Já aqui abordei em diversas ocasiões as várias costelas de gaja que vou encontrando ou os outros (as outras, queria eu dizer...) descobrem em mim. Sim, cometo uma heresia aos olhos dos machões viris para quem qualquer traço de feminilidade equivale a falta de tesão.
Mas não, precisamente por estar à vontade sabendo que nada tenho a declarar (a murchar?) nessa matéria é que posso dar o corpo ao manifesto sem temer a perda de prestígio junto dos mais preconceituosos do meu género. Ou do outro.
Claro que, mais uma vez, ninguém tem nada a ver com as tais características femininas que me tornam híbrido nalgumas matérias, sobretudo no plano emocional, embora não bastem para me confundir nas escolhas e ainda menos nas horas da verdade que a vida generosa sempre teve o cuidado de me proporcionar.
Todavia, um blogue pessoal deve ser intimista. Pelo menos na minha concepção da coisa, onde só vale a pena um gajo dar a cara sem tema concreto se tiver os tomates necessários para se expor aqui e além às reacções que tanto podem vir dos machões acima citados como das insuspeitas leitoras que por vezes também aí se revelam mais machonas até do que eu...
Tudo isto para vos dizer que sim, tenho no meu carácter de gajo hetero algumas miudezas que várias moças identificaram de imediato como coisas de gaja. É difícil precisar quais são exactamente, pois manifestam-se em situações esporádicas e não são, de todo, racionais mas instintivas. Mas são coisas pequenas, adianto, e em nada (espero) afectam a minha imagem máscula junto do belo sexo e ainda menos (felizmente!) diminuem o entusiasmo que me caracteriza nos contactos mais próximos com essas fontes de vida como as entendo.
Ou seja, mais importante do que a súmula desses pecados de traição à combinação dos cromossomas, detalhes, é a minha forma de os interpretar.
E eu interpreto-os como uma honra e um privilégio, nada menos, precisamente pela ideia que tenho das mulheres e nunca aqui a escondi.
Embora não faltem estafermos sem pila, o padrão que sigo aplica-se à maioria e olho para elas com muito maior admiração do que para eles. E isso nem tem a ver directamente com a minha clara tendência hetero mas sim com o reconhecimento dos factos.
Poucos, mesmo poucos, homens conseguiram impressionar-me como a maioria das mulheres que conheci. São uns básicos, quase todos, e andam a leste do paraíso que elas possuem para explorar (sim, no corpo também...) nas suas mentes complexas e sensibilidades extremadas.
As mulheres, no meu modesto entendimento de mero apreciador do género, são criaturas especiais e diferentes para melhor em tudo o que verdadeiramente interessa.
Podia ter dito isto tudo em dois parágrafos, claro, mas queria certificar-me de que ficam a saber que não só em nada me confrange constatar esses detalhes efeminados no pensar e nas reacções (e na cama também, mas acho que apenas na sensibilidade cutânea e quiçá na desenvoltura linguística), como me orgulho de possuir tais características por me fazerem sentir um pouco mais próximo da perfeição como a concebo.
É disso que se trata. Tinha que o referir, sob pena de ficar com alguma coisa atravessada na garganta. Mas essa experiência, desencantem-se os que me prefeririam ainda mais exposto ao proverbial “eu sabia...” que estas confissões podem suscitar, até hoje nunca vivi.
Tirando uma espinha de safio ou duas, ok...
Mas não, precisamente por estar à vontade sabendo que nada tenho a declarar (a murchar?) nessa matéria é que posso dar o corpo ao manifesto sem temer a perda de prestígio junto dos mais preconceituosos do meu género. Ou do outro.
Claro que, mais uma vez, ninguém tem nada a ver com as tais características femininas que me tornam híbrido nalgumas matérias, sobretudo no plano emocional, embora não bastem para me confundir nas escolhas e ainda menos nas horas da verdade que a vida generosa sempre teve o cuidado de me proporcionar.
Todavia, um blogue pessoal deve ser intimista. Pelo menos na minha concepção da coisa, onde só vale a pena um gajo dar a cara sem tema concreto se tiver os tomates necessários para se expor aqui e além às reacções que tanto podem vir dos machões acima citados como das insuspeitas leitoras que por vezes também aí se revelam mais machonas até do que eu...
Tudo isto para vos dizer que sim, tenho no meu carácter de gajo hetero algumas miudezas que várias moças identificaram de imediato como coisas de gaja. É difícil precisar quais são exactamente, pois manifestam-se em situações esporádicas e não são, de todo, racionais mas instintivas. Mas são coisas pequenas, adianto, e em nada (espero) afectam a minha imagem máscula junto do belo sexo e ainda menos (felizmente!) diminuem o entusiasmo que me caracteriza nos contactos mais próximos com essas fontes de vida como as entendo.
Ou seja, mais importante do que a súmula desses pecados de traição à combinação dos cromossomas, detalhes, é a minha forma de os interpretar.
E eu interpreto-os como uma honra e um privilégio, nada menos, precisamente pela ideia que tenho das mulheres e nunca aqui a escondi.
Embora não faltem estafermos sem pila, o padrão que sigo aplica-se à maioria e olho para elas com muito maior admiração do que para eles. E isso nem tem a ver directamente com a minha clara tendência hetero mas sim com o reconhecimento dos factos.
Poucos, mesmo poucos, homens conseguiram impressionar-me como a maioria das mulheres que conheci. São uns básicos, quase todos, e andam a leste do paraíso que elas possuem para explorar (sim, no corpo também...) nas suas mentes complexas e sensibilidades extremadas.
As mulheres, no meu modesto entendimento de mero apreciador do género, são criaturas especiais e diferentes para melhor em tudo o que verdadeiramente interessa.
Podia ter dito isto tudo em dois parágrafos, claro, mas queria certificar-me de que ficam a saber que não só em nada me confrange constatar esses detalhes efeminados no pensar e nas reacções (e na cama também, mas acho que apenas na sensibilidade cutânea e quiçá na desenvoltura linguística), como me orgulho de possuir tais características por me fazerem sentir um pouco mais próximo da perfeição como a concebo.
É disso que se trata. Tinha que o referir, sob pena de ficar com alguma coisa atravessada na garganta. Mas essa experiência, desencantem-se os que me prefeririam ainda mais exposto ao proverbial “eu sabia...” que estas confissões podem suscitar, até hoje nunca vivi.
Tirando uma espinha de safio ou duas, ok...