07 fevereiro 2012

O embrião da colecção - ampolas de vidro da Marinha Grande

Em 1984, quando JP cumpria o serviço militar em Coimbra, no aquartelamento de Santana (em frente à Penitenciária), uma funcionária administrativa mostrou-lhe, um dia, uma pequena ampola de vidro com um casal no seu interior, numa posição sexual. Explicou-lhe que era feita na Marinha Grande, por um vidreiro com um domínio técnico enorme da arte de manusear o vidro, nos seus tempos livres, havendo seis ampolas com casais em diferentes posições.
JP pediu-lhe para comprar essas seis ampolas… e assim começou a sua colecção.
Curiosamente, passados alguns anos JP tentou comprar ampolas idênticas mas disseram-lhe que o senhor que as fazia tinha falecido “e ninguém tem a habilidade que ele tinha para fazer um trabalho tão minucioso. Agora, o que fazem são ampolas maiores, que são mais fáceis de executar e menos perfeitinhas”.

As ampolas originais, compradas em 1984:


As ampolas "idênticas" que se encontravam à venda, passados alguns anos:

06 fevereiro 2012

O grito do Tarzan

As coisas que o Fin descobre...

«coisas que fascinam (137)» - bagaço amarelo

Está tudo bem. Encho um copo de água e encosto-me ao parapeito da janela de onde, dissimulado por um cortinado amarelecido, vejo a minha paisagem de todos os dias como se fosse a primeira vez. É que há dias assim, em que todas as mulheres que passam são o que nós imaginamos. É a vantagem de lhes perceber apenas o vulto que a distância dum quinto andar permite. E eu imago-te a ti em todas elas.
A passagem dum ano é a mesma coisa que a passagem doutro dia qualquer. Vem a noite e depois a manhã outra vez. A única diferença é que por qualquer motivo há mais pessoas a fazer promessas a si mesmas. A partir de agora não bebo mais, a partir de agora vou correr para o jardim da cidade, a partir de agora vou ser feliz ou a partir de agora outra coisa qualquer. Eu prometi que a partir de agora vou olhar para ti todos os dias como se fosse a primeira vez.
Está tudo bem. O copo de água vai a meio e ouço-te entrar. Bateste a porta com mais força do que o habitual e eu sei que foi para avisar que chegaste. Sei também que até te encontrar tenho que passar pelo corredor comprido que liga o quarto à entrada. São cerca de três ou quatro segundos, o suficiente para amarrotar todas as preocupações que tenho como se fossem folhas finas e mandá-las para um escondido escaninho da minha memória. É assim que te vejo pela primeira vez todos os dias, é assim que me percebo apaixonado por ti. É assim que te desejo bom ano.

bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Fruta 70 - A canção do bandido

Photobucket

Pense rápido…

Querida, o que está acontecendo?





Talvez ela só estivesse sonhando, meu amigo... ou não...

Capinaremos.com

05 fevereiro 2012

Semana especial LGBT no Porta Curtas - «Sargento Garcia»

Ficção de Tutti Gregianin - 2000 - 16 min

Baseado no conto homónimo de Caio Fernando Abreu, narra o encontro de um jovem e um sargento na década de 70.



Link directo para o filme aqui.

Fogo!...



Via Special Nudes

Osso Vaidoso - «Poligamia»



"Hei-de fazer minha filha muito rica
dar-lhe um palácio de cada cor
Hão-de chamar à cidade Dona Chica
cada cidadão será feito com amor
Haverá Deus p'ra todos como em saldo
virá brinde em qualquer produto
estará a cada instante o mundo salvo
será o tempo eterno e sempre puto
Hei-de fazer minha filha muito rica
dar-lhe um namorado de cada cor
Hão-de amá-la desde a alma até à crica
e casar todos em grupo com fervor
E se não houver padre que os case
e se não houver compaixão
que se lixe a cerimónia, o rimel o baton e a base
celebra-se à bruta pelo chão
Senhor padre case o povo tão vencido
p'ra sempre unido
senhor padre é tão novo
venha também p'ra marido"
valter hugo mãe

Mulher, o negro do mundo


Ricardo - Vida e obra de mim mesmo
(crica na imagem para abrir aumentada numa nova janela)

04 fevereiro 2012

«Pleasure» - quadro de Vigor Calma

O que estará ele a cantar? E ela?...



Via Sweetlicious


ejamart: "Ela canta o «fado da enrabadinha» ou a «foda da canzaninha» (não se consegue ouvir bem...); Ele parece que está a cantar aquela música do filme do Walt Disney - «a Bronca de Neve e os sete Matulões»: "Eu vou, eu vou, para aquela peida eu vou...!" ou então a letra é: "Eu vou, eu vou, para aquela rata eu vou...!", já que não se consegue ouvir bem..."
São Rosas: "Pois olha, eu penso que estão cantar ambos "passarinhos a bailar..." (ou passarinhas que, como tu alertaste e bem, não se entende o caralho da letra)."

Fruta 69 - Fruta espanhola

Um sábado qualquer... - «Criações» (por Carlos Ruas)

Banda desenhada do brasileiro Carlos Ruas, que recomendo. Aqui, Deus cria... o sexo:




Um sábado qualquer...