03 novembro 2011
02 novembro 2011
“Less is more” ou “ A teoria de Mies van der Rohe aplicada à sexualidade”
É vulgar ouvir, a respeito do corpo e da sensibilidade humanos, “ah, isso é relativo”, “depende da pessoa…”. E eu até aceito que todas as pessoas sejam diferentes. É um facto. Mas por serem “diferentes”, não deixam de ser mais ou menos iguais. Em todas o nariz e as orelhas estão mais ou menos no mesmo sítio, quase todas as mulheres têm duas mamas, quase todos os homens têm uma picha, em quase todos os casos estão mais ou menos no mesmo lugar, e mesmo do ponto de vista da sensibilidade, se submetermos ao toque uma superfície qualquer ou uma textura, admitimos que todos temos mais ou menos a mesma percepção da coisa. Ou seja, há que admitir que o potencial das sensações humanas é, genericamente, idêntico. Não fosse isto, não nos seria permitido designar cores, qualidades de texturas, temperaturas, etc, que todos admitimos perceber mais ou menos da mesma forma, e então é que ninguém se entendia. É por isso que me faz alguma confusão que alguém possa admitir um desvio de um quilómetro, “dependendo da pessoa”, na sensibilidade, localização, e possibilidades de estimulação do corpo de alguém. Diferenças, de pessoa para pessoa, existem muitas, mas estou em crer que o essencial da diferença está mesmo no cérebro e no “software” que o ocupa… E de resto, não há grande margem para “truques”, a haver pontos sensíveis, C, A, G, ou o que se quiser, centímetro para aqui, centímetro para ali, lá haverão de estar. Bom… a teoria… O toque é uma arte. Tocar muito, com rapidez, com violência, não significa nem sentir mais, nem fazer o outro sentir mais. É certo que cada coisa, desde que bem executada, tem o seu lugar. Mas a “confusão” nem sempre traz vantagens à intensidade das sensações, quando não, pode ser muito prejudicial. Um toque “silencioso”, vagaroso, suave, pode ser muito mais intenso e excitante que um chorrilho de apalpadelas. E por aqui, parece-me, pela superfície da pele, além do “ruído”, com toda a calma do mundo, usando as mãos, as pontas do dedos, ritmos e movimentos simples, será o melhor caminho para partir para a descoberta do corpo e das sensações do outro. E depois… tem o seu encanto saber-se ser borboleta num dia (ou numa hora) e leão noutro (a)… E saber só dar, ou saber só receber, e saber fazê-lo bem, também é bom.
“God is in the details”.
[blog Libélula Purpurina]
Activistas fazem topless em frente à casa de Strauss-Kahn
Três militantes do movimento ucraniano Femen, que usa a nudez como arma política, escolheram o topless para se manifestarem na passada segunda-feira (31), em frente à casa do ex-director do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, em Paris.
Para quando uma filial portuguesa, meninas do Femen?
Para quando uma filial portuguesa, meninas do Femen?
01 novembro 2011
Saliva
Chamo fogo tua língua,
em brasa as mãos
que me percorrem;
lento leito,
o rio da minha boca.
Saboreio em mar
a saliva do teu corpo.
Poesia de Paula Raposo
Postalinho de Itália
"Escultura à entrada do castelo de Sirmione, junto ao Lago Garda, para o blog badalhoco.
Não sei qual o significado do homem a andar por cima da mulher, nem ninguém me soube explicar!
Será que é o domínio do homem perante a mulher?!... É provável! Mas não é o meu caso, que sou e sempre fui dominado por elas..."
Alfredo Moreirinhas
Não sei qual o significado do homem a andar por cima da mulher, nem ninguém me soube explicar!
Será que é o domínio do homem perante a mulher?!... É provável! Mas não é o meu caso, que sou e sempre fui dominado por elas..."
Alfredo Moreirinhas
As letrinhas do Webcedário sempre souberam deixar-me molhadinha
Uma das publicações das letrinhas neste blog |
«a funda São» é «a funda fã» das letrinhas desde que as conhece. E temos publicado aqui os bonequinhos mais malandrecos.
Recentemente, a Editorial Bizâncio publicou em Maio deste ano o livro «Webcedário».
O «Webcedário» foi estrela de «Cartaz das Artes», com João Paulo Sacadura no programa de 14 de Julho de 2011 - vê entre os minutos 3m34s e 5m06s.
Pois as letrinhas deram-me agora um miminho: um exemplar do livro com dedicatória dos três autores (ABC Dário é um nome... colectivo, uma sopinha de letras):
"Amiga,
O que seria das letras sem a amiga São! Mal ou bem, fazes parte delas, porque desde a primeira hora que as apoiaste, no «ido» meio da blogosfera.
Um grande abraço e obrigado!"
Yo, letrinhas!
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