(ao telefone, depois de uns minutos de conversa)
Eu - Desculpa lá interromper-te, mas estou cheio de dores de cabeça e preciso dormir. Dá para falarmos amanhã?
Ela - Dói-te a cabeça?
Eu - Sim.
Ela - Não costumas ter dores de cabeça...
Eu - Acho que é por não ter tomado café. Importas-te? Preciso dormir...
Ela - Ah! Sei que dor de cabeça é essa. Tomas um café e pronto, está resolvido.
Eu - Mas é que eu ando com a tensão muito alta e estou a tentar deixar o café.
Ela - Ah! Então não tomes. É perigoso ter a tensão alta.
Eu - Eu sei. Beijinho e até amanhã. Depois ligo-te...
Ela - Estás a despachar-me?
Eu - Não, é que preciso mesmo de dormir porque estou mal disposto.
Ela - Ah! Já podias ter dito.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
22 fevereiro 2012
Frases do Ricardo Esteves - está aqui mesmo na ponta...
O Ricardo Esteves está no Facebook, no YouTube, no blog Quotidiano Hoje e no Tumblr
21 fevereiro 2012
De fita métrica na mão
- Olha, só sobram dez centímetros!
Mal pude acreditar. Uma ponta da fita métrica no meu lábio superior e os tais dez centímetros era o que ia daí até à base do Ambrósio.
Não se fala com a boca cheia, porque é feio, senão tinha-o mandado a outro sítio. Mas só me apeteceu nessa altura fechar a boca com força e dar-lhe uma grande dentada.
Estou a falar a sério. Mesmo!
Mal pude acreditar. Uma ponta da fita métrica no meu lábio superior e os tais dez centímetros era o que ia daí até à base do Ambrósio.
Não se fala com a boca cheia, porque é feio, senão tinha-o mandado a outro sítio. Mas só me apeteceu nessa altura fechar a boca com força e dar-lhe uma grande dentada.
Estou a falar a sério. Mesmo!
Eva portuguesa - «Demagogia/Pragmatismo»
Eu sei que costumo usar este meu blog para desabafar, filosofar e pensar.
Mas agora apetece-me ser prática!
Antes de mais, o que eu faço é um trabalho, uma profissão, com hora de entrada e hora de saída.
Como em todas as profissões, tem momentos melhores e outros menos bons.
Tenho direito a dias de folga, dos quais por vezes abdico. Faço horas extraordinárias que por vezes não me são pagas e tiro férias. Tal e qual como qualquer outro trabalho.
Tenho um local de trabalho, uso farda (neste caso lingerie/nudez total) e recebo o meu pagamento.
É bem dito por profissionais da área de saúde, bem como é do conhecimento do senso comum, que as questões de trabalho não se devem levar para casa, e vice-versa.
Ora, eu tenho bastante facilidade em fazê-lo.
Quando o meu dia de trabalho termina, visto a minha roupa, faço as minhas contas, desligo o telefone e saio do apartamento (o meu local de trabalho).
A partir daí, acabou a Eva e aparece a mãe e a... que fala e sai com os amigos, faz compras para a casa, põe os seus telefonemas pessoais em dia, combina saídas, faz o jantar, brinca com o filho, sonha com o príncipe encantado, paga contas, preocupa-se com a falta de dinheiro,oferece um mimo a si própia e ao seu filhote quando as coisas correm bem... Uma mulher normal,que, independentemente da sua profissão, vive o seu dia-a-dia como tantas outras mulheres que também são mães solteiras.
E não deixo que estes dois mundos se misturem.
Claro que tive clientes que se tornaram amigos, mas são apenas dois, e agora são amigos da... A Eva foi o meio através da qual se conheceram. E em boa hora isso aconteceu!
Outra coisa: eu não sou nenhuma coitadinha. Mediante os diversos acontecimentos que ocorreram ao longo da minha vida, fui tomando opções, umas certas, outras nem por isso; mas sempre lutei para seguir o meu caminho da melhor forma possível, às vezes caindo para me levantar de seguida, por vezes errando para depois acertar; mas sempre sem me violentar nem prejudicando (pelo menos conscientemente) quem me rodeia.
Ser Acompanhante foi uma solução que me pareceu acertada em determinada altura e da qual não me arrependo.
Como qualquer pessoa que trabalhe por conta própria, é constante a preocupação do que se ganha diariamente. Se não se ganha, não há como pagar as coisas. E esta situação agrava-se para pessoas que, como eu, têm um filho para sustentar sozinhas e não têm família. Mas isto acontece a quem se encontre nas mesmas condições que eu, independentemente da sua profissão...
Tenho, muitas vezes, uma vantagem enorme que outras pessoas não têm na sua vida profissional: eu gosto de sexo! E, sempre que posso, tenho prazer no trabalho...
Assim, deixando de lado a demagogia, enquanto houver trabalho e clientes satisfeitos sou uma mulher profissionalmente realizada.
Nesta área, ou noutra, desejo o mesmo a todos vós.
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Mas agora apetece-me ser prática!
Antes de mais, o que eu faço é um trabalho, uma profissão, com hora de entrada e hora de saída.
Como em todas as profissões, tem momentos melhores e outros menos bons.
Tenho direito a dias de folga, dos quais por vezes abdico. Faço horas extraordinárias que por vezes não me são pagas e tiro férias. Tal e qual como qualquer outro trabalho.
Tenho um local de trabalho, uso farda (neste caso lingerie/nudez total) e recebo o meu pagamento.
É bem dito por profissionais da área de saúde, bem como é do conhecimento do senso comum, que as questões de trabalho não se devem levar para casa, e vice-versa.
Ora, eu tenho bastante facilidade em fazê-lo.
Quando o meu dia de trabalho termina, visto a minha roupa, faço as minhas contas, desligo o telefone e saio do apartamento (o meu local de trabalho).
A partir daí, acabou a Eva e aparece a mãe e a... que fala e sai com os amigos, faz compras para a casa, põe os seus telefonemas pessoais em dia, combina saídas, faz o jantar, brinca com o filho, sonha com o príncipe encantado, paga contas, preocupa-se com a falta de dinheiro,oferece um mimo a si própia e ao seu filhote quando as coisas correm bem... Uma mulher normal,que, independentemente da sua profissão, vive o seu dia-a-dia como tantas outras mulheres que também são mães solteiras.
E não deixo que estes dois mundos se misturem.
Claro que tive clientes que se tornaram amigos, mas são apenas dois, e agora são amigos da... A Eva foi o meio através da qual se conheceram. E em boa hora isso aconteceu!
Outra coisa: eu não sou nenhuma coitadinha. Mediante os diversos acontecimentos que ocorreram ao longo da minha vida, fui tomando opções, umas certas, outras nem por isso; mas sempre lutei para seguir o meu caminho da melhor forma possível, às vezes caindo para me levantar de seguida, por vezes errando para depois acertar; mas sempre sem me violentar nem prejudicando (pelo menos conscientemente) quem me rodeia.
Ser Acompanhante foi uma solução que me pareceu acertada em determinada altura e da qual não me arrependo.
Como qualquer pessoa que trabalhe por conta própria, é constante a preocupação do que se ganha diariamente. Se não se ganha, não há como pagar as coisas. E esta situação agrava-se para pessoas que, como eu, têm um filho para sustentar sozinhas e não têm família. Mas isto acontece a quem se encontre nas mesmas condições que eu, independentemente da sua profissão...
Tenho, muitas vezes, uma vantagem enorme que outras pessoas não têm na sua vida profissional: eu gosto de sexo! E, sempre que posso, tenho prazer no trabalho...
Assim, deixando de lado a demagogia, enquanto houver trabalho e clientes satisfeitos sou uma mulher profissionalmente realizada.
Nesta área, ou noutra, desejo o mesmo a todos vós.
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Chakra Sambara - Nepal
Estatueta em metal pintado e ouro.
"Chakra Sambara é o principal deus de Sambara. É também visto como uma manifestação de Heyvajra, figura central do Budismo Vajrayana. A sua consorte, Vajrabarahi, abraça-o numa posição mística. É uma união simbólica entre a sabedoria e o método, que leva à felicidade derradeira."
Isto era o que estava escrito no papelinho que me deu o senhor do Nepal que me vendeu esta estatueta, na Expo 98. E também está explicadinho aqui.
"Chakra Sambara é o principal deus de Sambara. É também visto como uma manifestação de Heyvajra, figura central do Budismo Vajrayana. A sua consorte, Vajrabarahi, abraça-o numa posição mística. É uma união simbólica entre a sabedoria e o método, que leva à felicidade derradeira."
Isto era o que estava escrito no papelinho que me deu o senhor do Nepal que me vendeu esta estatueta, na Expo 98. E também está explicadinho aqui.
20 fevereiro 2012
«respostas a perguntas inexistentes (193)» - bagaço amarelo
amores perfeitos
Não há Amores fáceis. Por estranho que pareça também não há Amores difíceis. Os Amores são todos mais ou menos iguais. A única diferença está em que alguns Amores o são mesmo, outros não. O que torna os Amores todos iguais é o facto de cada um ser único. É nisso que são todos iguais. Não há nenhum Amor que se compare ao meu, assim como o meu também não se compara a nenhum outro. É por isso que ele não é fácil, nem difícil. É o meu Amor. Só isso.
A unicidade do Amor acaba com a ideia de perfeição, seja ela a perfeição cristã de Santo Agostinho ou a positivista de Kant. No Amor busca-se precisamente o contrário: a imperfeição. É ela que é única e é ela que tem a capacidade de nos fascinar. Por ser isso mesmo: única. A ideia absolutista de perfeição é, aliás, uma seca de todo o tamanho e por isso impossível de ser objecto de Amor.
É como se cada um de nós se apaixonasse por um lugar, porque um Amor é isso mesmo. Um lugar. Ninguém mais lá entra, nessa grandiosa imperfeição que só duas pessoas são capazes de criar. Amo-o todo, esse lugar, e é por isso que cuido dele o melhor que sei e posso, para que um dias destes não me apeteça abandoná-lo. É a minha tentativa de prolongar o Amor no tempo. Hoje, por exemplo, acordei de manhã e plantei-lhe uns Amores Perfeitos, para lhe poder chamar também isso, pelo menos em parte. Um Amor Perfeito.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Não há Amores fáceis. Por estranho que pareça também não há Amores difíceis. Os Amores são todos mais ou menos iguais. A única diferença está em que alguns Amores o são mesmo, outros não. O que torna os Amores todos iguais é o facto de cada um ser único. É nisso que são todos iguais. Não há nenhum Amor que se compare ao meu, assim como o meu também não se compara a nenhum outro. É por isso que ele não é fácil, nem difícil. É o meu Amor. Só isso.
A unicidade do Amor acaba com a ideia de perfeição, seja ela a perfeição cristã de Santo Agostinho ou a positivista de Kant. No Amor busca-se precisamente o contrário: a imperfeição. É ela que é única e é ela que tem a capacidade de nos fascinar. Por ser isso mesmo: única. A ideia absolutista de perfeição é, aliás, uma seca de todo o tamanho e por isso impossível de ser objecto de Amor.
É como se cada um de nós se apaixonasse por um lugar, porque um Amor é isso mesmo. Um lugar. Ninguém mais lá entra, nessa grandiosa imperfeição que só duas pessoas são capazes de criar. Amo-o todo, esse lugar, e é por isso que cuido dele o melhor que sei e posso, para que um dias destes não me apeteça abandoná-lo. É a minha tentativa de prolongar o Amor no tempo. Hoje, por exemplo, acordei de manhã e plantei-lhe uns Amores Perfeitos, para lhe poder chamar também isso, pelo menos em parte. Um Amor Perfeito.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
19 fevereiro 2012
Semana especial LGBT no Porta Curtas - «Sexo e a Metrópole»
Ficção de Fred Avellar - 2004 - 10 min
O que acontece quando uma menina-deusa, produtora de moda, encontra uma mortal fotojornalista numa metrópole como São Paulo? Um curta sobre desejo, carências e necessidades latentes que brotam entre os prédios e avenidas da grande cidade.
Link directo para o filme aqui.
O que acontece quando uma menina-deusa, produtora de moda, encontra uma mortal fotojornalista numa metrópole como São Paulo? Um curta sobre desejo, carências e necessidades latentes que brotam entre os prédios e avenidas da grande cidade.
Link directo para o filme aqui.
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