Honey Pie from California is a place. on Vimeo.
22 julho 2010
21 julho 2010
Gotinha-Cozinheira
Hoje fiz um bolo de cenoura e as cascas dos ovos foram-se amontoando...
(fluffylychees - LINGAM)
Big Fun
(fluffylychees - LINGAM)
História da andorinha que salvou o homem coxo
...mas um dia não voarás!!!
(Gritou o coxo à andorinha).
E a andorinha caiu.
(O homem coxo não podia andar muito, então ensinou as palavras a passear pelo Mundo. Num dia os dedos dele tinham palavras e noutro as palavras dele tinham dedos. Mas o coxo não percebeu o que elas tinham e continuou a julgar-se coxo até ao dia em que correu para salvar as asas de uma andorinha.)
...mas um dia não voarás!!!
...mas um dia não voarás!!!
gritou o coxo à andorinha.
E a andorinha caiu.
posso fazer uma entrada política, posso, posso...?
Passeando eu pelo Chiado, em Lisboa, dei com estes pratinhos...
... Cuidei tratar-se de uma apreciação mural (moral...?) à mais recente proposta de revisão constitucional...
Afinal, era só uma instalação... Autoria:
20 julho 2010
Cálido arrepio
Até já
Por acaso não acho
que se tenha que acabar assim:
- adeus, fica bem, não me chateies!
Não acho nada bem que se tenha
que terminar desta maneira.
Talvez se possa acabar assim:
- até já, sê feliz, ver-nos-emos.
É mais bonito e soa melhor.
Acabar por acabar
(se tem que se acabar),
então que acabe em beleza:
- beijos, amo-te, já volto.
Poesia de Paula Raposo
que se tenha que acabar assim:
- adeus, fica bem, não me chateies!
Não acho nada bem que se tenha
que terminar desta maneira.
Talvez se possa acabar assim:
- até já, sê feliz, ver-nos-emos.
É mais bonito e soa melhor.
Acabar por acabar
(se tem que se acabar),
então que acabe em beleza:
- beijos, amo-te, já volto.
Poesia de Paula Raposo
Só os bons são copiados!
T-shirts da funda São
A nossa t-shirt «o pai Natal nu existe», desenhada pelo mestre Raim, foi copiada por uma tal de «q' t-shirt!». Além da cópia descarada, nem tiveram a coragem de pôr o pai Natal mesmo nu:
Nada como o original!
19 julho 2010
Tradução simples dos nus para um viajante
Morri com o coração a bater dor; deixei-o bater dor no papel e ressuscitei; agora sou feita de palavras.
Sim, é isso que eu sou: uma frase selvagem completamente nua e descalça; eu não conheço os teus livros, não conheço os teus filmes, não vejo os teus noticiários, não conheço os sítios que viste ou sequer alguma vez consegui levantar raízes como saias e correr para fora da casa minha terra.
Sou uma selvagem nua e descalça que nem sequer te pode jurar que não usa esse perfume-disfarce porque nem bem sei de que falas. Sabes, a única roupa que gosto de vestir é a sintaxe porque me torna o corpo mais suave, mais melódico e traz harmonia à minha nudez que poderia ser rude de outra forma.
Não procures outra porque eu sou só esta que aqui está a ser e se continuas a procurar outra que não é acabas por nem me ler.
Sim, é isso que eu sou: uma frase selvagem completamente nua e descalça; eu não conheço os teus livros, não conheço os teus filmes, não vejo os teus noticiários, não conheço os sítios que viste ou sequer alguma vez consegui levantar raízes como saias e correr para fora da casa minha terra.
Sou uma selvagem nua e descalça que nem sequer te pode jurar que não usa esse perfume-disfarce porque nem bem sei de que falas. Sabes, a única roupa que gosto de vestir é a sintaxe porque me torna o corpo mais suave, mais melódico e traz harmonia à minha nudez que poderia ser rude de outra forma.
Não procures outra porque eu sou só esta que aqui está a ser e se continuas a procurar outra que não é acabas por nem me ler.
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