11 março 2011
A minha não podia ser mini
Eu palavra de honra que gostava de ter à minha frente o cabrão que entendeu espalhar a noção de que só as gajas ou os gajos com demasiadas costelas femininas podem vestir saias...
Eu sou a única criança que recusei tentar salvar...
Toda eu me adio, indetermino, guardo-me para amanhã ou mais tarde. Deixo-me de lado na gaveta dos pensamentos, digo que ainda falta muito para o futuro e prometo voltar a mim mais tarde. Mas o futuro é amanhã, lá chegarei sem dar por ele e sem dar por mim; lá chegarei nada. O tempo é, no meu mundo, um amante tão fiel quanto uma prostituta, a traição é evidente mas olhamos para o lado e sonhamos que somos os únicos a agradar-lhe. Isto, do tempo, é o que passo a vida a explicar-lhes, que um dia podem descobrir que o preço disto tudo é ter apenas um inequívoco tarde demais à laia de futuro. Mas nada me explico, quando me falo viro a cara para o lado e volto a ser a amante cega do tempo. Deve ser assim que os tolos se descobrem tolos, de repente acordam absurdos. E, de capa nos ombros e mão estendida para tentar salvar o mundo, toda sou absurda: eu sou a única criança que recusei tentar salvar. Há quem se procure no mundo e nos outros. Eu também. Mas, por vezes, acima de tudo, procuro-me aqui; só quando sei o que tenho, sei o que tenho para dar.
10 março 2011
Six Feet Under
Quando era pequeno (embora isto seja apenas força de expressão) e ainda não conhecia a gíria típica dos meandros em que me movimento apanhei um cagaço que nunca mais esqueci.
Pois estava eu numa das primeiras viagens exploratórias que o coiso agarrado a mim vai organizando, ainda cheio de medo de tudo e mais alguma coisa, a pensar no sentido da vida, quando ouvi uma voz distante que pedia: enterra-o todo, enterra-o todo!
Até hoje estou agradecido ao coiso agarrado a mim por não ter cedido à coveira...
Shooting Well #1
Suponho que muita gente esperava - muita, vá, duas ou três - que estas imagens viessem cá parar. Com a devida autorização, publicar-se-ão as poucas fotografias que resultaram da sessão com a Miss Joana Well. E porquê poucas? Porque é assim mesmo. Dispara-se muito, mas poucas são as que mais nos agradam. E isso acontece muito mais com a fotografia digital, em que fotografar é simples. Com película... o filme era outro. Literalmente.
Há um defeito muito óbvio neste enquadramento, que eu espero que alguém acuse nos comentários. ;-)
Os meus agradecimentos à MJW pela disponibilidade em aturar-me.
Estava a correr tão bem...
Ancilla Tilia, modelo fetiche, colunista da FHM e «vegetariana mais sexy de 2008» faz um strip-tease para a campanha contra maus tratos a animais da Wakker Dier.
Para compreenderem esta campanha, vejam os outros videos aqui... nada eróticos, aviso já.
Para compreenderem esta campanha, vejam os outros videos aqui... nada eróticos, aviso já.
09 março 2011
Música de Intervenção
O OrCa descobriu estas pérolas de Vítor Rua (que foi guitarrista dos GNR): "Isto sim, parece-me um caso de «música alternativa», ainda não ouvida nos «merdia»... Aprecio particularmente a vestimenta intimista do artista".
São várias, mas deixo-vos aqui «Ide Pró Caralho!!!» e «Eu Quero Foder o Sistema!!!»
São várias, mas deixo-vos aqui «Ide Pró Caralho!!!» e «Eu Quero Foder o Sistema!!!»
Resposta
O Amor, esse, leste nas linhas de mãos que procuravam mais do que tinham;
O Amor, esse, sentiste na história que o príncipe contou, e que a princesa encantou;
O mundo, criado na redoma própria da vida, romantizada pela utopia da vontade ambiciosa, tornou-se próprio; pessoal e único.
Tornou-se engenho completo; máquina do tempo e eternidade apaixonada.
As noites esperam-me para cumprir funções que transcendem os mortais;
Para cumprir aquilo que a vontade desconhecia.
O Amor é eterno desde que as almas nasceram;
Desde as primeiras vidas que viveram.
A solidão é passado por força da coragem.
Existiu antes do (re)encontro.
A arte não é do Amor;
Esse já existia antes, apenas desconhecia em que porta entrar.
A arte é da essência que deixou este Amor morar.
O Amor, esse, sentiste na história que o príncipe contou, e que a princesa encantou;
O mundo, criado na redoma própria da vida, romantizada pela utopia da vontade ambiciosa, tornou-se próprio; pessoal e único.
Tornou-se engenho completo; máquina do tempo e eternidade apaixonada.
As noites esperam-me para cumprir funções que transcendem os mortais;
Para cumprir aquilo que a vontade desconhecia.
O Amor é eterno desde que as almas nasceram;
Desde as primeiras vidas que viveram.
A solidão é passado por força da coragem.
Existiu antes do (re)encontro.
A arte não é do Amor;
Esse já existia antes, apenas desconhecia em que porta entrar.
A arte é da essência que deixou este Amor morar.
Postalinho do Miúdo
Já não bastava o Miúdo das Vozes da Rádio deixar todo o mulherio a deitar fumo pela roupa interior e ainda me manda este postalinho, no rescaldo do Carnaval:
"Apesar de não me interessar pelo Carnaval, confesso que ontem vi coisas lindas, na noite portuense. Disfarces para todos os gostos. Gostei muito de uma cabeça de cavalo, bem como de uns cogumelos, na Casa de Ló. No Piolho, vi uns M&M's engraçados, uma cartas de um baralho, algumas freiras sensuais e, principalmente, muitos disfarçados de bêbedos. Mas nunca preferi o óbvio... Basta andar atento pelas ruas da cidade para perceber que também elas têm direito a disfarces (foi inevitável pensar na São Rosas...)
Miúdo"
"Apesar de não me interessar pelo Carnaval, confesso que ontem vi coisas lindas, na noite portuense. Disfarces para todos os gostos. Gostei muito de uma cabeça de cavalo, bem como de uns cogumelos, na Casa de Ló. No Piolho, vi uns M&M's engraçados, uma cartas de um baralho, algumas freiras sensuais e, principalmente, muitos disfarçados de bêbedos. Mas nunca preferi o óbvio... Basta andar atento pelas ruas da cidade para perceber que também elas têm direito a disfarces (foi inevitável pensar na São Rosas...)
Miúdo"
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