04 fevereiro 2011

Postalinhos fresquinhos do Eros Porto

A nossa sexóloga favorita, Vânia Beliz, está por estes dias na feira Eros Porto 2011.
E mandou-nos estas fotos da Feira, tiradas pelo André C. (um excelente fotógrafo, diga-se, que se fosse eu as fotografias ficavam todas tremidas):










A Vânia Beliz (à direita, para quem sobe) com a Ana Monte Real (à esquerda, para quem continua a subir) e a Carla Cox (deve soar mal, alguém dizer-lhe "I love Cox").



Tomem lá, meninas não lésbicas, antes que peçam o livro de reclamações. Também há lá machos.

Agridoce

Encostou-a à parede e levantou-lhe a saia, fincando os dedos nas nádegas generosas. Sem parar de a beijar na nuca, no cabelo e no rosto, desapertou as calças e deixou-as cair pelas pernas, uma urgência, e começou a fazer pressão com o seu corpo no dela para que o percebesse pronto e capaz.

Apenas desviou para o lado a parte das cuecas que lhe atrapalhavam a rota e seguiu o seu caminho, por dentro, até onde nada mais havia para percorrer.
Pressionada contra a parede ela nada mais podia fazer, nem queria, do que deixar-se ficar ali a sentir-se mulher à sua maneira que era a de se entregar por completo quando confiava.
E ele bem se mostrava merecedor, um perfeito conhecedor que se revelava num apurado sentido das proporções, firme mas gentil, forte mas meigo o bastante para que ela se quisesse impotente para o travar nas suas investidas.

Tic... Tac... Tic... Tac...


O tempo tem manchas, não passa sem nódoa, sem cheiro,
quanto mais ele me beija, mais se enrugam os meus lábios...
Mas, se não me beija, apenas fico de olhos vazios,
olhos sem calor de Agosto ou frio de Janeiro...
Beija-me, Tempo, somos mais que retratos fugidios,
mais que pretos e brancos, somos cores, calores, frios...


Devia haver sempre sobressalentes!


A cidade imaculada


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oglaf.com

03 fevereiro 2011

«O Afrodisíaco dinheiro e as castrações bolsistas» - por Charlie

Vocês sabem que eu detesto pornografia, que é o que mais por aí há. E a especulação financeira é do que mais pornográfico existe.
O nosso Charlie reflecte sobre isso no blog «Persuacção - a força dos argumentos». Aqui vos deixo um excerto e a recomendação que leiam o texto na totalidade:

"No mesmo instante em que os homens inventaram a abstracção do dinheiro, criaram também a projecção do seu poder fálico consubstanciado através do mecanismo da sublimação que consiste na posse substantiva e real desse meio.
(...) O dinheiro, a sua posse, transpõe para o possuidor duas sensações opostas. A primeira é a afrodisíaca sensação de plenipotência. No entanto, o seu poder esgota-se no mesmo instante em que ele cumpre a função para a qual foi criado, e o desconforto deixado pela sua escassez, qual ressaca, é a segunda e remanescente.
Temos aqui, neste binómio, bem expressa a própria função do Falo: potente enquanto erecto, esgotando o seu poder no instante da troca. O dinheiro é sem dúvida de sexo masculino."

Leiam e comentem... ou aqui.

«Fábulas Cibernéticas» da Kikas



"Conheceram-se num desses chats da moda e resolveram marcar um interface num cybercenter, acabando, como é óbvio, conectados num trapézio sem rede.
Patati para ali, patuá para acolá e à distância de uns bytes, a miúda já fazia downloads utilizando o hardware do hotmale.come.
Antes da transferência de ficheiros, nem se lembrou se tinha firewall instalada ... upssss, tarde demais para fazer escape.
Mas o hotmale.come, tal como indica o nome, é um comilão insaciável e utilizava várias ISP’s simultaneamente ... banda larga fixa, banda larga móvel, dial up quando viajava para a parvalheira, cabo, satélite intercontinental e Emea fibra.
Mais tarde descobriu que, mesmo virtualmente, qualquer um pode transformar-se num reles Trojan Horse travestido de Sapo adsl. Acabaram-se os uploads, encaixotou-o mais as agregadoras de feeds RSS e mandou-o para o byte que o pariu, tratar o vírus no Bill Gaitas Microsoft Shit Center.
Hasta la Windows Vista, baby!"
Kikas

Cuequismo

69 em cima dela

02 fevereiro 2011

Pelas ancas

Deitou-a de lado, levantando-lhe uma perna, e começou a passear-lho sem pressas pela periferia daquilo que pretendia comer. Devagar, acabou aos poucos por entrar enquanto lhe observava as mudanças de expressão e a via bonita como sempre acontecia quando ela se oferecia ao seu olhar.

Degustou-a com os outros sentidos também, deliciado, absolutamente encantado com o privilégio que representava aquele momento que era só seu. E dela, que se contorcia como uma gata e cravava as unhas na almofada com que tentava abafar os gritos que precisava dar quando o sentia forçar mais e mais o seu corpo em plena levitação.

Mal tocava com os pés no chão quando ele a dobrava e depois a agarrava pelas ancas e literalmente a pendurava em si.

Dia Mundial das Zonas Húmidas


Apresentamos duas imagens para reforçar esta divulgação, porque hoje é o Dia Mundial das Zonas Húmidas!

"...Em 2011, o material de divulgação preparado para as comemorações do Dia Mundial das Zonas Húmidas, que se comemora a 2 de Fevereiro, chama a atenção para a necessidade duma visão integrada de toda as "Zonas"..., quando se pretende gerir as que respeitam às zonas húmidas, daí o tema deste ano ser “Por esta "bacia"... abaixo, as zonas húmidas ligam-nos uns aos outros.”



Carlos Car(v)alho
Blog Tuna Meliches

Rascunho Negro

Ele encontrou a desambiguação do ser e do estar numa só matéria humana de sobressalto pelo caminho que lhe traçaram.
Caminha solitário sobre as pedras rubras, do sangue que lhe cai das veias pela permeabilidade que não esconde.
Não disfarça...
O seu corpo é transparente, a alma invisível, as veias secaram e o coração assume a cor de uma castanha por verter todo o vermelho que bombeava.
Ainda assim, vive.
Ou vai andando apenas, pelos socalcos, tropeçando, deambulando torso e ébrio a cada passo que tenta.
Pára.
Contempla o céu negro, sem estrelas, procurando que qualquer coisa lhe faça sentido, através daqueles olhos macilentos e pobres... de alma e vida.