HenriCartoon
30 julho 2010
29 julho 2010
Fé!...
Fruto, na minha prece, pólvora negra, a reza onde se imprime o meu opaco espaço em transe. Reflexão de nós. Inflexão na voz. Joelhos. Deitada. Joelhos. No além, onde repousa o canto. Bela. Sou, tua, virgem. Deusa. Cega. Parada. Na novena, no silêncio sentada. Impressões. Tuas. Deus?!
As Virgens horas. Fantasias. Amén...
O tempo!... O espaço!... O sonho!...
Deus frio, alma sublime e deslumbradora, concebe-te a ideia. A minha. A nossa. Incognoscível. Misticamente, nos longes. Nos impensados infintos. Nos, ânus luz. Na carne quebrada, suada, apaixonada. No meio dos espinhos. Paixão. Nas mãos postas, os monges, semeiam mil preces, desejos e buracos sobre, esta ou aquela cama.
Amo-te!... Ama!...
Rendas. Prata. Concentração, tão... tão... tão... amén!
Suspiros, sedução no meu estático prazer... Suspiremos!
Amén!...
Deus idílio, eco repetente de todos os imos da minha alma, prende-me eternamente...
(... Na ilusão cansada, que se revela imensa e misteriosamente na minha solidão)
O Meu Deus é uma Deusa!...
Eu!...
Que Se diverte. Diverte-se!... Diverte-me!...
[Blog Vermelho Canalha]
28 julho 2010
... Acontecer
Grita a tua dor, grita o teu amor, agita o teu interior numa imparável revolução que alastre ao teu coração e o liberte da tensão e o desperte para uma emoção genuína, grita a vontade libertina agachada numa cela criada pelo teu temor de sentires a rejeição dos que atinam com a supressão daquilo que lhes pertence e amocham sob o domínio de tudo e todos em seu redor, a gigantesca multidão como um rolo compressor que esmaga a ambição e destrói aos poucos a capacidade de decisão que sabes possuir e por isso deves gritar para que te ouçam e fiquem a conhecer aquilo que estão a perder na sua letargia de seguidores de um modelo comprovadamente infeliz.
Ignora aquilo que se diz por aí, o eco da voz do dono, abafa com os teus gritos de revolta o som do sono que tenta adormecer a tua vontade de lutar contra tudo o que te pode privar da felicidade impossível sem a liberdade de gritar o que a alma te sussurra durante os sonhos que aceitas impossíveis de concretizar até ao dia em que decides transformar a voz numa arma e gritar à beira de uma falésia a tua verdade sem grilhões e libertar as emoções do jugo fascista que a maioria impõe.
Grita até doer. E depois trata de fazer...
Ignora aquilo que se diz por aí, o eco da voz do dono, abafa com os teus gritos de revolta o som do sono que tenta adormecer a tua vontade de lutar contra tudo o que te pode privar da felicidade impossível sem a liberdade de gritar o que a alma te sussurra durante os sonhos que aceitas impossíveis de concretizar até ao dia em que decides transformar a voz numa arma e gritar à beira de uma falésia a tua verdade sem grilhões e libertar as emoções do jugo fascista que a maioria impõe.
Grita até doer. E depois trata de fazer...
Cisterna da Gotinha
Que calor!!
Que caloraça!!
Sem ar condicionado ou ventoinha ultra-mega-potente, aconselho um passeio de mota para saborear o vento. Mas aconselho a fazer o passeio com um capacete a derreter de estilo!!
Funny Capacetes de Design originais da companhia de publicidade russa "Good".
Que caloraça!!
Sem ar condicionado ou ventoinha ultra-mega-potente, aconselho um passeio de mota para saborear o vento. Mas aconselho a fazer o passeio com um capacete a derreter de estilo!!
Funny Capacetes de Design originais da companhia de publicidade russa "Good".
P.S. - A Cisterna está a borbulhar de calor e por isso a gerência pede desculpa por ter uma única sugestão.
Arrancar olhares
Estes olhos não são meus
os meus são azuis e grandes
e são olhos que não entendes.
Estes olhos não são meus
este olhar não me serve;
o meu é um olhar breve,
gelado: no rosto dois céus.
Estes olhos não me servem
porque estes olhos se atrevem
a dizer-me que são teus.
Estes olhos não são meus
os meus são de azul, cor sem verdade
que não me serve um olhar que brade
quando os meus olhos pousam nos teus.
Estes olhos, meu amor, não são meus
porque os meus querem os teus.
os meus são azuis e grandes
e são olhos que não entendes.
Estes olhos não são meus
este olhar não me serve;
o meu é um olhar breve,
gelado: no rosto dois céus.
Estes olhos não me servem
porque estes olhos se atrevem
a dizer-me que são teus.
Estes olhos não são meus
os meus são de azul, cor sem verdade
que não me serve um olhar que brade
quando os meus olhos pousam nos teus.
Estes olhos, meu amor, não são meus
porque os meus querem os teus.
27 julho 2010
Ousadia
Se à minha boca viesses
E aos meus lábios tocasses
Quem sabe não fizesses
Que nossos sabores se fundissem
Se o teu corpo entregasses
Desenfreado ao meu paladar
Quem sabe não fizesses
Minha pele arrepiar
Se te entregasses ao desejo
Da minha língua madura
Quem sabe não fizesses
Lamber-te e beijar-te até á loucura
Permite a minha ousadia
E entrega-te a meu prazer
Emboca em mim todo teu ser
Quero-te na minha língua a derreter
© Maria Escritos
Todos os direitos reservados
http://escritosepoesia.blogspot.com
A frase
Amo-te.
Fácil a frase:
não tão fácil dizê-la.
Amo-te.
A vida é uma reviravolta
de revoltas,
um caminho emaranhado
sem destino.
Amo-te.
Não te basta?
Bastante nada é (eu sei).
Mas eu sou eu;
e eu sou o que basta
à frase que te falta.
Poesia de Paula Raposo
Fácil a frase:
não tão fácil dizê-la.
Amo-te.
A vida é uma reviravolta
de revoltas,
um caminho emaranhado
sem destino.
Amo-te.
Não te basta?
Bastante nada é (eu sei).
Mas eu sou eu;
e eu sou o que basta
à frase que te falta.
Poesia de Paula Raposo
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