilyn Chambers e o Porno dos anos 70’ recupera obras que geraram polémica, mas também muito dinheiro.
O objectivo é lembrar que a pornografia também tem lugar na história da Sétima Arte porque, antes dos DVD e da internet, muita gente foi às salas para ver cenas de sexo explícito. O VHS acabou com o género de massas no grande ecrã, mas, lembra a Cinemateca, 1972 foi “o ano da visibilidade cinematográfica” da pornografia com o sucesso global de ‘Garganta Funda’.
O filme em que Linda Lovelace ‘sofre’ por ter o clítoris na garganta ainda é o mais rentável de sempre: custou 14 700 euros e gerou receitas globais de mais de 400 milhões de euros. A Cinemateca exibe-o quarta-feira, às 22h00"
Programação aqui (a partir da página 22, ao fundo)

Oral Sex Gel


Conforme prometido à São; após experimentar o gel que figura na imagem, tenho a dizer que o gel não é bem gel - porque é mais líquido que o gel - mas não se evapora e basta utilizar pouco de cada vez, para o efeito pretendido.
O efeito pretendido é o que cada um quiser, mas mais na base de lubrificar e ter um sabor agradável.
O sabor é um pouco ácido e digamos que podemos passar sem este produto. Podemos utilizar a saliva e o sabor do utilizado (!) é mais agradável do que este, suposto - tropical.
O frasco embora só tenha 30 ml poderá durar alguns dias (dependendo de quantas vezes o usam) porque a quantidade a utilizar por cada vez, é mínima.

Obrigada pela atenção dispensada.
Paula Raposo
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Esta foi uma das muitas prendinhas deste ano da Erosfarma, que desde sempre apoia os Encontra-a-Funda.

A minha colecção - especial 12º Encontra-a-Funda

Já não bastava o 12º Encontra-a-Funda ter sido um excelente dia (e noite) de convívio e a malta ainda me apaparica com miminhos, só porque sabe que me deixa toda ensopadita.
Vejam lá se não é caso para isso (e às tantas até para usar fraldas).
Actores no Mercado da Fruta das Caldas da Rainha fizeram-me semear arroz num tapete de relva artificial. Não admira que as senhoras levantassem a saia com afrontamentos, porque o que nascia era só disto:


Há algum tempo o OrCa mostrou-nos um suporte de garrafa com um desenho do Galo das Caldas. Pois desta vez levou-o... e ofereceu-mo:


A Mana Li também já me tinha falado de uma secção da estátua do David que comprou de propósito em Itália para a minha colecção.


A São «Afonso» deixou-me sem palavras com uma surpresa que levava no colar (colar esse que o Car(v)alho nem tinha reparado que ela usava): um porta-chaves articulado em prata com um sistema de corrente que, puxando, transformava um pirilau murchito...


... num enchido que até parece ter osso:


Aqui, o início da demonstração em plena rua (com a vantagem de não nos dispersarmos por nenhum decote, pois a foto só apanha o porta-chaves... e dedos):


Bem de longe - oferecido pelo Jorge, meu amigo e sócio de Caria - trouxe o Katano esta enorme e túrgida cabaça (a que eu prefiro chamar cabiça, por razões... poéticas), associada a uma lenda que me deixa encantada. É assim:
"A cabiça é oriunda de Babe, no Nordeste Transmontano, e reza a lenda que, aquando da chegada de D. Filipa de Lencastre para contrair casamento com D. João I ao abrigo do Tratado de Babe em 1387, a nova rainha portuguesa não vinha muito convencida.
Ora, conta-se que após ter passado algum tempo em Babe, Filipa de Lencastre perdeu-se de amores (e quiçá de calores) pelas terras portuguesas, havendo quem aponte aos prodígios vegetais de Babe as razões para tamanha explosão de apreço". Digam lá que não é um mimo...


Como nem tudo o que é bom é oferecido, lembram-se de uma peça... digo, piça... verde com um casal abraçado a fazer o pino, na Galeria Osíris, que eu disse na altura ser para mim a peça mais bonita que tinha visto em toda a Mostra? Pois o autor, Vítor Pires, meu confrade na Confraria do Príapo, já a tem reservada para mim, logo que termine a exposição e eu passe por lá buscá-la. Que maravilha, Noé?

Quem nunca lhe aconteceu isto que se ria!

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a mensagem.

22 novembro 2009

Ninguém

Ninguém nos pode cavar,
no quarto de terra
onde nos enterrámos um no outro.
Ninguém nos pode atonar
no quarto de mar
onde nos afogámos um no outro.
Ninguém nos pode pacificar
no quarto de guerra
onde nos rendemos um no outro.
Ninguém nos pode aterrar,
no quarto de ar
onde nos alámos um no outro.
Ninguém nos pode arear
no quarto de pedra
onde nos concretizámos um no outro.
Ninguém pode.
Ninguém nos pode...

Eu sei que às vezes exagero...

... mas não resisto a comprar peças que certamente foram criadas com a mais inocente das intenções mas que têm um toque de malícia, pelo menos para mim. É o caso desta pulseira para criança, que já faz parte do núcleo das "malandrices sem querer" da minha colecção.

Tudo tem uma explicação racional


crica para visitares a página John & John de d!o

21 novembro 2009

Baratinando-te



Faz de conta que te conheço
Porque não conheço
Apareces subitamente
Na minha vida
Como se fosses o único
Sobrevivente
De um planeta qualquer

Eu faço de conta que sei quem és
E baratino-te as ideias
Pensas que vais por ali
E eu trago-te para aqui

E o melhor é que vens
Manso e convencido
De que a vida é isto
E a vida é só uma ideia tua
Baratinada por mim…

Foto e poesia de Paula Raposo

Cartas de jogar do Museu do Sexo da China

Nenhuma muralha (nem aqui nem na China) vedou o acesso deste jogo de cartas eróticas à minha colecção.






«C'est quoi, être une femme?» - documentário de Agnès Varda

"Sexualité n'est pas sexshop".


20 novembro 2009

A foto que junta a temática do Natal com a temática da cenoura

É caso para dizer, se ainda não é Natal...

Visto em Fail Blog

Luxúria

Ainda não consegui a suprema ascensão
à beleza contemplativa do platonismo,
esse júbilo do belo, ao espiritual onanismo
chamo, assanhada, infinita masturbação.
Quero ser pupila de ti, meu Mestre ancião,
sou de osso, quero carne; e tu, nesse sadismo,
queres roer as palavras, salivar o lirismo,
eu quero ser alimentada e morder-te a mão…

Mas quem és tu, afinal, mulher? Sou animal,
sou sexo, sou luxúria arfante, sou como tu,
serei como queiras, sou chão, cobre-me, nu,
e serei sempre como sou, presa e rum fatal;
Vem cá, vem sem medo, prometo fazer-te mal,
sou frágil, terna, funda, eu serei o teu abismo,
sou a pura, maternal, entrego-me em comunhão,
desmonto-te depois e condeno-te ao ostracismo…



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O Charlie ode com tusa:
"Ai, luxúria, luxúria.
Que ainda houve
quem te pegasse ao colo
e te fizesse guloseima
entalada de mão morta
entre o bigode do Adolfo e
as gulas do Canibal..."

A Joana Well ode mesmo sem musa (nem precisa dela):
"Ai, poesia, poesia,
que quem soube
enrolar-te em luxúria
fez de ti guloseima
a escorrer pela mão aberta
entre as pernas de Afrodisia e
as gulas de sua caverna..."

O Santoninho não pode ver uma poetisa sem musa que fica logo com tusa:
"Dois estilos... é à escolha da freguesa! Bai sardinha fresquinha, é das Caxinas, freguesa! Sardinha tesa, freguesa, tesa como um carapau! E como o pau do meu home, que me não deixa com fome, e todo o dia à tardinha me arruma com o carapau para cima da sardinha! Ora, tomem lá mais esta!

Amo o bronze, o cristal, as porcelanas,
Os vitrais de esfuziantes cores,
Tapeçarias pintadas de ouro e flores,
Espelhos como águas venezianas.

Amo também as belas castelhanas,
a canção dos antigos trovadores,
os corcéis da Arábia, voadores,
da Alemanha as baladas mais arcanas,

o rico piano de marfim sonoro,
o ressoar do corne na espessura,
do frasco esguio tão fragrante essência,

e o leito de marfim, sândalo e ouro,
em que deixa a casta formosura
a flor sangrenta de sua inocência.
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Desmontar... até que pode!
Se cona tem de ventosa?
Meu piço a fode, a fode,
E fêmea fodida só goza!

Ostracismo, querias tu...
E mais as ostras da São!
Eu cá... prefiro o cu,
E foder até mais não!

Onanismo... de Sodoma?
Hedonismo... de Epicuro?
O que queres é que eu te coma

O fruto que tens maduro
Que entre as pernas assoma
E deixa o meu piço duro!"


A Joana Well dá uma rapidinha, que tá com pressa:
"Que se amem as jovens damas,
de pele tão alva, a sugerir odores,
a sonhar com viris amores
a quem entregar as carnes rosadas.

Que se amem as mal amadas
e os seus mal saboreados sabores;
os seus credos são tentadores
quando à cama são jogadas!

Um forte tronco profano,
o seu vibrato rasga-lhes a armadura
e submete-as à urgência,

e num corpo de jasmim, de peito sem dono,
largarás terna loucura,
o líquido espesso da tua incandescência."