14 junho 2011

Síntese de uma nova relação amorosa em 30 dias


Síntese de uma nova relação amorosa em 30 dias.
De desconhecidos a namorados em apenas 1 mês.
Dia 1 - Apresentações (Pelo Facebook)
Ele: Olá!
Ela: Olá.
Ele: Eu sou o Alberto.
Ela: Eu sou a Albertina.
Dia 2 - Segunda Conversa (No Facebook)
Ele: Olá!
Ela: Oi!
Ele: Como estás?
Ela: Bem, e tu?
Ele: Também.
Ela: Fixe...
Dia 3 - Primeira Conversa à Volta de Um Tema (Ainda No Facebook)
Ele: Olá, tudo bem?
Ela: Olá, sim, e contigo?
Ele: Também. Hoje vi-te na escola.
Ela: A sério? Não te vi. Onde foi isso?
Ele: No bar.
Ela: Mas eu nem lá fui hoje!
Dia 4 - Primeira Conversa à Volta de Um Tema Que Até Corre Bem (Sempre no Facebook)
Ele: Andas-me a evitar?
Ela: Eu não, porque haveria de fazer isso?
Ele: Passaste por mim hoje e nem me disseste nada...
Ela: Desculpa, não te vi!
Ele: Pois... A tua amiga cumprimentou-me e tu estavas com ela...
Ela: Ah, então eras tu...
Dia 5 - Primeiro Contacto Visual (Na Escola)
Ele: Olá!
Ela: Olá!
Dia 6 - Segundo Contacto Visual (À Porta da Escola)
Ele: Olá!
Ela: Olá!
Dia 7 - Primeiro Cumprimento Pessoalmente (No Bar da Escola)
Ele: Oi!
Ela: Hey!
(Dois beijinhos)
Ele: Estás boa?
Ela: Sim, e tu?
Ele: Também!
Dia 8 - Primeira Conversa Cara-a-Cara (No Bar da Escola)
Ele: Hey!
Ela: Oi!
Ele: Tudo bem?
Ela: Sim, e contigo?
Ele: Estou óptimo, agora que te vi! O que estás aqui a fazer?
Ela: Vim comer?
Ele: Ah, pois, realmente faz sentido...
Ela: Pois!
Dia 9 - Conversa Casual Online (No Facebook)
Ele: Olá!
Ela: Então, tudo bem?
Ele: Sim. Olha, não gosto do Chat do Facebook, podemos falar por MSN?
Ela: Sim, pode ser.
Ele: Adiciona-me: gaijito_fixe123@hotmail.com
Ela: Uau... A sério?
Ele: O que foi?
Ela: Nada. Já está.
Ele: Obrigado!
Dia 10 - Conversa No MSN
Ele: Estás aqui, nem te vi!
Ela: Pois, acontece!
Ele: Então, tudo bem?
Ela: Sim, e contigo?
Ele: Também. Estavas muito gira, hoje!
Ela: Obrigada.
Ele: De nada!
Dia 11 - Na Escola
Ele: Olá.
Ela: Olá.
(Dois beijinhos)
Dia 12 - Segunda Conversa No MSN
Ele: Olá, tudo bem?
Ela: Sim, mas estou um bocado ocupada.
Ele: Pois, já reparei pelo teu estado. Então depois quando acabares, diz.
(Ele não obtém resposta)
Dia 13 - No MSN
Ele: Não me disseste mais nada ontem.
Ela: Desculpa, distraí-me com as horas.
Ele: Pois, eu percebo.
Ela: E depois ficaste offline.
Ele: Bem, quando assim for, mandas SMS: 912345678
Ela: Ok.
Dia 14 - Sábado
(Ele espera por uma SMS a qualquer momento. Procura-a na Internet mas não a encontra online a hora nenhuma.)
Dia 15 - Domingo
(Continua sem receber nenhuma mensagem dela. Ela continua sem dar sinais de vida.)
Dia 16 - Dia de Escola
Ele: Olá. Não me disseste nada o fim-de-semana todo...
Ela: Oh, estive ocupada a estudar para testes...
Ele: Ah, pronto, não faz mal. Então, está tudo bem?
Ela: Sim, cá vou andando, e contigo?
Ele: Também, mas tive saudades tuas.
Ela: Pois...
Dia 17 - Na Escola
(O rapaz passa por ela na escola e não lhe diz nada.)
Dia 18 - No MSN
Ela: Oi, tudo bem?
Ele: Ya, e contigo?
Ela: Também. Hoje passaste por mim e não me disseste nada...
Ele: Pois, não te vi.
Ela: Oh, mas passaste tão pertinho. O teu amigo começou logo com coisas a fazer comentários para mim e tudo!
Ele: Ah, então eras tu...
Dia 19 - Por SMS
Ela: Olá.
Ele: oi
Ela: Estás bom?
Ele: ya, mas estou ocupado
Ela: Ok.
Dia 20 - Sexta Feira à Tarde (Na Escola)
Ela: Olá, tens tarde livre?
Ele: Olá. Sim, tenho. E tu?
Ela: Também. Não tens nada para fazer?
Ele: Por acaso até tenho, mas se tiveres alguma coisa em mente, posso arranjar tempinho para ti.
Ela: Não, deixa lá, não te quero estragar os planos.
Ele: (merda) Não estragas nada!
Ela: Oh, não sei.
Ele: Estás a brincar? Então vieste perguntar se eu estava disponível e agora não queres?
Ela: Oh, não é isso.
Ele: Então? Decide-te...
Ela: Oh, olha, bom fim de semana.
Dia 21 - Por SMS
Ele: Olá. Desculpa aquilo ontem, fui um bocado bruto...
Ela: Pois.
Ele: Não leves a mal, mas estava magoado contigo.
Ela: Porquê?
Ele: Ora, tu sabes... Foste um bocado antipática comigo, admite lá.
Ela: Sim, tens razão, desculpa.
Ele: Queres sair amanhã?
Ela: Amanhã é Domingo, tenho que ir à missa.
Dia 22 - No MSN
Ele: Então, como correu a missa?
Ela: Bem. O padre era todo bom.
Ele: A sério?
Ela: Achas mesmo que eu vou à missa?!
Ele: Não sei, podias ir, e respeito isso.
Ela: Credo!
Ele: Também não gosto disso.
Ela: E de mim, gostas?
Ele: Sim.
Ela: Também gosto muito de ti.
Ele: (Náicee!)
Dia 23 - Na Escola
Ele: Olá, Albertina!
Ela: Olá, Alberto!
(Dois beijinhos)
Ele: O que fazes hoje depois das aulas?
Ela: Nada, ia para casa, mas porquê?
Ele: Queres ir dar uma volta?
Ela: Sim, pode ser. Espera por mim no portão quando tocar.
Ele: Ok! (É assim que se combina um encontro, pá, vês? Não percebem nada, estas miúdas...)
Dia 24 - No MSN
Ela: Estavas muito giro, hoje!
Ele: Obrigado.
Ela: De nada!
Dia 25 - Segundo Encontro (Parque Público)
Ele: Ainda bem que vieste.
Ela: Igualmente. Não sabia o que havia de trazer vestido.
Ele: Qualquer coisa te fica bem.
Ela: Oh, não é nada...
Ele: Estou-te a dizer!
Ela: Pronto, obrigada.
Dia 26 - Por SMS
Ele: Olá, queres ir ao cinema este fim-de-semana?
Ela: Sim, pode ser. Que filme queres ir ver?
Ele: O que gostares mais!
Ela: Oh, temos que gostar os dois.
Ele: Eu não sou esquisito, vejo de tudo. (mentira)
Ela: Então vamos ver aquele romance que estreou na Segunda.
Ele: Por mim, está óptimo. Eu pago os bilhetes.
Ela: Oh, não, é muito caro.
Ele: A tua companhia não tem preço.
Dia 27 - Sexta Feira
Ela: Estou ansiosa por amanhã!
Ele: Tem calma contigo.
Dia 28 - Sábado (Dia de Cinema)
(Filme, pipocas e o primeiro beijo.)
Dia 29 - Por SMS
Ele: Adorei estar contigo.
Ela: Eu também. Beijas bem!
Ele: Dei o meu melhor. Tu também.
Ela: Acho que estou apaixonada.
Ele: E dois! Não páro de pensar em ti!
Ela: E eu em ti! Achas que devíamos assumir uma relação?
Ele: Eu acho que sim! Afinal de contas, já nos conhecemos há quase um mês!
Ela: Mais dia, menos dia...
Dia 30 - Um Mês Feito de Conversa
(Passeiam de mão dada pela escola. Beijam-se publicamente. A relação está assumida.)

Escrito por Ricardo Esteves.

Aí vem o glorioso 15º Encontra-a-Funda!

À distância

Leio o teu olhar
à distância
permitida pela instituição.
Mas mesmo assim o leio
diminuindo a distância
conforme
a minha ousadia te arrepia.
Eu leio-te o olhar
à distância
incompreendida
de um beijo escapado.
A distância
de um lugar afastado
onde a luz se esconde
atrás da cortina.

Poesia de Paula Raposo

Estatueta em pedra-sabão com cordel e mecanismo... das Caldas

Estatueta em pedra-sabão feita a navalha por José Mendes Afonso, de Bragança.
Comprada na feira do artesanato de Coimbra.


13 junho 2011

O povo é soberano! É pintelho!


O povo foi sondado (e mal pago) e pronunciou-se:
De 231 pessoas que não tinham nada mais interessante para fazer por estes dias, entre "pentelho" e "pintelho" 56 (24%) preferem tudo rapadinho.  Há 6 (2%) que se armam aos cágados e chamam àquilo pêlos do púbis.
O que é evidente é o peso muito superior de malta que usa o termo "pintelho" (138 pessoas), mais do quádruplo que aqueles que escrevem e dizem "pentelho" (31).
Agora venham cá dizer conão é uma maioria absoluta!
Pintelho! Pintelheira!
OK, OK, pintelhices...

Estradas do leito

Deixámos as cortinas abertas, a luz acesa;
lá fora, uma escuridão opaca e suave como a meia negra de uma mulher, rendada pelo algodão doce das nuvens, desenrola-se no céu, - o frio tem os dedos húmidos de uma viuvez mansa, resignada na ternura quente das memórias, faz demasiado tempo que o Verão partiu -
invejosa, espreita-nos o amor,
olha-nos os corpos sem poder tocar
É um amor suado que nos vê, suado em gotas, intenso como lágrimas da pele, como se a própria epiderme, comovida, pudesse chorar; o amor traz-lhe saudades da chuva que, como ele, lava e aquece o céu.

(Isto não é o silêncio, meu amor, é a música do sossego, é um som de madeira, vem dos passos da serenidade sobre o lago que estão cada vez mais próximos, vão entrar pela varanda; olha-a, afinal já se sentou na cadeira, está a conversar com um luar muito ténue, uma lua de sussurro de amantes)

Os ramos das árvores esticam o corpo, lançam-se direitos e nus, abraçam-se ao ar e atravessam-no; o frio envolve-os, em gancho, parece ter coxas femininas. Cá dentro, mistura-se o cheiro do amor deles com o cheiro do nosso amor; cresce uma cidade nas estradas do leito desenhadas pelo rio Paixão. Nós, aqui, abraçados nas margens, tão pequenos para um Mundo tão grande e um amor do tamanho do Mundo.

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Pornos na padaria anteriores.

Blog Farinha Amparo

Ideia genial!

Sexo ao vivo no Algarve



HenriCartoon

12 junho 2011

pelo orgulho, marchar, marchar!


este ano apetecia-me ir à Marcha. meet u there?

Piadas em topless da Playboy - O pé esquerdo do português

«Cenas de guerra» - por Rui Felício


O Clube de Oficiais do QG de Bissau, tinha restaurante, bar, cinema, piscina e uma ampla área arborizada de mais de 20 hectares, ponteada por pequenas vivendas, onde viviam as altas patentes do exército. Era da capital que dirigiam a guerra da Guiné. Bem instalados, a maior parte deles nunca tinha posto os pés no mato que esse era o lugar para os milicianos...
Naquela sexta-feira à noite, o Major Beltrão estava em casa e mirava a sua mulher a arranjar-se para ir ao Clube de Mulheres de Bissau à reunião semanal de chá beneficente a favor da população desprotegida.
Olhava-lhe a longa racha do vestido azul que deixava ver a parte lateral da coxa bem desenhada, apetitosa, provocante. O decote generoso mal escondia os seios alvos, firmes, palpitantes. Em frente ao espelho, ela retocava com baton vermelho vivo os lábios sensuais e o desejo do Major começava a tornar-se incontrolável. Não resistiu e pediu-lhe para ela não ir. Que ficasse em casa, que a sexta-feira era um dia especial e adequado para fazerem amor.Ela respondeu-lhe que também era isso o que lhe apetecia, mas que, sendo mulher de um oficial superior, parecia mal não ir. Era por causa do bom nome dele que fazia o esforço de assistir àquelas enfadonhas e cínicas reuniões de mulheres.
O major estranhava era que ela se aperaltasse toda, que se vestisse de forma tão sensual, para ir à tal reunião. Além de que a maior parte dos seus colegas nunca lhe tinha falado nesse clube de mulheres. Já à porta, ela sorriu-lhe, beijou a palma da mão, soprou-a em direcção a ele, a simular um beijo, saiu e meteu-se no carro.
O major, desconfiado, chamou o ordenança, meteu-se no jeep e ordenou-lhe que seguisse o carro da mulher.
Pelo caminho, perguntou ao soldado se a mulher dele também ia ao Clube de Mulheres. O soldado sorriu e esclareceu-o que ela nunca saia de casa sozinha. Isso é que era bom!, dizia ele...Àquela hora estava a lavar os tachos e as panelas. Na sua opinião, as mulheres têm de ser tratadas sempre com duas pedras na mão. Ná! Com ela isso não aconteceria nunca. Andava sempre de rédea curta. E quando, por distracção, punha o pé fora do estribo, levava logo uma arrochada para se manter no lugar que lhe competia...- Ponho as mãos no lume por ela! Desculpe-me dizer-lhe, meu major, mas tem que ser mais rigoroso com a sua esposa para ela não descarrilar.
Chegados à baixa da cidade, viram a mulher do major a bambolear as ancas e a entrar no edifício do tal clube.
Desconfiado e roído de ciúmes, o major ordenou então ao soldado que fosse lá dentro e a trouxesse à sua presença. Ela é loura, como tu sabes, e está com um vestido azul. Minutos depois, o soldado saiu aos berros, arrastando uma mulher, toda descomposta, ao mesmo tempo que lhe ia descarregando uma saraivada de murros e pontapés.
O major saiu do jeep e gritou-lhe:
- Ouve lá, estás maluco? Essa é morena e tem um vestido vermelho. Não é a minha mulher!
- Pois não, respondeu o soldado, fora de si. Esta é a minha! Já lá volto para ir buscar a sua.

Rui Felicio
Blog Encontro de Gerações