02 março 2012
Óscar Alhinho - A Ode do Amor
O Óscar está apaixonado pela Carlota, sendo que esta possui uma cadelita chamada Fiona que adora trepar a tudo o que é pernas.
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«Ou vai ou racha» - Patife
Tenho um nabo magnético e se há coisa de que não me posso queixar é de ter sempre chonas a caírem que nem tordos na ponta do meu pincel. É como se o Pacheco fosse um íman e as chonas fossem frágeis metais em claras dificuldades. O trânsito sexual do meu nabo está sempre em hora de ponta e isso habitua mal um gajo. É por isso com relativa dose de espanto quando não saco uma pachacha em menos de dez minutos. Escusam de alardear para aí ah e o camandro mais o exagero, deves pensar que agradas a gregas e a troianas. É verdade que não. Mas sempre preferi agradar a gretas e a pares de mamas. E na semana passada conheci uma fadista que teve a audácia de se armar em difícil, a sonsa. De nada me valeu meter-me com ela dizendo que se ela era fadista eu era melhor fodista, que nem um sorriso de cortesia lhe consegui arrancar. Mas não virei o nabo à luta. Já perdi muitas batalhas mas nunca perco uma boa guelra. Por isso não lhe dei tréguas. Ainda pensei em soltar as armas de sedução massiva, que é como quem diz, soltar o Pacheco, que ela ficaria boquiaberta de espanto. O que é logo meio caminho mamado. Mas estávamos num bar com algumas pessoas e ela até ia subir ao pequeno palco e cantar a seguir, por isso portei-me convenientemente e só meti a cabeça do Pacheco de fora. Para grandes desafios, grandes cabeças. Quando o estava a meter de fora recordo-me de ter pensado: Bem… Ou vai ou racha. Foi racha. Bem no meio da sua racha.
Patife
Blog «fode, fode, patife»
Patife
Blog «fode, fode, patife»
«conversa 1875» - bagaço amarelo
Ela - Achas bem que uma mulher ande com um homem vinte anos mais velho?
Eu - Não acho bem nem acho mal. Não acho nada...
Ela - Caraças! Nem se pensares que quando ele tinha vinte anos ela ainda era um bebé?
Eu - Que raio de conversa, sinceramente.
Ela - Tinha esperança que tivesses uma resposta na ponta da língua...
Eu - E para que é que tu querias que eu tivesse uma resposta na ponta da língua?
Ela - Para quando os meus pais me perguntarem o mesmo.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Eu - Não acho bem nem acho mal. Não acho nada...
Ela - Caraças! Nem se pensares que quando ele tinha vinte anos ela ainda era um bebé?
Eu - Que raio de conversa, sinceramente.
Ela - Tinha esperança que tivesses uma resposta na ponta da língua...
Eu - E para que é que tu querias que eu tivesse uma resposta na ponta da língua?
Ela - Para quando os meus pais me perguntarem o mesmo.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
01 março 2012
Hidromassagem
– Sexo.
– Sexo?
– Sim, sexo.
– Sexo, o quê?
– Uma das coisas que agora são melhores.
– Desculpa?!
– Não me perguntaste o que é melhor, agora que estamos separados?
– Perguntei.
– É isso.
– O sexo é melhor?
– É. Não achas?
– Se eu acho que o sexo que tu tens, agora que estamos separados, é melhor?!
– Sim, não achas?
– Tu estás a perguntar-me se eu acho que…
– Sim. Estou. Não achas?
– Sei lá… O que eu acho é que tu devias ter vergonha.
– De quê?
– De me estares a dizer isso e a perguntar se eu não acho.
– Tu é que me perguntaste!
– Sim mas não foi agora.
– Mas eu estou a responder-te agora.
– Porque é que tu nunca respondes às coisas quando eu te pergunto?
– Boa pergunta.
– Típico!
– O quê?
– Não respondeste.
– Nisso não melhorámos.
– Tu não melhoraste! Tu!
– Mas no sexo melhorámos.
– Eu melhorei.
– Melhoraste?
– Sim, agora tenho melhor sexo.
– Temos.
– Tenho.
– Apesar de estarmos separados, se temos os dois: temos.
– Sim mas nem sempre ao mesmo tempo.
– Hã?!
– Ah!
– Ah?!
– Agora é que eu percebi.
– Agora é que percebeste o quê?
– O sexo e o facto de me estares a dizer assim.
– A dizer assim, como?
– A anunciares com esse ar…
– Que ar?
– Como se fosse uma coisa boa.
– E é.
– Sim, agora já percebi isso mas, ao princípio, não estava a perceber.
– Eu é que não estou a perceber.
– Ao princípio pensava que estavas a gozar comigo, por isso é que te disse que achava mal estares a dizer-me e a perguntar se eu não achava.
– Porque é que havia de estar a gozar contigo?... Tem sido realmente melhor, não achas?
– Sim, claro. Tem sido realmente melhor.
– O que é?
– O meu soutien?
– Vais-te já embora?
– Tenho de ir… Ah! Está aqui! Queres as tuas cuecas?
– Importaste que eu fique?
– Aqui?
– Sim.
– Não. Fica. Eu é que tenho de me ir mesmo embora.
– Vou aproveitar a banheira de hidromassagem. Não te importas?
– Não, Paulo. Fica… É uma das coisas boas de estarmos separados.
– O quê?
– Fazermos o que nos apetece.
– Isso é verdade.
– Beijos.
– Falamos amanhã?
– Provavelmente… Boa hidromassagem.
– Obrigado… Olha, Ana!
– Diz?
– Só não percebi uma coisa: nem sempre ao mesmo tempo, o quê?
– Nada, depois falamos. Não adormeças na banheira.
29 fevereiro 2012
«os senhores dos anéis» - bagaço amarelo
Às vezes ponho-me a pensar nas coisas que nós fazemos e que não têm sentido nenhum. Manter um casamento onde já não existe pinga de Amor, por exemplo, é uma delas. O absurdo chega ao ponto de haver quem mantenha o casamento sendo vítima de violência doméstica. E eu, que acho que o Amor tem sempre que estar primeiro do que qualquer relação contratual, não compreendo.
Um casamento é isso mesmo, para o mal e para o bem, um contrato. Como é também, ou devia ser, por exemplo, o programa eleitoral dum partido. No casamento está-se a contratualizar, sobretudo, um Amor. Não se está a abrir portas para que o cônjuge use e abuse da vida do outro. Casamos, assinamos um papel, trocamos anéis, beijamo-nos e a vida continua. Deve continuar, aliás, como era antes, com Amor e cuidado de parte a parte.
Às vezes ponho-me a pensar nas coisas que nós fazemos e que não têm sentido nenhum. É quando percebo, por um momento, porque é que os portugueses (ou a maior parte deles) são uns falhados no Amor. É porque são absurdamente capazes de manter um casamento sem sentido. Sem sentimento também. São os senhores dos anéis e de mais nada. Talvez seja uma questão de comodidade e de aparência. Talvez. Só isso.
Um dos piores casamentos que os portugueses (ou a maior parte deles) mantêm é com políticos estúpidos. Casam repetidamente com eles de quatro em quatro anos assinando um contrato, dizendo que sim no mais importante dos altares, fazendo a festa, trocando anéis. Depois encolhem-se perante a violência de que são vítimas diariamente. Sofrem todos os dias em silêncio e, quando finalmente parece que o martírio está a acabar, lá vem o agressor com as desculpas do costume. Promete que vai mudar, pede mais uma oportunidade, que a vida vai ser melhor, que vai deixar as más companhias. Por fim, que ainda sente Amor. Mas não, não sente.
A Democracia não se pode limitar a um casamento de quatro em quatro anos, depois dessas desculpas esfarrapadas, porque o Amor não se pode confundir com casamento nenhum. É por isso que os portugueses (ou a maior parte deles) falha no Amor e na vida, mas é também por isso que pode, duma vez por todas, acertar o passo em ambos. Divorciem-se, porra! Casem com outr@. Agora que já nos levaram os anéis, só somos senhores de nós mesmos. Levantemo-nos.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Um casamento é isso mesmo, para o mal e para o bem, um contrato. Como é também, ou devia ser, por exemplo, o programa eleitoral dum partido. No casamento está-se a contratualizar, sobretudo, um Amor. Não se está a abrir portas para que o cônjuge use e abuse da vida do outro. Casamos, assinamos um papel, trocamos anéis, beijamo-nos e a vida continua. Deve continuar, aliás, como era antes, com Amor e cuidado de parte a parte.
Às vezes ponho-me a pensar nas coisas que nós fazemos e que não têm sentido nenhum. É quando percebo, por um momento, porque é que os portugueses (ou a maior parte deles) são uns falhados no Amor. É porque são absurdamente capazes de manter um casamento sem sentido. Sem sentimento também. São os senhores dos anéis e de mais nada. Talvez seja uma questão de comodidade e de aparência. Talvez. Só isso.
Um dos piores casamentos que os portugueses (ou a maior parte deles) mantêm é com políticos estúpidos. Casam repetidamente com eles de quatro em quatro anos assinando um contrato, dizendo que sim no mais importante dos altares, fazendo a festa, trocando anéis. Depois encolhem-se perante a violência de que são vítimas diariamente. Sofrem todos os dias em silêncio e, quando finalmente parece que o martírio está a acabar, lá vem o agressor com as desculpas do costume. Promete que vai mudar, pede mais uma oportunidade, que a vida vai ser melhor, que vai deixar as más companhias. Por fim, que ainda sente Amor. Mas não, não sente.
A Democracia não se pode limitar a um casamento de quatro em quatro anos, depois dessas desculpas esfarrapadas, porque o Amor não se pode confundir com casamento nenhum. É por isso que os portugueses (ou a maior parte deles) falha no Amor e na vida, mas é também por isso que pode, duma vez por todas, acertar o passo em ambos. Divorciem-se, porra! Casem com outr@. Agora que já nos levaram os anéis, só somos senhores de nós mesmos. Levantemo-nos.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Frases do Ricardo Esteves - três pratos
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