09 fevereiro 2012

«Comer com os folhos» - Patife

Fui ontem surpreendido por um telefonema do caralho. Aposto que as mentes mais porcalhoto-ordinaronas imaginaram de pronto o meu nabo a esgueirar-se pela janela até ao telefone público mais próximo, desenrolando-se como uma mangueira de carro de bombeiros, para me telefonar. Mas não. Podia perfeitamente desenrolar-se até ao telefone da esquina, até aqui tudo plausível, mas não consegue segurar o telefone. Recebi foi um telefonema inesperado e caricato de uma condessa cuja chona quase amarfanhei há meia dúzia de anos numa festa privada. O mesmo anfitrião organizou nova festa e a condessa ligou-me a saber se eu ia, a matreira. Na altura ela era recém-condessa e tinha receio que lhe conspurcasse o título com o meu bacamarte porcalhão e a minha conversa desprovida de verniz sexual. Conversa puxa conversa e solta um convidativo Continuo casada e bem casada, mas se me olhares como da última vez não vou conseguir resistir. Gosto muito quando as culpas das infidelidades alheias recaem no meu olhar. É certo que a comi com os olhos, mas sei que em pensamento ela me comeu com os folhos, por isso acho que estamos de contas saldadas. Ultimamente tenho andado é de conas salgadas, mas isso não vem agora ao caso. Como nunca mais lhe respondia se ia à festa ou não e ela já devia estar possessa da pachacha sem saber se me ia montar como uma amazona selvagem enquanto eu lhe espetava o indicador direito na bufa para marcar o compasso do ritmo fodengo ela insistiu: Mas diz lá… é desta que te ponho a vista em cima? A resposta não tardou: Depende, condessa. É desta que te ponho a picha em cima?

Patife
Blog «fode, fode, patife»

Bonsai macho

"Olá, São Rosas
Este é um bonsai que está numa loja em Lisboa, no Parque das Nações.
Nelson"


O importante é que falem

Crica para veres toda a história
Proeza


1 página

oglaf.com

08 fevereiro 2012

Minas e armadilhas

Algumas paixões não passam de chispas efémeras que acendem um rastilho para a sua própria implosão cujo fragor resulta da diferença entre a intensidade aparente das emoções e a realidade nua e crua desse factor de ignição, acabando por redimensionar à sua verdadeira escala as proporções da carga que se expectava, por excesso, muito explosiva.

«conversa 1870» - bagaço amarelo

Ela - O meu marido nunca percebeu muito bem o que eu queria realmente dizer quando lhe dizia que o Amava.
Eu - E querias dizer o quê? Não era que o Amavas?
Ela - Não, claro que não.
Eu - Ui! Então era o quê?
Ela - Que naquela altura me sabia bem estar com ele.
Eu - Não me digas, por favor, que as mulheres são todas como tu.
Ela - A maior parte são, acho eu.

bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Fruta 71 - Encosta a cabecinha, encosta!

Photobucket


[nettotal, 2011, Ivan Silva]

O mau exemplo



HenriCartoon

Frases do Ricardo Esteves - dedos ágeis



O Ricardo Esteves está no Facebook, no YouTube, no blog Quotidiano Hoje e no Tumblr

07 fevereiro 2012

Como pescar um americano



O que farei com esta espada (1975) de João César Monteiro

Eva portuguesa - «Dia não...»

Hoje estou em dia não!...
É um daqueles dias que já devia ter passado...
Estou no apartamento desde as 10.30h e ainda nem uma marcação, um cliente, nada!...
Estou a dar em doida!...
Sobretudo porque tenho nova sessão de fotos no site Momentos de Prazer (onde sou a Mariana Portuguesa), estou em destaque e... nada!
Só me apetece ir para o shopping fazer compras mas sem dinheiro... impossível!
A outra menina cá de casa está na mesma, coitada... mas sempre tem muito menos despesas que eu...
E a outra (somos 3) tem atendido que nem uma doida! Quando eu cheguei já estava a trabalhar e ainda não parou nem para almoçar!... E ainda por cima é a que cobra mais caro!...
Confesso que estou verde de inveja! Não naquele sentido mau de que devia ser eu e não ela, mas a pensar porque não pode acontecer assim comigo também...
Aqui fechada, sem ter ninguém com quem falar, sem sexo, sem dinheiro... ahhhhhh!
E amanhã é dia de pagar a renda de casa! Mas não tenho que chegue...
Hoje, amanhã e sábado tinha pensado em ficar a trabalhar até à 1h da manhã, mas para quê?!
A outra menina não stressa como eu. Diz que, se não for hoje, amanhã corre melhor... mas eu não sou capaz de me sentir assim!...
Não quero estar aqui sempre a queixar-me mas, afinal,este é o meu cantinho, o meu diário, o sítio para mandar tudo cá para fora, como se estivesse apenas a falar comigo...
E o mais engraçado é que ando há uns tempos a pensar ir fazer uma cirurgia correctiva e endireitar as minhas maminhas... a maternidade deixou-as um pouco em baixo (literalmente... LOL).
E queria fazê-lo por e para mim, mas também para os meus clientes, que merecem que essa parte da minha anatomia seja melhorada e não existe outra forma de o fazer.
Mas, claro, dias como os de hoje (e que infelizmente têm sido os mais comuns) deixam essa perspectiva como um sonho e não uma realidade a concretizar em breve...
Que merda!
É nestas alturas que me pergunto se vale a pena ser Acompanhante de luxo, quando não existe trabalho nem dinheiro para o básico, quanto mais para luxos!...
Para ter esta vida abdiquei de ter uma vida pessoal, de ter um companheiro, de ter mais filhos... e hoje não tenho nada: nem amor, nem dinheiro e a minha sanidade mental está por pouco!...
Não liguem...
Eu até costumo ser uma pessoa optimista e bem disposta mas hoje, decididamente, estou em dia não...

Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

O treino no jardim

Os médicos não dizem que temos que andar?
Pois hoje fomos fazer isso mesmo. Fatinho de treino à maneira. Acreditam que ela tem um fato de treino côr de rosa? Como é que é possível? Bom, foquemo-nos.
Pois fartámo-nos de andar. Devíamos estar a andar há uma hora quando ela me disse:
- Tenho mesmo que me sentar. Já não posso com uma gata pelo rabo.
O jardim é grande e ao domingo de manhã costuma ter algumas pessoas. Ela foi sentar-se ao pé de uma árvore. Pensei, o fato côr de rosa vai ficar com o traseiro cheio de terra. Mas ela pareceu não estar muito preocupada com isso.
Sentei-me ao lado dela. Eu estava a armar em forte, mas a verdade é que já estava cansado. A barriguinha da prosperidade já faz das suas.
De repente sinto algo nas calças. Olhei para baixo e, de facto, lá estava a mãozinha. Depois olhei para a cara dela e continuava a olhar em frente, como se nada fosse.
O Ambrósio deu sinal de si. Eu ia olhando para a movimentação. Até que o Ambrósio começou a dar indicações claras de que algo estava para acontecer.
Indicações muito claras.
Indicações muitíssimo claras.
Eu disse-lhe apenas:
- Olha que...
E ela fez-se desentendida. Como se nada fosse com ela.
Pronto. O Ambrósio não é de ferro, certo?
Quando acabou e voltei a perceber em que sítio é que isto estava a acontecer olhei para ela. Tinha tirado a mão e passado disfarçadamente pela erva.
Depois levantou-se e disse-me:
- Olha, que bom. Já estou menos cansada.Vamos continuar o treino?
E eu lá fui. Ainda bem que ninguém me viu naquele momento. Acho que não saberia explicar muito bem porque é que estava a andar como se fosse um dos patos do jardim.

[Momentos Sublimes - As aventuras picantes de um casal bem humorado]

O embrião da colecção - ampolas de vidro da Marinha Grande

Em 1984, quando JP cumpria o serviço militar em Coimbra, no aquartelamento de Santana (em frente à Penitenciária), uma funcionária administrativa mostrou-lhe, um dia, uma pequena ampola de vidro com um casal no seu interior, numa posição sexual. Explicou-lhe que era feita na Marinha Grande, por um vidreiro com um domínio técnico enorme da arte de manusear o vidro, nos seus tempos livres, havendo seis ampolas com casais em diferentes posições.
JP pediu-lhe para comprar essas seis ampolas… e assim começou a sua colecção.
Curiosamente, passados alguns anos JP tentou comprar ampolas idênticas mas disseram-lhe que o senhor que as fazia tinha falecido “e ninguém tem a habilidade que ele tinha para fazer um trabalho tão minucioso. Agora, o que fazem são ampolas maiores, que são mais fáceis de executar e menos perfeitinhas”.

As ampolas originais, compradas em 1984:


As ampolas "idênticas" que se encontravam à venda, passados alguns anos: