Meninas WTF
11 maio 2012
10 maio 2012
«Quem dorme com cadelas...» - Patife
Patife
Blog «fode, fode, patife»
09 maio 2012
«coisas que fascinam (140)» - bagaço amarelo
Aquela mulher é bonita. Tão bonita que agora mesmo, quando peguei no meu copo de cerveja para dar um gole, reparei que estava morta. A cerveja, não a mulher. Morto estive eu, durante não sei quanto tempo a olhar para ela sem me aperceber que tinha uma garrafa de Sagres à minha frente. Aliás, sem me aperceber de mais nada. O tlintar inquieto das moedas na bandeja do frenético empregado do café, o vapor da máquina expresso a aquecer mais um galão, o arrastar das cadeiras dos clientes que vão entrando e saindo. Não ouvi nada.
Agora levanto-me, vou à mesa dela e peço licença para me sentar. Digo-lhe que ela é bonita e agradeço-lhe a existência. Peço outra cerveja e bebo-a enquanto discutimos uma trivialidade qualquer. Era, de facto, o que me apetecia fazer. Mas não o faço. Fico aqui a sofrer os horrores de quem, sem contar, foi bombardeado e agora é um mero despojo esquecido duma guerra de que nem se deu conta. É assim que me sinto. O coração apertado, o estômago duro como uma pedra, as pernas tão enfraquecidas que tenho medo de cair quando tentar levantar-me. Estou ferido, pronto.
As mulheres não sabem, ou fingem não sabê-lo, mas o Amor é sempre uma operação de socorro a um homem ferido. Uma questão de vida ou de morte. Uma urgência. Esta também não o sabe, certamente, que agora se levanta deixando o dinheiro contado em cima da mesa, num desenho de moedas que se assemelha a uma flor qualquer. Como ela é. Vai-se. Desaparece pela porta de saída sem escutar os meus intensos e silenciosos pedidos de ajuda.
O café volta a ser isso mesmo. Apenas um café. E eu torno a sentir a ponta dos dedos dos pés. Lentamente apercebo-me de que o sangue recomeça a circular nas minhas veias e artérias. Abraço, com a palma da mão, a garrafa. Ainda está fria, apesar de tudo. Procuro um relógio para saber que horas são e, se possível, também que dia é, e de que mês e ano. São duas da tarde de um dia de Março de 2012. Sobrevivi.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Postalinhos do Japão
"Para o blog da São Rosas, seguem dois postalinhos do Japão com as respectivas informações de cada um, oferecidos pelo Alfredo e Daisy.
Fotos de quadros célebres que se encontram no Museu Nacional de Tokyo.
Abraços,
Alfredo e Daisy"
Fotos de quadros célebres que se encontram no Museu Nacional de Tokyo.
Abraços,
Alfredo e Daisy"
08 maio 2012
Atriz porno faz implante de silicone no cérebro
"Depois de fazer cirurgias de implante de silicone na batata da perna e nos seios, a famosa atriz porno Francielle Cristina resolve fazer uma operação revolucionária: colocar silicone no cérebro."
Eva portuguesa - «Hoje»
O dia de hoje está escuro... o dia está cinzento, o céu carregado...
E em termos de trabalho a situação é a mesma. Só lamento que aqui no meu cantinho do amor não se oiça o rugir igual ao dos trovões que cantam lá fora... seria sinal de que estaria a trabalhar, a ganhar dinheiro e a gozar...
O sexo é uma coisa fabulosa, sobretudo quando é bem feito ;)!
O roçar dos corpos, a mistura dos cheiros, pele a tocar na pele, suor com suor, língua na lingua, lábios que se roçam... suspiros profundos... de ansiedade, de prazer... gemidos abafados pela sofreguidão das bocas.
Corpos molhados, sedosos, sedentos, famintos, que se procuram, se consomem, se saciam...
Dor, prazer, luta, amor... uma mistura de fluidos e de sensações...
Ter um sexo duro e exigente na minha boca... indo fundo, cada vez mais fundo...
Sentir uma língua húmida a roçar o meu clítoris, primeiro levemente, depois com mais pressão...
As dentadas ora meigas, ora mais atrevidas nos meus mamilos... chupando... bebendo...
E depois aquele momento, ao principio quase imperceptível, em que começo a sentir um ligeiro arrepio a subir-me pela espinha... e as minhas ancas começam a mover-se mais depressa, como se tivessem vida própria... e entro num balanço frenético, imparável...
E nesses poucos segundos que dura um orgasmo, o mundo desaparece para mim e eu morro para o mundo... esvazio-me de líquidos e de mim própria... não tenho sentimentos nem pensamentos, apenas aquela sensação de voar, de sair de mim, de me entregar ao prazer doloroso de um tremor que mal começa acaba...
E este orgasmo, a que os franceses chamam de pequena morte, mata-me, sacia-me e faz-me querer mais...
Mas hoje... hoje ainda não tive clientes... e sem eles a hipótese de um orgasmo é inexistente...
Porque são eles que me saciam e colmatam as minhas falhas e necessidades...
A pequena morte... como eu queria sentir uma hoje!...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
E em termos de trabalho a situação é a mesma. Só lamento que aqui no meu cantinho do amor não se oiça o rugir igual ao dos trovões que cantam lá fora... seria sinal de que estaria a trabalhar, a ganhar dinheiro e a gozar...
O sexo é uma coisa fabulosa, sobretudo quando é bem feito ;)!
O roçar dos corpos, a mistura dos cheiros, pele a tocar na pele, suor com suor, língua na lingua, lábios que se roçam... suspiros profundos... de ansiedade, de prazer... gemidos abafados pela sofreguidão das bocas.
Corpos molhados, sedosos, sedentos, famintos, que se procuram, se consomem, se saciam...
Dor, prazer, luta, amor... uma mistura de fluidos e de sensações...
Ter um sexo duro e exigente na minha boca... indo fundo, cada vez mais fundo...
Sentir uma língua húmida a roçar o meu clítoris, primeiro levemente, depois com mais pressão...
As dentadas ora meigas, ora mais atrevidas nos meus mamilos... chupando... bebendo...
E depois aquele momento, ao principio quase imperceptível, em que começo a sentir um ligeiro arrepio a subir-me pela espinha... e as minhas ancas começam a mover-se mais depressa, como se tivessem vida própria... e entro num balanço frenético, imparável...
E nesses poucos segundos que dura um orgasmo, o mundo desaparece para mim e eu morro para o mundo... esvazio-me de líquidos e de mim própria... não tenho sentimentos nem pensamentos, apenas aquela sensação de voar, de sair de mim, de me entregar ao prazer doloroso de um tremor que mal começa acaba...
E este orgasmo, a que os franceses chamam de pequena morte, mata-me, sacia-me e faz-me querer mais...
Mas hoje... hoje ainda não tive clientes... e sem eles a hipótese de um orgasmo é inexistente...
Porque são eles que me saciam e colmatam as minhas falhas e necessidades...
A pequena morte... como eu queria sentir uma hoje!...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
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