Era novinha, 18 anos. Não fazia isto, nem imaginava algum dia ser Acompanhante de Luxo.
Era apenas uma miúda bonita e sensual, com uma sede desmedida de viver a vida, de a beber...
Não sabia bem como. Não tinha planos, só queria deixar-me ir...
Um dia de primavera, na minha folga, recebo um telefonema de uma amiga e colega de trabalho com quem me dava muito bem. Disse-me que tinha alugado um quarto num motel não muito longe, que já tinha encomendado o jantar e disse-me também para ligar a um amigo que saía sempre connosco, para combinar tudo.
De todos, eu era a mais nova e, como vim a descobrir depois, a mais ingénua...
Ao jantar, à luz das velas, senti-me a raínha do nosso encontro: era servida na boca por ela e por ele, sugando os seus dedos... A minha amiga lambeu-me ao de leve no canto da boca com a desculpa que me estava a limpar... senti um arrepio estranho a subir-me pela espinha, de vontade, tesão, medo e expectativa do que estaria para vir...
O nosso amigo volta da casa de banho completamente nu, alegando que se sentia mais à vontade. Achei excitante mas não era novidade aquele corpo para mim.
Quando olho para o lado, a minha "predadora" já se encontrava somente em tanga... Senti-me quente e molhada de desejo... Eles começam os dois a despir-me, a beijar-me e eu parecia uma espectadora do meu próprio acto...
Ele sentou-se num sofá em frente àquele onde ela se atirou a mim e começou a masturbar-se...
Tudo lento, meigo e agressivo, provocando um desejo doloroso...
Sinto a língua dela a explorar a minha boca, exigindo a minha língua na dela... sussurra-me ao ouvido palavras ora meigas, ora obscenas, fazendo-me gemer de tesão... Tinha-me onde e como queria... Continuou a acariciar-me, descendo, ora lambendo, ora chupando, ora beijando...
Mordiscou-me os mamilos tesos com a mestria que só outra mulher sabe fazer... lambeu-me no baixo ventre, sem tocar na minha zona genital... o desejo era tanto que doía!... Lambeu-me e mordeu-me ternamente o interior das coxas, fazendo-me dançar num pedido desesperado que me comesse...
E sem pressas soprou para a minha vagina, que já se encontrava entumescida de tanto desejo, lambeu-me os grandes lábios... depois os pequenos... devagar... e quando eu já suplicava para que ela me fodesse,senti o meu clítoris preso nos seus lábios, sendo massajado pela sua língua, chupado e meigamente torcido, fazendo-me sentir uma vertigem louca, um salto para o abismo de onde não queria voltar... E quando, já não aguentando mais, lhe agarro a cabeça e grito Agora! sinto-me explodir na sua boca, deixando escorregar o meu mel para a língua que já estava bem dentro da minha vagina, enquanto o seu nariz continuava a roçar o clítoris...
Completamente inerte devido ao melhor e mais prolongado orgasmo que tinha tido até então, rendo-me à preguiça deliciosa da saciedade.
Mas a minha "predadora" ainda não estava satisfeita... vim-me mais duas vezes na sua boca, nessa noite... violentamente, selvaticamente mas também doce e ternamente...
Não retribuí aquilo que me foi feito, limitei-me a gozar estupidamente!
E quando regresso da casa de banho, estão os dois a comerem-se desesperados, famintos, perdidos num mundo que, pergunto-me, será parecido com aquele em que eu tinha estado momentos antes...
Vesti-me, fechei a porta e, com um sorriso idiota, julguei ter descoberto um outro mundo...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
22 maio 2012
Anel de prata maciça «Casal sobre flor»
Anel dos anos 60, com 52mm de altura e 9gr.
Um miminho na minha colecção.
Um miminho na minha colecção.
21 maio 2012
«conversa 1890» - bagaço amarelo
Eu - Isso mesmo, optimismo é essencial.
Ela - Pois é, mas eu sinto que estou quase a perdê-lo.
Eu - Mas ficaste sem emprego?
Ela - Não, emprego ainda tenho...
Eu - Não me digas que te separaste do teu marido.
Ela - Não, nós gostamos muito um do outro.
Eu - Ah! mas o que é que se passa?
Ela - Nenhum dos meus vestidos de Primavera/Verão me serve.
Eu - Estás a gozar comigo...
Ela - Não estou nada, é verdade. Estive a experimentá-los ontem.
Eu - Não é isso. Estás a gozar comigo por achares que isso é a tua vida a andar para trás...
Ela - Não seria se eu tivesse tempo para emagrecer, mas o tempo quente está aí à porta.
Eu - A mim pareces-me muito bem com essa roupa que tens vestida.
Ela - Mas isto são calças de ganga e uma camisola de algodão. Não queres que eu ande assim no Verão, pois não?
Eu - Eu percebo a preocupação. Só não acho que seja um problema assim tão grave.
Ela - Sinto-me menos mulher, percebes?
Eu - Não, para ser sincero não percebo.
Ela - Deixa lá, eu explico-te devagarinho um dia destes.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
20 maio 2012
«Hotel do Coração Partido» - Porta-Curtas
Género: Animação
Director: Raoni Assis
Duração: 5 min Ano: 2006
Sinopse: Ronaldo era especial. Seu coração era evidentemente maior que os corações normais...
Director: Raoni Assis
Duração: 5 min Ano: 2006
Sinopse: Ronaldo era especial. Seu coração era evidentemente maior que os corações normais...
Há caracóis!
O calor da esplanada empurrava a cerveja e os caracóis goela abaixo como as minhas pupilas nos seus lábios molhados. Até que os resquícios de espuma nos seus beiços os tornavam mais macios e absorventes e eu não resistia a debicá-los e a trocar restos do molho dos bichinhos na ponta da língua. As suas mãos besuntavam-me os joelhos com a esperança de se alongarem e eu protestava a injustiça de não lhe poder encher as calças de nódoas. Ele fazia notar, de sobrancelhas levantadas e olhos fixos entre as minhas alcinhas que também não corria o risco de ser multado por atentado ao pudor catapultando-me as mamas para fora dos triângulos de pano que trazia suspensos por fios.
Ao cabo de um número de imperiais que não inviabilizava desenvolvimentos posteriores levantámos-nos da mesa dando passagem gentil e oficialmente ao outro para esconder o intuito mútuo de não falhar um apalpão no traseiro.
Fomos pagar ao interior do tasco onde uma tela gigante emitia futebol. E vi os olhos dele plasmarem-se naquelas pernas a correrem pelo relvado aos pontapés enraivecidos a uma bola. Puxei-o para fora do balcão e num sussurro pedi que me garantisse que era homossexual ou que não gostava de futebol que da trindade masculina eu só suportava a cerveja.
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