Em 1984, quando JP cumpria o serviço militar em Coimbra, no aquartelamento de Santana (em frente à Penitenciária), uma funcionária administrativa mostrou-lhe, um dia, uma pequena ampola de vidro com um casal no seu interior, numa posição sexual. Explicou-lhe que era feita na Marinha Grande, por um vidreiro com um domínio técnico enorme da arte de manusear o vidro, nos seus tempos livres, havendo seis ampolas com casais em diferentes posições.
JP pediu-lhe para comprar essas seis ampolas… e assim começou a sua colecção.
Curiosamente, passados alguns anos JP tentou comprar ampolas idênticas mas disseram-lhe que o senhor que as fazia tinha falecido “e ninguém tem a habilidade que ele tinha para fazer um trabalho tão minucioso. Agora, o que fazem são ampolas maiores, que são mais fáceis de executar e menos perfeitinhas”.
As ampolas originais, compradas em 1984:
As ampolas "idênticas" que se encontravam à venda, passados alguns anos:
07 fevereiro 2012
06 fevereiro 2012
«coisas que fascinam (137)» - bagaço amarelo
Está tudo bem. Encho um copo de água e encosto-me ao parapeito da janela de onde, dissimulado por um cortinado amarelecido, vejo a minha paisagem de todos os dias como se fosse a primeira vez. É que há dias assim, em que todas as mulheres que passam são o que nós imaginamos. É a vantagem de lhes perceber apenas o vulto que a distância dum quinto andar permite. E eu imago-te a ti em todas elas.
A passagem dum ano é a mesma coisa que a passagem doutro dia qualquer. Vem a noite e depois a manhã outra vez. A única diferença é que por qualquer motivo há mais pessoas a fazer promessas a si mesmas. A partir de agora não bebo mais, a partir de agora vou correr para o jardim da cidade, a partir de agora vou ser feliz ou a partir de agora outra coisa qualquer. Eu prometi que a partir de agora vou olhar para ti todos os dias como se fosse a primeira vez.
Está tudo bem. O copo de água vai a meio e ouço-te entrar. Bateste a porta com mais força do que o habitual e eu sei que foi para avisar que chegaste. Sei também que até te encontrar tenho que passar pelo corredor comprido que liga o quarto à entrada. São cerca de três ou quatro segundos, o suficiente para amarrotar todas as preocupações que tenho como se fossem folhas finas e mandá-las para um escondido escaninho da minha memória. É assim que te vejo pela primeira vez todos os dias, é assim que me percebo apaixonado por ti. É assim que te desejo bom ano.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
A passagem dum ano é a mesma coisa que a passagem doutro dia qualquer. Vem a noite e depois a manhã outra vez. A única diferença é que por qualquer motivo há mais pessoas a fazer promessas a si mesmas. A partir de agora não bebo mais, a partir de agora vou correr para o jardim da cidade, a partir de agora vou ser feliz ou a partir de agora outra coisa qualquer. Eu prometi que a partir de agora vou olhar para ti todos os dias como se fosse a primeira vez.
Está tudo bem. O copo de água vai a meio e ouço-te entrar. Bateste a porta com mais força do que o habitual e eu sei que foi para avisar que chegaste. Sei também que até te encontrar tenho que passar pelo corredor comprido que liga o quarto à entrada. São cerca de três ou quatro segundos, o suficiente para amarrotar todas as preocupações que tenho como se fossem folhas finas e mandá-las para um escondido escaninho da minha memória. É assim que te vejo pela primeira vez todos os dias, é assim que me percebo apaixonado por ti. É assim que te desejo bom ano.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Pense rápido…
Querida, o que está acontecendo?
Talvez ela só estivesse sonhando, meu amigo... ou não...
Capinaremos.com
Talvez ela só estivesse sonhando, meu amigo... ou não...
Capinaremos.com
05 fevereiro 2012
Semana especial LGBT no Porta Curtas - «Sargento Garcia»
Ficção de Tutti Gregianin - 2000 - 16 min
Baseado no conto homónimo de Caio Fernando Abreu, narra o encontro de um jovem e um sargento na década de 70.
Link directo para o filme aqui.
Baseado no conto homónimo de Caio Fernando Abreu, narra o encontro de um jovem e um sargento na década de 70.
Link directo para o filme aqui.
Osso Vaidoso - «Poligamia»
"Hei-de fazer minha filha muito rica
dar-lhe um palácio de cada cor
Hão-de chamar à cidade Dona Chica
cada cidadão será feito com amor
Haverá Deus p'ra todos como em saldo
virá brinde em qualquer produto
estará a cada instante o mundo salvo
será o tempo eterno e sempre puto
Hei-de fazer minha filha muito rica
dar-lhe um namorado de cada cor
Hão-de amá-la desde a alma até à crica
e casar todos em grupo com fervor
E se não houver padre que os case
e se não houver compaixão
que se lixe a cerimónia, o rimel o baton e a base
celebra-se à bruta pelo chão
Senhor padre case o povo tão vencido
p'ra sempre unido
senhor padre é tão novo
venha também p'ra marido"
valter hugo mãe
Mulher, o negro do mundo
Ricardo - Vida e obra de mim mesmo
(crica na imagem para abrir aumentada numa nova janela)
04 fevereiro 2012
O que estará ele a cantar? E ela?...
Via Sweetlicious
ejamart: "Ela canta o «fado da enrabadinha» ou a «foda da canzaninha» (não se consegue ouvir bem...); Ele parece que está a cantar aquela música do filme do Walt Disney - «a Bronca de Neve e os sete Matulões»: "Eu vou, eu vou, para aquela peida eu vou...!" ou então a letra é: "Eu vou, eu vou, para aquela rata eu vou...!", já que não se consegue ouvir bem..."
São Rosas: "Pois olha, eu penso que estão cantar ambos "passarinhos a bailar..." (ou passarinhas que, como tu alertaste e bem, não se entende o caralho da letra)."
Um sábado qualquer... - «Criações» (por Carlos Ruas)
Banda desenhada do brasileiro Carlos Ruas, que recomendo. Aqui, Deus cria... o sexo:
Um sábado qualquer...
Um sábado qualquer...
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