Quando ele terminou e lhe perguntou, sem abrir a boca, o que tinha a dizer sobre aquilo, sentiu-se a acordar de um transe. Lembra-se de lhe ter sido dito que ia ouvir algo muito especial e reservado, um segredo que muito poucos partilhavam. E que ele lhe queria contar. A ela.
E sabe que ouviu cada pormenor daquele bocado dele, a que nunca teria acesso, se ele não lho contasse. E tem noção de que a sua expressão (que lhe é independente, não vale a pena, e revela cada um dos seus pensamentos mais imediatos) foi acompanhando a surpresa do que lhe era dado a conhecer.
Mas lá dentro, naquela parte dela que nem a fisionomia revelava, não evitava questionar-se sobre o porquê de tudo aquilo. Para quê? O que quereria ele em troca daquela dádiva? Seria uma dádiva? Porquê ela, porquê agora?
Sentiu-se mais próxima dele e, ainda assim, não sabia o que fazer com isso.
E sabe que ouviu cada pormenor daquele bocado dele, a que nunca teria acesso, se ele não lho contasse. E tem noção de que a sua expressão (que lhe é independente, não vale a pena, e revela cada um dos seus pensamentos mais imediatos) foi acompanhando a surpresa do que lhe era dado a conhecer.
Mas lá dentro, naquela parte dela que nem a fisionomia revelava, não evitava questionar-se sobre o porquê de tudo aquilo. Para quê? O que quereria ele em troca daquela dádiva? Seria uma dádiva? Porquê ela, porquê agora?
Sentiu-se mais próxima dele e, ainda assim, não sabia o que fazer com isso.