07 fevereiro 2012

Como pescar um americano



O que farei com esta espada (1975) de João César Monteiro

Eva portuguesa - «Dia não...»

Hoje estou em dia não!...
É um daqueles dias que já devia ter passado...
Estou no apartamento desde as 10.30h e ainda nem uma marcação, um cliente, nada!...
Estou a dar em doida!...
Sobretudo porque tenho nova sessão de fotos no site Momentos de Prazer (onde sou a Mariana Portuguesa), estou em destaque e... nada!
Só me apetece ir para o shopping fazer compras mas sem dinheiro... impossível!
A outra menina cá de casa está na mesma, coitada... mas sempre tem muito menos despesas que eu...
E a outra (somos 3) tem atendido que nem uma doida! Quando eu cheguei já estava a trabalhar e ainda não parou nem para almoçar!... E ainda por cima é a que cobra mais caro!...
Confesso que estou verde de inveja! Não naquele sentido mau de que devia ser eu e não ela, mas a pensar porque não pode acontecer assim comigo também...
Aqui fechada, sem ter ninguém com quem falar, sem sexo, sem dinheiro... ahhhhhh!
E amanhã é dia de pagar a renda de casa! Mas não tenho que chegue...
Hoje, amanhã e sábado tinha pensado em ficar a trabalhar até à 1h da manhã, mas para quê?!
A outra menina não stressa como eu. Diz que, se não for hoje, amanhã corre melhor... mas eu não sou capaz de me sentir assim!...
Não quero estar aqui sempre a queixar-me mas, afinal,este é o meu cantinho, o meu diário, o sítio para mandar tudo cá para fora, como se estivesse apenas a falar comigo...
E o mais engraçado é que ando há uns tempos a pensar ir fazer uma cirurgia correctiva e endireitar as minhas maminhas... a maternidade deixou-as um pouco em baixo (literalmente... LOL).
E queria fazê-lo por e para mim, mas também para os meus clientes, que merecem que essa parte da minha anatomia seja melhorada e não existe outra forma de o fazer.
Mas, claro, dias como os de hoje (e que infelizmente têm sido os mais comuns) deixam essa perspectiva como um sonho e não uma realidade a concretizar em breve...
Que merda!
É nestas alturas que me pergunto se vale a pena ser Acompanhante de luxo, quando não existe trabalho nem dinheiro para o básico, quanto mais para luxos!...
Para ter esta vida abdiquei de ter uma vida pessoal, de ter um companheiro, de ter mais filhos... e hoje não tenho nada: nem amor, nem dinheiro e a minha sanidade mental está por pouco!...
Não liguem...
Eu até costumo ser uma pessoa optimista e bem disposta mas hoje, decididamente, estou em dia não...

Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

O treino no jardim

Os médicos não dizem que temos que andar?
Pois hoje fomos fazer isso mesmo. Fatinho de treino à maneira. Acreditam que ela tem um fato de treino côr de rosa? Como é que é possível? Bom, foquemo-nos.
Pois fartámo-nos de andar. Devíamos estar a andar há uma hora quando ela me disse:
- Tenho mesmo que me sentar. Já não posso com uma gata pelo rabo.
O jardim é grande e ao domingo de manhã costuma ter algumas pessoas. Ela foi sentar-se ao pé de uma árvore. Pensei, o fato côr de rosa vai ficar com o traseiro cheio de terra. Mas ela pareceu não estar muito preocupada com isso.
Sentei-me ao lado dela. Eu estava a armar em forte, mas a verdade é que já estava cansado. A barriguinha da prosperidade já faz das suas.
De repente sinto algo nas calças. Olhei para baixo e, de facto, lá estava a mãozinha. Depois olhei para a cara dela e continuava a olhar em frente, como se nada fosse.
O Ambrósio deu sinal de si. Eu ia olhando para a movimentação. Até que o Ambrósio começou a dar indicações claras de que algo estava para acontecer.
Indicações muito claras.
Indicações muitíssimo claras.
Eu disse-lhe apenas:
- Olha que...
E ela fez-se desentendida. Como se nada fosse com ela.
Pronto. O Ambrósio não é de ferro, certo?
Quando acabou e voltei a perceber em que sítio é que isto estava a acontecer olhei para ela. Tinha tirado a mão e passado disfarçadamente pela erva.
Depois levantou-se e disse-me:
- Olha, que bom. Já estou menos cansada.Vamos continuar o treino?
E eu lá fui. Ainda bem que ninguém me viu naquele momento. Acho que não saberia explicar muito bem porque é que estava a andar como se fosse um dos patos do jardim.

[Momentos Sublimes - As aventuras picantes de um casal bem humorado]

O embrião da colecção - ampolas de vidro da Marinha Grande

Em 1984, quando JP cumpria o serviço militar em Coimbra, no aquartelamento de Santana (em frente à Penitenciária), uma funcionária administrativa mostrou-lhe, um dia, uma pequena ampola de vidro com um casal no seu interior, numa posição sexual. Explicou-lhe que era feita na Marinha Grande, por um vidreiro com um domínio técnico enorme da arte de manusear o vidro, nos seus tempos livres, havendo seis ampolas com casais em diferentes posições.
JP pediu-lhe para comprar essas seis ampolas… e assim começou a sua colecção.
Curiosamente, passados alguns anos JP tentou comprar ampolas idênticas mas disseram-lhe que o senhor que as fazia tinha falecido “e ninguém tem a habilidade que ele tinha para fazer um trabalho tão minucioso. Agora, o que fazem são ampolas maiores, que são mais fáceis de executar e menos perfeitinhas”.

As ampolas originais, compradas em 1984:


As ampolas "idênticas" que se encontravam à venda, passados alguns anos:

06 fevereiro 2012

O grito do Tarzan

As coisas que o Fin descobre...

«coisas que fascinam (137)» - bagaço amarelo

Está tudo bem. Encho um copo de água e encosto-me ao parapeito da janela de onde, dissimulado por um cortinado amarelecido, vejo a minha paisagem de todos os dias como se fosse a primeira vez. É que há dias assim, em que todas as mulheres que passam são o que nós imaginamos. É a vantagem de lhes perceber apenas o vulto que a distância dum quinto andar permite. E eu imago-te a ti em todas elas.
A passagem dum ano é a mesma coisa que a passagem doutro dia qualquer. Vem a noite e depois a manhã outra vez. A única diferença é que por qualquer motivo há mais pessoas a fazer promessas a si mesmas. A partir de agora não bebo mais, a partir de agora vou correr para o jardim da cidade, a partir de agora vou ser feliz ou a partir de agora outra coisa qualquer. Eu prometi que a partir de agora vou olhar para ti todos os dias como se fosse a primeira vez.
Está tudo bem. O copo de água vai a meio e ouço-te entrar. Bateste a porta com mais força do que o habitual e eu sei que foi para avisar que chegaste. Sei também que até te encontrar tenho que passar pelo corredor comprido que liga o quarto à entrada. São cerca de três ou quatro segundos, o suficiente para amarrotar todas as preocupações que tenho como se fossem folhas finas e mandá-las para um escondido escaninho da minha memória. É assim que te vejo pela primeira vez todos os dias, é assim que me percebo apaixonado por ti. É assim que te desejo bom ano.

bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Fruta 70 - A canção do bandido

Photobucket

Pense rápido…

Querida, o que está acontecendo?





Talvez ela só estivesse sonhando, meu amigo... ou não...

Capinaremos.com

05 fevereiro 2012

Semana especial LGBT no Porta Curtas - «Sargento Garcia»

Ficção de Tutti Gregianin - 2000 - 16 min

Baseado no conto homónimo de Caio Fernando Abreu, narra o encontro de um jovem e um sargento na década de 70.



Link directo para o filme aqui.

Fogo!...



Via Special Nudes

Osso Vaidoso - «Poligamia»



"Hei-de fazer minha filha muito rica
dar-lhe um palácio de cada cor
Hão-de chamar à cidade Dona Chica
cada cidadão será feito com amor
Haverá Deus p'ra todos como em saldo
virá brinde em qualquer produto
estará a cada instante o mundo salvo
será o tempo eterno e sempre puto
Hei-de fazer minha filha muito rica
dar-lhe um namorado de cada cor
Hão-de amá-la desde a alma até à crica
e casar todos em grupo com fervor
E se não houver padre que os case
e se não houver compaixão
que se lixe a cerimónia, o rimel o baton e a base
celebra-se à bruta pelo chão
Senhor padre case o povo tão vencido
p'ra sempre unido
senhor padre é tão novo
venha também p'ra marido"
valter hugo mãe