Ele encontrou a desambiguação do ser e do estar numa só matéria humana de sobressalto pelo caminho que lhe traçaram.
Caminha solitário sobre as pedras rubras, do sangue que lhe cai das veias pela permeabilidade que não esconde.
Não disfarça...
O seu corpo é transparente, a alma invisível, as veias secaram e o coração assume a cor de uma castanha por verter todo o vermelho que bombeava.
Ainda assim, vive.
Ou vai andando apenas, pelos socalcos, tropeçando, deambulando torso e ébrio a cada passo que tenta.
Pára.
Contempla o céu negro, sem estrelas, procurando que qualquer coisa lhe faça sentido, através daqueles olhos macilentos e pobres... de alma e vida.
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Uma por dia tira a azia