20 novembro 2011
19 novembro 2011
Mamocas dançarinas - será que resistem muito tempo no YouTube?
"Choreographed EPIC Boobs dancing to the song "Dead Stars" by Covenant".
As bicicletas sempre foram um meio de transporte muito saudável
E fazem-me sempre lembrar o poster do álbum «Jazz», dos Queen (que, graças ao Chico Padeiro, tenho na minha colecção).
18 novembro 2011
Castelos na areia
O sol posto e a luz derramada no meu rosto como a chuva que cai agora, nuvens traiçoeiras por detrás.
A noite anunciada pela escuridão na retaguarda deste bastião do amor proscrito em que me tornei. As coisas que sei e não pretendo partilhar, molhadas, lavadas pela água do céu, levadas pelo mar para parte incerta do esquecimento que confiei ao silêncio do astro rei pouco antes de ele partir do meu olhar.
Um barco ao longe a passar, forrado de gaivotas. Agitada como a folha de uma árvore no Outono, a vela esticada pelo vento e mais uma, queimada, lá dentro, depois de derramar no meu rosto a luz como a água salgada que nos salpicava então.
O balanço da ondulação mais o vento temporal, a dança dos corpos no convés, molhados da cabeça aos pés pelas chapadas da água da terra que insiste em trepar, se calhar para espreitar as silhuetas que a lua descobriu nessa noite que nos viu amantes navegadores.
Memórias de amores suados, de corpos queimados pelo sol. Histórias de caminhos cruzados, de segredos sussurrados com a lua por farol.
A força das ondas nos rochedos, adiante, e os cabelos beijados pelo vento junto ao leme de uma fêmea desgovernada pelo cio. Como uma fotografia que conserva por magia as lágrimas, o frio, e os sorrisos tão quentes que ressuscitam nas recordações.
O som distante dos trovões e um barco no horizonte prestes a desaparecer na escuridão que o devora como ao dia aconteceu, terminado num glorioso final de luz.
Derramada no meu rosto como a chuva que cai agora, lavadas as coisas que sei.
No futuro que abracei quando a tua lembrança zarpou.
A noite anunciada pela escuridão na retaguarda deste bastião do amor proscrito em que me tornei. As coisas que sei e não pretendo partilhar, molhadas, lavadas pela água do céu, levadas pelo mar para parte incerta do esquecimento que confiei ao silêncio do astro rei pouco antes de ele partir do meu olhar.
Um barco ao longe a passar, forrado de gaivotas. Agitada como a folha de uma árvore no Outono, a vela esticada pelo vento e mais uma, queimada, lá dentro, depois de derramar no meu rosto a luz como a água salgada que nos salpicava então.
O balanço da ondulação mais o vento temporal, a dança dos corpos no convés, molhados da cabeça aos pés pelas chapadas da água da terra que insiste em trepar, se calhar para espreitar as silhuetas que a lua descobriu nessa noite que nos viu amantes navegadores.
Memórias de amores suados, de corpos queimados pelo sol. Histórias de caminhos cruzados, de segredos sussurrados com a lua por farol.
A força das ondas nos rochedos, adiante, e os cabelos beijados pelo vento junto ao leme de uma fêmea desgovernada pelo cio. Como uma fotografia que conserva por magia as lágrimas, o frio, e os sorrisos tão quentes que ressuscitam nas recordações.
O som distante dos trovões e um barco no horizonte prestes a desaparecer na escuridão que o devora como ao dia aconteceu, terminado num glorioso final de luz.
Derramada no meu rosto como a chuva que cai agora, lavadas as coisas que sei.
No futuro que abracei quando a tua lembrança zarpou.
Comentário ao video "«Um olhar repleto de pulsações» - a funda São"
"Fiquei rendida e seduzida por esta 'pequeníssima' amostra de uma colecção de arte erótica que deveria estar exposta ao olhar de todos aqueles que são apaixonados por arte. É simplesmente deliciosa. Desejo sinceramente que consiga encontrar a sua parceria até porque anseio ver esta exposição que aborda um tema que contextualiza o meu ser. :-) Parabéns pela fascinante colecção."
Link para os quatro videos: canal da funda São no Vimeo.
O beijo II
Para entenderes melhor, lê esta notícia:
«Vaticano obriga Benetton a abdicar de imagem com beijo de Papa»
HenriCartoon
17 novembro 2011
Nudez de uma estudante egípcia contra a pornografia do fundamentalismo
Aliaa Magda Elmahdy é uma estudante egípcia de comunicação social que gerou recentemente uma enorme polémica por publicar no seu blog, «Confissões Calmas» (mas cujo URL é «diário de uma rebelde»), uma sua foto a preto e branco (com toque vermelho nas sabrinas e no laço no cabelo) em que está nua, só com collants e sabrinas.
Segundo este artigo da «Le Point» (em francês), este gesto de Almahdy Alia foi pela sua vontade de lutar contra uma sociedade atormentada por "violência, racismo, sexismo, assédio sexual e hipocrisia". E dá como exemplo a proibição de modelos nuas na faculdade de belas artes ou nos livros de arte.
Ferreira Fernandes escreveu no DN o artigo de opinião «Dois mamilos e um sexo», onde compara esta jovem egípcia a Galileu. Alguns excertos: "A egípcia Aliaa usa espelhos para provar a sua tese: «Olhem-se ao espelho. Porque detestam o vosso corpo?», lança às compatriotas. (...) Para não ser morto na fogueira, Galileu aceitou dizer no tribunal da Inquisição que estava errado, para depois balbuciar a verdade no «e, no entanto...» O blog onde Aliaa expôs a sua nudez chama-se Confissões Calmas. Os heróis individuais não gritam, se calhar sentem medo. Mas são heróis como nunca uma multidão vociferante o é. Os heróis individuais são os mais legítimos porta-vozes do que tem de ser. Falam baixinho e a Terra entra nos eixos. Fotografam-se e mostram o mais natural que temos. Ai dos adversários dos heróis individuais, acabam por perder e nem podem esconder que foram vencidos pela razão". Ámen («que assim seja»)!
Segundo este artigo da «Le Point» (em francês), este gesto de Almahdy Alia foi pela sua vontade de lutar contra uma sociedade atormentada por "violência, racismo, sexismo, assédio sexual e hipocrisia". E dá como exemplo a proibição de modelos nuas na faculdade de belas artes ou nos livros de arte.
Ferreira Fernandes escreveu no DN o artigo de opinião «Dois mamilos e um sexo», onde compara esta jovem egípcia a Galileu. Alguns excertos: "A egípcia Aliaa usa espelhos para provar a sua tese: «Olhem-se ao espelho. Porque detestam o vosso corpo?», lança às compatriotas. (...) Para não ser morto na fogueira, Galileu aceitou dizer no tribunal da Inquisição que estava errado, para depois balbuciar a verdade no «e, no entanto...» O blog onde Aliaa expôs a sua nudez chama-se Confissões Calmas. Os heróis individuais não gritam, se calhar sentem medo. Mas são heróis como nunca uma multidão vociferante o é. Os heróis individuais são os mais legítimos porta-vozes do que tem de ser. Falam baixinho e a Terra entra nos eixos. Fotografam-se e mostram o mais natural que temos. Ai dos adversários dos heróis individuais, acabam por perder e nem podem esconder que foram vencidos pela razão". Ámen («que assim seja»)!
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