O nenúfar-caralho
26 julho 2010
Id_Entificações
Tantas vezes me dizem que sou estranha que qualquer dia ainda acredito que sou igual a vós.
25 julho 2010
Encarno viva
Por escrito eu vou nua;
quando em carne eu vou crua...
Uma palavra tempo, um ritual mágico por definir
quando aqui dentro ouço o que me parece um rugir
e os rugidos se fazem soar como aqui doem:
como anéis oferecidos a um mendigo triste,
anéis que logo os dedos famintos comem,
um dourado e prateado de um brilho que insiste
em enganar-me a razão com visões de pura lua.
Deita-te aqui, meu Ninguém, Deus sabe como sou tua...
Por escrito eu vou nua;
quando em carne eu vou crua.
quando em carne eu vou crua...
Uma palavra tempo, um ritual mágico por definir
quando aqui dentro ouço o que me parece um rugir
e os rugidos se fazem soar como aqui doem:
como anéis oferecidos a um mendigo triste,
anéis que logo os dedos famintos comem,
um dourado e prateado de um brilho que insiste
em enganar-me a razão com visões de pura lua.
Deita-te aqui, meu Ninguém, Deus sabe como sou tua...
Por escrito eu vou nua;
quando em carne eu vou crua.
«Quero ser Jack White»
Ficção, Conteúdo Adulto de Charly Braun - 2004 - 18 min
"Encontrar com a garota da escola numa loja de discos, ir para casa dela e perder a vingindade? Todo mundo passou por algo parecido na adolescência... Você não? Será que é porque você não é Jack White?"
Link directo para o filme aqui.
"Encontrar com a garota da escola numa loja de discos, ir para casa dela e perder a vingindade? Todo mundo passou por algo parecido na adolescência... Você não? Será que é porque você não é Jack White?"
Link directo para o filme aqui.
«Richardson Mag» - nº 4
Depois de um interregno (demasiado) grande, finalmente saíu o nº 4 da «Richardson Magazine». Recomendo uma visita demorada e atenta. E destaco um video retrospectivo sobre um espectáculo da Annie Sprinkle em que os espectadores se punham em fila para lhe espreitar a ratola com lanternas («Public Cervix Announcement»).
«Richard Mag» nº 4
«Richard Mag» nº 4
24 julho 2010
Poema/beijo
Isto não pretende ser um poema:
é uma amálgama de letras
que formam palavras
e se transformam em beijos.
E de beijos é o poema
e o poema é um beijo;
eu sendo o poema
não pretendo ser
o que não sou.
Voltando aos beijos:
este é o meu poema.
Poesia de Paula Raposo
é uma amálgama de letras
que formam palavras
e se transformam em beijos.
E de beijos é o poema
e o poema é um beijo;
eu sendo o poema
não pretendo ser
o que não sou.
Voltando aos beijos:
este é o meu poema.
Poesia de Paula Raposo
23 julho 2010
E sai mais uma fornada de porno da padaria
A Didas cada vez faz melhor estas cenas de porno para toda a família:
Massagens e Manicure
Piquenique
Ai rais parta o cabide sempre a cair!
Pornos na padaria anteriores.
Blog Farinha Amparo
Massagens e Manicure
Piquenique
Ai rais parta o cabide sempre a cair!
Pornos na padaria anteriores.
Blog Farinha Amparo
Vela ao alto amar
Sossega, meu amor, tu já podes sossegar
que eu fechei as portas, as comportas ao alto amar;
eu sei bem que as gotas ainda passam
eu sei bem que as sentes em ti passar
entende, meu amor, são gotas que salgam
sente, meu amor, não são gotas que molham;
ouve no meu colo o silêncio vivo sussurrar
as palavras que já dormem na nossa cama,
os novelos sós que nos enrolam na noite,
um miado doce, subtil de estrela cadente.
O silêncio acendeu-se, o silêncio chama
que eu sosseguei a alma para a alma te secar.
Sossega, meu amor, tu já podes sossegar
que eu fechei as portas, as comportas ao alto amar
e as palavras e os novelos e o miado chamam:
vem, meu amor, não há amor, podes-te deitar.
Sossega, meu amor, tu já podes sossegar
que eu fechei as portas, as comportas ao alto amar.
que eu fechei as portas, as comportas ao alto amar;
eu sei bem que as gotas ainda passam
eu sei bem que as sentes em ti passar
entende, meu amor, são gotas que salgam
sente, meu amor, não são gotas que molham;
ouve no meu colo o silêncio vivo sussurrar
as palavras que já dormem na nossa cama,
os novelos sós que nos enrolam na noite,
um miado doce, subtil de estrela cadente.
O silêncio acendeu-se, o silêncio chama
que eu sosseguei a alma para a alma te secar.
Sossega, meu amor, tu já podes sossegar
que eu fechei as portas, as comportas ao alto amar
e as palavras e os novelos e o miado chamam:
vem, meu amor, não há amor, podes-te deitar.
Sossega, meu amor, tu já podes sossegar
que eu fechei as portas, as comportas ao alto amar.
22 julho 2010
Plexo o Teu Sexo Nu Meu Vale Feminino
A memória é uma invenção, colocada num espaço profundo, dentro da minha loucura.
«Queima-me a tombada e um astro húmido, de ângulo recto, atinge-me como uma flecha. Viva. De sexo espesso, respira, surdo, lento e maravilhosamente maduro.
A minha boca vibra por ti, em ti, com este pensamento, vibrante na sucção da tua subtância viva e carnal. Calvo. Como a vulva que em mim grita, nua, de friso adolescente (cada vagina tem o seu segredo).
O silêncio cego mergulha-me, na vulva, o sangue que me acende, e onde toda a tua ardência mergulha. Cega. Parada. Na imagem, dura. Que imita a terra quando quente, preciosa e feroz. Onde eu te amo lentamente...
A cama ateia-se. No plexo do sexo. No teu cérebro, onde o meu vale feminino te tece, a negra cavidade, o ânus, onde penetrou o tesão, e de onde brota agora um escorrente abismo branco... »
[Blog Vermelho Canalha]
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