Escuta-me: já ensinei cada movimento
a escutar-te. Escuta-me: um grito
é o teu corpo que vive dentro do meu corpo
eu grito, eu grito, e o meu peito já aberto
ouve entre pernas nascer-me a tua voz.
Escuta-me: já não sou, já só existe um nós
e terra e água e fogo e ar, rompemos sós:
pára! Olho-te, e vejo o eco infinito
que nos juntou no mesmo tempo,
um corpo a dois, à tona, um novo elemento:
do meu corpo, o teu corpo nasce violento.
13 setembro 2011
Espelho
Intensifica-se o odor
dos teus beijos quentes,
enquanto eu me desnudo
e te presenteio
o meu peito acariciado
pelas tuas mãos.
Intensifica-se a perturbação
que me engole por dentro;
revejo-te no espelho
onde teso me humedeces.
Poesia de Paula Raposo
Dá corda ao diabo, dá...
... que ele vibra.
Pecinha (ou melhor, picinha) comprada na Praia da Rocha, para a minha colecção.
Pecinha (ou melhor, picinha) comprada na Praia da Rocha, para a minha colecção.
12 setembro 2011
11 setembro 2011
Tradução de um despertar Universal
A menos que sejas sonâmbulo
primeiro despertas
só depois te ergues do leito.
A paixão é como um sono
mas, embora não sejas sonâmbulo,
só Deus sabe onde estarás quando abrires os olhos
e se nesse sítio existirá amor.
primeiro despertas
só depois te ergues do leito.
A paixão é como um sono
mas, embora não sejas sonâmbulo,
só Deus sabe onde estarás quando abrires os olhos
e se nesse sítio existirá amor.
10 setembro 2011
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