08 março 2011

Nome

Pronuncio o teu nome
na nota de música
através da pauta
incansável,
orgíaca,
no concerto inacabado
da tua Poesia.

Este poema foi escrito em 2008 e consta no meu blog http://quandoamor.blogspot.com/

Poesia de Paula Raposo

Os bustos da República

Tinham que me copiar a pose!
E, graças ao Carlos Car(v)alho, agora este bloco de selos dos correios de 2010 faz parte da minha colecção.

07 março 2011

Viva o Carnaval



HenriCartoon

Não Fica Bem...

Se há coisa que não posso perdoar ao coiso agarrado a mim é que ele exerça a sua (má) influência e me imponha comportamentos que contrariam a minha forma natural de ser e de estar.
Quero com isto dizer que não tenho nada a ver com os amuos, com os estados de espírito dele, e por isso não consigo aceitar que ele use a mente para me condicionar de forma prepotente e que deixa pouca margem de manobra para uma relação equilibrada.

Eu até nem vejo bola, tirando no pico do Verão, quando (penduri)calha, de soslaio, para aproveitar a liberdade que às vezes me dá o coiso agarrado a mim, porque raio tenho que murchar como uma flor arrancada de um jardim de cada vez que perde o Benfica???

Teste para mentes poluídas



via Sweetlicious

Indiferença

O indiferente age com desdém;
O que tem desprezo pelos demais;
O que prefere a desconsideração, apatia e insensibilidade no trato com os restantes semelhantes;
Os que praticam acções desenhadas com frieza;
É o sono da alma, o adormecimento da personalidade.

É pior a indiferença de um dito benemérito envolto em supostas responsabilidades sociais, que os gritos estridentes de pessoas de quem nada se espera;
É o péssimo pecado para com um semelhante, pior que odiá-los, vestir o lobo com pele de cordeiro e atraiçoá-lo com indiferença, a essência da desumanidade;
É o perpétuo adeus;

E os que advogam a Liberdade?
Será que falam daquela que os permite dizer o pensam sem se preocuparem com o limiar da interferência na Liberdade do próximo? Ou andar livremente na rua? E no seio dessa Liberdade qual a reacção interior quando passam pelos semáforos? E pelos vãos das escadas, o que fazem perante o que vêem, se é que sequer olham.

E os que proclamam a Igualdade?
Será aquela Igualdade que coloca no mesmo patamar dos restantes aqueles que sem condições para o trabalho, vivem cada dia sem preverem comida ou dormida quente para dali a umas horas? Ou será a Igualdade daqueles que convergidos pela contingência política de um sistema implementado, não encontram alternativas senão prostituírem-se de todas as formas conhecidas e mesmo as mais subtis, para poderem sobreviver?

E os que preconizam a Fraternidade?
É aquela em que uma pessoa com condições de vida, seja em que medida forem, ajuda o seu semelhante a somar dividendos ficando de consciência tranquila quanto à beneficência que praticou?

Não serão estes conceitos hipócritas quando não efectivamente trabalhados em conjunto?

Contudo existem claramente uns poucos que somam estes conceitos à Tolerância, seguem-nos diariamente, e juntos conseguem fazer alguma diferença nos protocolos sociais e morais implementados.
São poucos, são quase nenhuns, e menos ainda os que se expõem...


belle vie - Évelyne Louvre-Blondeau



le blog d'Évelyne Louvre-Blondeau

06 março 2011

«Voltei»

Anúncio da cadeia de televisão Sky no Brasil, com Gisele Bundchen.

O porquê das coisas

O porquê das coisas
do existir, até da pedra ou do ser
não é para mim
eu sei apenas que as coisas são assim
e que as posso, assim, apenas viver.
Eu nunca entenderei cada acontecer
ou como amanhece e logo o anoitecer
vem, em cada início se supõe um fim,
o amor é um lago, a vida e um jardim;
o amor! Como poderia eu entender
o que nem bem sei descrever?

«Cirurgia plástica» - por Rui Felício


O Carvalho era um rapagão, bonito, másculo...
Os músculos espalhavam-se salientes e bem desenhados por todo o corpo. Trespassava as miúdas nos bares, nas esplanadas, na praia, com os seus olhos azuis.
Nas redondezas, não havia mulher, casada ou não, que já não se tivesse rendido aos seus encantos e dormido com ele pelo menos uma vez.
Todas diziam que, além de bonito, era um verdadeiro macho na cama.
Um dia, foi alargar os seus horizontes, pegou no carro e dirigiu-se a Madrid.
Perto de Talavera de La Reina, vencido pelo sono, adormeceu ao volante e sofreu um grave acidente. A carne das suas nádegas foi completamente arrancada e destruída pelo acidente.
Socorrido no Hospital espanhol mais perto, esteve internado uns quinze dias. Fizeram-lhe um transplante de tecido adiposo para lhe reconstruírem as nádegas.
Regressado a Portugal, todos lhe notavam uma radical transformação. Com trejeitos efeminados, o seu olhar já só é dirigido para homens. Não quis mais saber das mulheres que conhecia. Nem dessas, nem de outras...
Um seu amigo, encheu-se de coragem, e disse-lhe:
- Francamente, Carvalho! Tu que eras um garanhão dos diabos, agora ficaste maricas?
O Carvalho, sem se ofender, ajeitando a melena, respondeu-lhe:
- Que mal tem isso? O cu nem é meu...

Rui Felício
Blog Encontro de Gerações

Parto difícil... mas com sucesso

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