Durmo. Nunca acordo.
Porque, agora, a noite vinga-se e invade-me - como um dia tu me invadiste a noite.
Durmo. Nunca acordo.
Porque, agora, a noite é cruel e toca-me, constantemente - com a mesma profundidade com que, um dia, tu me tocaste a noite.
Durmo. Nunca acordo.
Porque, agora, a noite é ciumenta e penetra-me, densamente - com a mesma paixão com que, um dia, tu me penetraste a noite.
Durmo. Nunca acordo.
Porque, agora, a noite é vazia e enche-me, completamente - com a mesma sofreguidão com que, um dia, tu me encheste a noite.
Durmo. Nunca acordo.
Porque, agora, a noite é amante e toma-me, desenfreadamente - com a mesma fome com que, um dia, tu me tomaste a noite.
Durmo. Nunca acordo.
Porque, agora, a noite é cortante e ama-me, imperativamente - com a mesma firmeza com que, um dia, tu me amaste a noite.
Durmo. Nunca acordo.
Porque, agora, a noite é liquida e afoga-me, silenciosamente - com a mesma mudez com que, um dia, tu me afogaste a noite..
Durmo. Nunca acordo.
Porque, agora, a noite é viva e acorda-me, definitivamente - com a mesma força com que, um dia, tu me acordaste a noite.
Porque, agora, a noite vinga-se e invade-me - como um dia tu me invadiste a noite.
Durmo. Nunca acordo.
Porque, agora, a noite é cruel e toca-me, constantemente - com a mesma profundidade com que, um dia, tu me tocaste a noite.
Durmo. Nunca acordo.
Porque, agora, a noite é ciumenta e penetra-me, densamente - com a mesma paixão com que, um dia, tu me penetraste a noite.
Durmo. Nunca acordo.
Porque, agora, a noite é vazia e enche-me, completamente - com a mesma sofreguidão com que, um dia, tu me encheste a noite.
Durmo. Nunca acordo.
Porque, agora, a noite é amante e toma-me, desenfreadamente - com a mesma fome com que, um dia, tu me tomaste a noite.
Durmo. Nunca acordo.
Porque, agora, a noite é cortante e ama-me, imperativamente - com a mesma firmeza com que, um dia, tu me amaste a noite.
Durmo. Nunca acordo.
Porque, agora, a noite é liquida e afoga-me, silenciosamente - com a mesma mudez com que, um dia, tu me afogaste a noite..
Durmo. Nunca acordo.
Porque, agora, a noite é viva e acorda-me, definitivamente - com a mesma força com que, um dia, tu me acordaste a noite.