17 novembro 2010

Ausência

Neste momento sinto uma ausência de mar que recua ao som Lua. As ondas que em sobressaltos iniciaram a sua travessia descendente já não envolvem e enrolam, como antes o faziam noutra qualquer fase Lunar. E hoje é Ocaso. Desígnios humanos inventados.
É um sublime afastamento. Um dormente momento prolongado na Divina forma de estar. Um pacto com o Arquitecto que começa no Inferno, leva-me ao Purgatório e termina no Paraíso.
Cenário Dantesco. Formas e cores obscuras dispostas em 7 pecados capitais que o mar não soube apagar e teimosamente insiste em recuar.
Mas creio, no Arquitecto, no Paraíso, no regresso.
Neste momento sinto uma ausência...

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