Hoje estou em dia não!...
É um daqueles dias que já devia ter passado...
Estou no apartamento desde as 10.30h e ainda nem uma marcação, um cliente, nada!...
Estou a dar em doida!...
Sobretudo porque tenho nova sessão de fotos no site Momentos de Prazer (onde sou a Mariana Portuguesa), estou em destaque e... nada!
Só me apetece ir para o shopping fazer compras mas sem dinheiro... impossível!
A outra menina cá de casa está na mesma, coitada... mas sempre tem muito menos despesas que eu...
E a outra (somos 3) tem atendido que nem uma doida! Quando eu cheguei já estava a trabalhar e ainda não parou nem para almoçar!... E ainda por cima é a que cobra mais caro!...
Confesso que estou verde de inveja! Não naquele sentido mau de que devia ser eu e não ela, mas a pensar porque não pode acontecer assim comigo também...
Aqui fechada, sem ter ninguém com quem falar, sem sexo, sem dinheiro... ahhhhhh!
E amanhã é dia de pagar a renda de casa! Mas não tenho que chegue...
Hoje, amanhã e sábado tinha pensado em ficar a trabalhar até à 1h da manhã, mas para quê?!
A outra menina não stressa como eu. Diz que, se não for hoje, amanhã corre melhor... mas eu não sou capaz de me sentir assim!...
Não quero estar aqui sempre a queixar-me mas, afinal,este é o meu cantinho, o meu diário, o sítio para mandar tudo cá para fora, como se estivesse apenas a falar comigo...
E o mais engraçado é que ando há uns tempos a pensar ir fazer uma cirurgia correctiva e endireitar as minhas maminhas... a maternidade deixou-as um pouco em baixo (literalmente... LOL).
E queria fazê-lo por e para mim, mas também para os meus clientes, que merecem que essa parte da minha anatomia seja melhorada e não existe outra forma de o fazer.
Mas, claro, dias como os de hoje (e que infelizmente têm sido os mais comuns) deixam essa perspectiva como um sonho e não uma realidade a concretizar em breve...
Que merda!
É nestas alturas que me pergunto se vale a pena ser Acompanhante de luxo, quando não existe trabalho nem dinheiro para o básico, quanto mais para luxos!...
Para ter esta vida abdiquei de ter uma vida pessoal, de ter um companheiro, de ter mais filhos... e hoje não tenho nada: nem amor, nem dinheiro e a minha sanidade mental está por pouco!...
Não liguem...
Eu até costumo ser uma pessoa optimista e bem disposta mas hoje, decididamente, estou em dia não...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
07 fevereiro 2012
O treino no jardim
Os médicos não dizem que temos que andar?
Pois hoje fomos fazer isso mesmo. Fatinho de treino à maneira. Acreditam que ela tem um fato de treino côr de rosa? Como é que é possível? Bom, foquemo-nos.
Pois fartámo-nos de andar. Devíamos estar a andar há uma hora quando ela me disse:
- Tenho mesmo que me sentar. Já não posso com uma gata pelo rabo.
O jardim é grande e ao domingo de manhã costuma ter algumas pessoas. Ela foi sentar-se ao pé de uma árvore. Pensei, o fato côr de rosa vai ficar com o traseiro cheio de terra. Mas ela pareceu não estar muito preocupada com isso.
Sentei-me ao lado dela. Eu estava a armar em forte, mas a verdade é que já estava cansado. A barriguinha da prosperidade já faz das suas.
De repente sinto algo nas calças. Olhei para baixo e, de facto, lá estava a mãozinha. Depois olhei para a cara dela e continuava a olhar em frente, como se nada fosse.
O Ambrósio deu sinal de si. Eu ia olhando para a movimentação. Até que o Ambrósio começou a dar indicações claras de que algo estava para acontecer.
Indicações muito claras.
Indicações muitíssimo claras.
Eu disse-lhe apenas:
- Olha que...
E ela fez-se desentendida. Como se nada fosse com ela.
Pronto. O Ambrósio não é de ferro, certo?
Quando acabou e voltei a perceber em que sítio é que isto estava a acontecer olhei para ela. Tinha tirado a mão e passado disfarçadamente pela erva.
Depois levantou-se e disse-me:
- Olha, que bom. Já estou menos cansada.Vamos continuar o treino?
E eu lá fui. Ainda bem que ninguém me viu naquele momento. Acho que não saberia explicar muito bem porque é que estava a andar como se fosse um dos patos do jardim.
[Momentos Sublimes - As aventuras picantes de um casal bem humorado]
Pois hoje fomos fazer isso mesmo. Fatinho de treino à maneira. Acreditam que ela tem um fato de treino côr de rosa? Como é que é possível? Bom, foquemo-nos.
Pois fartámo-nos de andar. Devíamos estar a andar há uma hora quando ela me disse:
- Tenho mesmo que me sentar. Já não posso com uma gata pelo rabo.
O jardim é grande e ao domingo de manhã costuma ter algumas pessoas. Ela foi sentar-se ao pé de uma árvore. Pensei, o fato côr de rosa vai ficar com o traseiro cheio de terra. Mas ela pareceu não estar muito preocupada com isso.
Sentei-me ao lado dela. Eu estava a armar em forte, mas a verdade é que já estava cansado. A barriguinha da prosperidade já faz das suas.
De repente sinto algo nas calças. Olhei para baixo e, de facto, lá estava a mãozinha. Depois olhei para a cara dela e continuava a olhar em frente, como se nada fosse.
O Ambrósio deu sinal de si. Eu ia olhando para a movimentação. Até que o Ambrósio começou a dar indicações claras de que algo estava para acontecer.
Indicações muito claras.
Indicações muitíssimo claras.
Eu disse-lhe apenas:
- Olha que...
E ela fez-se desentendida. Como se nada fosse com ela.
Pronto. O Ambrósio não é de ferro, certo?
Quando acabou e voltei a perceber em que sítio é que isto estava a acontecer olhei para ela. Tinha tirado a mão e passado disfarçadamente pela erva.
Depois levantou-se e disse-me:
- Olha, que bom. Já estou menos cansada.Vamos continuar o treino?
E eu lá fui. Ainda bem que ninguém me viu naquele momento. Acho que não saberia explicar muito bem porque é que estava a andar como se fosse um dos patos do jardim.
[Momentos Sublimes - As aventuras picantes de um casal bem humorado]
O embrião da colecção - ampolas de vidro da Marinha Grande
Em 1984, quando JP cumpria o serviço militar em Coimbra, no aquartelamento de Santana (em frente à Penitenciária), uma funcionária administrativa mostrou-lhe, um dia, uma pequena ampola de vidro com um casal no seu interior, numa posição sexual. Explicou-lhe que era feita na Marinha Grande, por um vidreiro com um domínio técnico enorme da arte de manusear o vidro, nos seus tempos livres, havendo seis ampolas com casais em diferentes posições.
JP pediu-lhe para comprar essas seis ampolas… e assim começou a sua colecção.
Curiosamente, passados alguns anos JP tentou comprar ampolas idênticas mas disseram-lhe que o senhor que as fazia tinha falecido “e ninguém tem a habilidade que ele tinha para fazer um trabalho tão minucioso. Agora, o que fazem são ampolas maiores, que são mais fáceis de executar e menos perfeitinhas”.
As ampolas originais, compradas em 1984:
As ampolas "idênticas" que se encontravam à venda, passados alguns anos:
JP pediu-lhe para comprar essas seis ampolas… e assim começou a sua colecção.
Curiosamente, passados alguns anos JP tentou comprar ampolas idênticas mas disseram-lhe que o senhor que as fazia tinha falecido “e ninguém tem a habilidade que ele tinha para fazer um trabalho tão minucioso. Agora, o que fazem são ampolas maiores, que são mais fáceis de executar e menos perfeitinhas”.
As ampolas originais, compradas em 1984:
As ampolas "idênticas" que se encontravam à venda, passados alguns anos:
06 fevereiro 2012
«coisas que fascinam (137)» - bagaço amarelo
Está tudo bem. Encho um copo de água e encosto-me ao parapeito da janela de onde, dissimulado por um cortinado amarelecido, vejo a minha paisagem de todos os dias como se fosse a primeira vez. É que há dias assim, em que todas as mulheres que passam são o que nós imaginamos. É a vantagem de lhes perceber apenas o vulto que a distância dum quinto andar permite. E eu imago-te a ti em todas elas.
A passagem dum ano é a mesma coisa que a passagem doutro dia qualquer. Vem a noite e depois a manhã outra vez. A única diferença é que por qualquer motivo há mais pessoas a fazer promessas a si mesmas. A partir de agora não bebo mais, a partir de agora vou correr para o jardim da cidade, a partir de agora vou ser feliz ou a partir de agora outra coisa qualquer. Eu prometi que a partir de agora vou olhar para ti todos os dias como se fosse a primeira vez.
Está tudo bem. O copo de água vai a meio e ouço-te entrar. Bateste a porta com mais força do que o habitual e eu sei que foi para avisar que chegaste. Sei também que até te encontrar tenho que passar pelo corredor comprido que liga o quarto à entrada. São cerca de três ou quatro segundos, o suficiente para amarrotar todas as preocupações que tenho como se fossem folhas finas e mandá-las para um escondido escaninho da minha memória. É assim que te vejo pela primeira vez todos os dias, é assim que me percebo apaixonado por ti. É assim que te desejo bom ano.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
A passagem dum ano é a mesma coisa que a passagem doutro dia qualquer. Vem a noite e depois a manhã outra vez. A única diferença é que por qualquer motivo há mais pessoas a fazer promessas a si mesmas. A partir de agora não bebo mais, a partir de agora vou correr para o jardim da cidade, a partir de agora vou ser feliz ou a partir de agora outra coisa qualquer. Eu prometi que a partir de agora vou olhar para ti todos os dias como se fosse a primeira vez.
Está tudo bem. O copo de água vai a meio e ouço-te entrar. Bateste a porta com mais força do que o habitual e eu sei que foi para avisar que chegaste. Sei também que até te encontrar tenho que passar pelo corredor comprido que liga o quarto à entrada. São cerca de três ou quatro segundos, o suficiente para amarrotar todas as preocupações que tenho como se fossem folhas finas e mandá-las para um escondido escaninho da minha memória. É assim que te vejo pela primeira vez todos os dias, é assim que me percebo apaixonado por ti. É assim que te desejo bom ano.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Pense rápido…
Querida, o que está acontecendo?
Talvez ela só estivesse sonhando, meu amigo... ou não...
Capinaremos.com
Talvez ela só estivesse sonhando, meu amigo... ou não...
Capinaremos.com
05 fevereiro 2012
Semana especial LGBT no Porta Curtas - «Sargento Garcia»
Ficção de Tutti Gregianin - 2000 - 16 min
Baseado no conto homónimo de Caio Fernando Abreu, narra o encontro de um jovem e um sargento na década de 70.
Link directo para o filme aqui.
Baseado no conto homónimo de Caio Fernando Abreu, narra o encontro de um jovem e um sargento na década de 70.
Link directo para o filme aqui.
Osso Vaidoso - «Poligamia»
"Hei-de fazer minha filha muito rica
dar-lhe um palácio de cada cor
Hão-de chamar à cidade Dona Chica
cada cidadão será feito com amor
Haverá Deus p'ra todos como em saldo
virá brinde em qualquer produto
estará a cada instante o mundo salvo
será o tempo eterno e sempre puto
Hei-de fazer minha filha muito rica
dar-lhe um namorado de cada cor
Hão-de amá-la desde a alma até à crica
e casar todos em grupo com fervor
E se não houver padre que os case
e se não houver compaixão
que se lixe a cerimónia, o rimel o baton e a base
celebra-se à bruta pelo chão
Senhor padre case o povo tão vencido
p'ra sempre unido
senhor padre é tão novo
venha também p'ra marido"
valter hugo mãe
Mulher, o negro do mundo
Ricardo - Vida e obra de mim mesmo
(crica na imagem para abrir aumentada numa nova janela)
04 fevereiro 2012
O que estará ele a cantar? E ela?...
Via Sweetlicious
ejamart: "Ela canta o «fado da enrabadinha» ou a «foda da canzaninha» (não se consegue ouvir bem...); Ele parece que está a cantar aquela música do filme do Walt Disney - «a Bronca de Neve e os sete Matulões»: "Eu vou, eu vou, para aquela peida eu vou...!" ou então a letra é: "Eu vou, eu vou, para aquela rata eu vou...!", já que não se consegue ouvir bem..."
São Rosas: "Pois olha, eu penso que estão cantar ambos "passarinhos a bailar..." (ou passarinhas que, como tu alertaste e bem, não se entende o caralho da letra)."
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