Reparem nas meninas da assistência.
Não admira que chamem a isto «música pimba». Apetece mesmo... pimba!
15 setembro 2011
Tradução de amor_ódio
É a fusão que sempre mata
pela consequente cisão:
primeiro, eles amam-me,
depois odeiam-me de paixão
Não, por favor, não me amem
que logo, logo, me querem matar:
ah, fui mil vezes sujeita
às vinganças do vosso adorar!
Não me ergam uma estátua,
se eu sei que não vou ficar:
quando, um dia, quiser ir ,
estátua e eu vais querer partir,
quando, um dia, quiser partir,
não é só estátua que vais quebrar!
Não, por favor, não me ames,
vamos apenas ser decadentes,
amantes cegos e dedicados
à força das volúpias ardentes,
eu juro-te, são ainda mais quentes
condenadas à efemeridade,
sim, que nesse triste antecipar
uma desesperada saudade,
a paixão come da perda,
engorda-nos, coniventes,
e, um dia, já separados,
quebra-nos, juntos, o doce penar.
pela consequente cisão:
primeiro, eles amam-me,
depois odeiam-me de paixão
Não, por favor, não me amem
que logo, logo, me querem matar:
ah, fui mil vezes sujeita
às vinganças do vosso adorar!
Não me ergam uma estátua,
se eu sei que não vou ficar:
quando, um dia, quiser ir ,
estátua e eu vais querer partir,
quando, um dia, quiser partir,
não é só estátua que vais quebrar!
Não, por favor, não me ames,
vamos apenas ser decadentes,
amantes cegos e dedicados
à força das volúpias ardentes,
eu juro-te, são ainda mais quentes
condenadas à efemeridade,
sim, que nesse triste antecipar
uma desesperada saudade,
a paixão come da perda,
engorda-nos, coniventes,
e, um dia, já separados,
quebra-nos, juntos, o doce penar.
14 setembro 2011
Postalinhos da China
"A Daisy acariciando um falo em Miansham.
Para a colecção da São Rosas.
Alfredo Moreirinhas"
"De Miansham. Fomos os primeiros portugueses a visitar este lugar!
Abraços
Alfredo, Daisy e Suzana"
13 setembro 2011
Cronologia da pele: desejo
Escuta-me: já ensinei cada movimento
a escutar-te. Escuta-me: um grito
é o teu corpo que vive dentro do meu corpo
eu grito, eu grito, e o meu peito já aberto
ouve entre pernas nascer-me a tua voz.
Escuta-me: já não sou, já só existe um nós
e terra e água e fogo e ar, rompemos sós:
pára! Olho-te, e vejo o eco infinito
que nos juntou no mesmo tempo,
um corpo a dois, à tona, um novo elemento:
do meu corpo, o teu corpo nasce violento.
a escutar-te. Escuta-me: um grito
é o teu corpo que vive dentro do meu corpo
eu grito, eu grito, e o meu peito já aberto
ouve entre pernas nascer-me a tua voz.
Escuta-me: já não sou, já só existe um nós
e terra e água e fogo e ar, rompemos sós:
pára! Olho-te, e vejo o eco infinito
que nos juntou no mesmo tempo,
um corpo a dois, à tona, um novo elemento:
do meu corpo, o teu corpo nasce violento.
Espelho
Intensifica-se o odor
dos teus beijos quentes,
enquanto eu me desnudo
e te presenteio
o meu peito acariciado
pelas tuas mãos.
Intensifica-se a perturbação
que me engole por dentro;
revejo-te no espelho
onde teso me humedeces.
Poesia de Paula Raposo
Dá corda ao diabo, dá...
... que ele vibra.
Pecinha (ou melhor, picinha) comprada na Praia da Rocha, para a minha colecção.
Pecinha (ou melhor, picinha) comprada na Praia da Rocha, para a minha colecção.
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