23 julho 2010

Vela ao alto amar

Sossega, meu amor, tu já podes sossegar
que eu fechei as portas, as comportas ao alto amar;
eu sei bem que as gotas ainda passam
eu sei bem que as sentes em ti passar
entende, meu amor, são gotas que salgam
sente, meu amor, não são gotas que molham;
ouve no meu colo o silêncio vivo sussurrar
as palavras que já dormem na nossa cama,
os novelos sós que nos enrolam na noite,
um miado doce, subtil de estrela cadente.
O silêncio acendeu-se, o silêncio chama
que eu sosseguei a alma para a alma te secar.

Sossega, meu amor, tu já podes sossegar
que eu fechei as portas, as comportas ao alto amar
e as palavras e os novelos e o miado chamam:
vem, meu amor, não há amor, podes-te deitar.
Sossega, meu amor, tu já podes sossegar
que eu fechei as portas, as comportas ao alto amar.

Ops!

22 julho 2010

Plexo o Teu Sexo Nu Meu Vale Feminino


A memória é uma invenção, colocada num espaço profundo, dentro da minha loucura.

«Queima-me a tombada e um astro húmido, de ângulo recto, atinge-me como uma flecha. Viva. De sexo espesso, respira, surdo, lento e maravilhosamente maduro.
A minha boca vibra por ti, em ti, com este pensamento, vibrante na sucção da tua subtância viva e carnal. Calvo. Como a vulva que em mim grita, nua, de friso adolescente (cada vagina tem o seu segredo).
O silêncio cego mergulha-me, na vulva, o sangue que me acende, e onde toda a tua ardência mergulha. Cega. Parada. Na imagem, dura. Que imita a terra quando quente, preciosa e feroz. Onde eu te amo lentamente...
A cama ateia-se. No plexo do sexo. No teu cérebro, onde o meu vale feminino te tece, a negra cavidade, o ânus, onde penetrou o tesão, e de onde brota agora um escorrente abismo branco... »

Documentário sobre o fabrico de bonecas sexuais

Honey Pie from California is a place. on Vimeo.

Em cima dele


21 julho 2010

Gotinha-Cozinheira

Hoje fiz um bolo de cenoura e as cascas dos ovos foram-se amontoando...



(fluffylychees - LINGAM)

Big Fun

História da andorinha que salvou o homem coxo

...mas um dia não voarás!!!

(Gritou o coxo à andorinha).

E a andorinha caiu.

(O homem coxo não podia andar muito, então ensinou as palavras a passear pelo Mundo. Num dia os dedos dele tinham palavras e noutro as palavras dele tinham dedos. Mas o coxo não percebeu o que elas tinham e continuou a julgar-se coxo até ao dia em que correu para salvar as asas de uma andorinha.)

...mas um dia não voarás!!!

gritou o coxo à andorinha.

E a andorinha caiu.

posso fazer uma entrada política, posso, posso...?

Passeando eu pelo Chiado, em Lisboa, dei com estes pratinhos...


... Cuidei tratar-se de uma apreciação mural (moral...?) à mais recente proposta de revisão constitucional...


Afinal, era só uma instalação... Autoria:

O Alegre candidato



HenriCartoon

Água quente expande?


Meio rolo de fita isolante e você será a rainha da festa!

Capinaremos.com

20 julho 2010

Cálido arrepio


Percorre minha pele
Cálido arrepio de prazer
Emboca no meu peito
Encrespa meu seio
Sedoso, rijo
Sedento do teu beijo
Doce, suave e húmido
Como o néctar vindo dos Deuses.

Maria Escritos
© Todos os direitos reservados
http://escritosepoesia.blogspot.com

Até já

Por acaso não acho
que se tenha que acabar assim:
- adeus, fica bem, não me chateies!
Não acho nada bem que se tenha
que terminar desta maneira.
Talvez se possa acabar assim:
- até já, sê feliz, ver-nos-emos.
É mais bonito e soa melhor.

Acabar por acabar
(se tem que se acabar),
então que acabe em beleza:
- beijos, amo-te, já volto.

Poesia de Paula Raposo

Só os bons são copiados!


T-shirts da funda São


A nossa t-shirt «o pai Natal nu existe», desenhada pelo mestre Raim, foi copiada por uma tal de «q' t-shirt!». Além da cópia descarada, nem tiveram a coragem de pôr o pai Natal mesmo nu:



Nada como o original!