Já não bastava o 12º Encontra-a-Funda ter sido um excelente dia (e noite) de convívio e a malta ainda me apaparica com miminhos, só porque sabe que me deixa toda ensopadita.
Vejam lá se não é caso para isso (e às tantas até para usar fraldas).
Actores no Mercado da Fruta das Caldas da Rainha fizeram-me semear arroz num tapete de relva artificial. Não admira que as senhoras levantassem a saia com afrontamentos, porque o que nascia era só disto:
Há algum tempo o
OrCa mostrou-nos um suporte de garrafa com um desenho do Galo das Caldas. Pois desta vez levou-o... e ofereceu-mo:
A
Mana Li também já me tinha falado de uma secção da estátua do David que comprou de propósito em Itália para a minha colecção.
A
São «Afonso» deixou-me sem palavras com uma surpresa que levava no colar (colar esse que o
Car(v)alho nem tinha reparado que ela usava): um porta-chaves articulado em prata com um sistema de corrente que, puxando, transformava um pirilau murchito...
... num enchido que até parece ter osso:
Aqui, o início da demonstração em plena rua (com a vantagem de não nos dispersarmos por nenhum decote, pois a foto só apanha o porta-chaves... e dedos):
Bem de longe - oferecido pelo
Jorge, meu amigo e sócio de Caria - trouxe o
Katano esta enorme e túrgida cabaça (a que eu prefiro chamar cabiça, por razões... poéticas), associada a uma lenda que me deixa encantada. É assim:
"A cabiça é oriunda de Babe, no Nordeste Transmontano, e reza a lenda que, aquando da chegada de D. Filipa de Lencastre para contrair casamento com D. João I ao abrigo do Tratado de Babe em 1387, a nova rainha portuguesa não vinha muito convencida.
Ora, conta-se que após ter passado algum tempo em Babe, Filipa de Lencastre perdeu-se de amores (e quiçá de calores) pelas terras portuguesas, havendo quem aponte aos prodígios vegetais de Babe as razões para tamanha explosão de apreço". Digam lá que não é um mimo...
Como nem tudo o que é bom é oferecido, lembram-se de uma peça... digo, piça... verde com um casal abraçado a fazer o pino, na Galeria Osíris, que eu disse na altura ser para mim a peça mais bonita que tinha visto em toda a Mostra? Pois o autor, Vítor Pires, meu confrade na Confraria do Príapo, já a tem reservada para mim, logo que termine a exposição e eu passe por lá buscá-la. Que maravilha, Noé?