07 junho 2012

«Do meu ponto de picha» - Patife

Confesso que não sou grande fã de mulheres atléticas. Para tonificado já basta o Pacheco. Curvas com a dose certa de flacidez e uma barriguinha ligeiramente proeminente fazem as delícias dos meus sentidos. Além de que a apoteose da essência feminina não anda de mãos dadas com músculos vigorosos e qualidades técnicas superiores em desportos colectivos. Nada de mais turn off que uma mulher que sabe jogar à bola, por exemplo. Foi por isso que alguma dose de enfado quando soube que aquela ganda mamalhuda que me apresentaram na festa era jogadora da bola. Estávamos a conversar amenamente quando, sem pré-aviso, disse de peito cheio, para quem a quisesse ouvir, que era jogadora de futebol. Estremeci mas consegui conter-me. O pior foi quando ela disse que era atacante. Aí não consegui conter-me. É pena… se fosses defesa central, eu estaria sempre à mama. Ela riu-se num ronco meio grunho, pouco sedutor. Bebi de um trago o conhaque que tinha na mão e apressei-me a meter outro na mão. A conversa continuou, não que eu estivesse a prestar grande atenção, até porque estava completamente concentrado naquele par de chuchas a imaginar o Pacheco a mergulhar naquele vasto mamaçal. Mas o facto de ser jogadora de futebol estava a travar-me o ímpeto da fodilhenguice. Do meu ponto de vista talvez fosse mais sensato estar quieto. Mas da minha ponta de picha já não havia volta a dar. Havia apenas foda a dar.

Patife
Blog «fode, fode, patife»

Fruta 87 - Galão claro ou escuro?

Ser gato



06 junho 2012

Companhia da Lapada - «Mainha Painho»

"Ele já me comeu eu vou morar com ele"
"Êta, caralho!"

«coisas que fascinam (142)» - bagaço amarelo

acumulação

Hoje acordei de manhã para lavar a louça acumulada há dias no balcão da cozinha, aspirar o pêlo dos gatos acumulado nos cantos da casa, passar a esfregona sobre a sujidade acumulada nos chão cerâmico da cozinha e da casa de banho e, por fim, passar a ferro a roupa acumulada no quarto. Os dias acumulam-se uns sobre os outros, em prazer e dor. O prazer de não fazer nada e a dor de saber que se terá que fazer tudo duma vez, um dia qualquer.
Já fui diferente, isto é, já fui daqueles que não deixam acumular nada e têm sempre a vida vestida a rigor. Lavava a louça logo a seguir ao almoço ou ao jantar, não tinha gatos e aspirava a casa duas ou três vezes por semana e, por fim, passava a roupa a ferro mal a tirava da corda. Não acumulava nada nos meus dias, nem sequer um Amor que fosse.
Há uma certa paixão na desordem da vida que não quero voltar a perder, porque ela é um pilar essencial da minha capacidade de me apaixonar. Hoje mesmo, sorri ao lavar o fundo duma série de copos que ainda cheiravam a vinho, porque recordei os bons momentos em que os bebi ao jantar com uma amiga. Recordei também Cabo Verde, ao procurar a cidade do Mindelo no mapa da t-shirt que a Raquel me ofereceu durante as férias que lá fizemos. Depois escolhi uma banda sonora para passar a roupa a ferro: Buraka Som Sistema para as t-shirts, Cesária Évora para as calças e para as toalhas, Mayra Andrade para roupa interior.
Com o tempo apercebi-me que os dias que se acumulam sobre a minha casa são apenas a minha vida. Deixo-a acumular-se devagar, percebendo-lhe cada hora, cada minuto, cada segundo. E nela, nessa acumulação, percebo que nada do que ali se amontoou foi em vão. Nada é para ser esfregado logo a seguir à sua existência. Limpei hoje, para que nos próximos dias possa renovar essa lenta acumulação de quem está apaixonado, prolongando-a.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Hardcore 1º escalão


Mais uma obra, mais uma história.

A long  time ago in a galaxy far, far away...

Há muito tempo atrás eu fazia parte de uma juventude artística da Figueira da Foz e era regularmente convidado para exposições colectivas. Num desses eventos o tema era o cinema e coincidia com o "falecido" Festival de Cinema" apresentado no Casino. A ideia era homenagear o cinema EM TODAS AS SUAS VERTENTES. foi este o desafio proposto aos participantes da respectiva exposição. O Mário Silva foi ao seu largo espólio e logo descobriu uma obra que se identificava com o proposto. O Zé Penicheiro, fez um novo quadro. E eu, irreverente e provocador (era muito novo na altura... andava pelos vinte e picos...) resolvi que a minha homenagem seria dedicada ao cinema Hardcore do qual eu era fã incondicional. Daí o aparecimento desta magnifica obra, que foi tão notada pelo funcionário responsável pela montagem da exposição que mereceu como prémio o sitio mais recôndito da sala. Só faltou estar coberta por um lençol. A mim deu-me um gozo enorme fazê-la e também de ver as tentativas do pessoal da organização, do desvio das pessoas no dia da inauguração para que não a vissem. Bom ela aqui está. e já deu origem a outra um bocadito maior e a cores...

Digam vocês de vossa justiça.

Acorda, Mario!

E mais uma vez, a história se repete…




Poxa Mario, abra o olho

Capinaremos.com

05 junho 2012

Cofiar os bigodes.


Eva portuguesa - «A minha primeira vez com dois homens»

Foi um desastre!
Não que tenha acontecido algo de desagradável, mas pura e simplesmente não funcionou para o propósito...
Recebi um telefonema do tal meu amigo com quem tinha estado com outra mulher.
Já foi há uns anos, ainda eu não imaginava vir a fazer isso por dinheiro...
Bom, nesse telefonema, o meu amigo, a que darei o nome de X, pergunta-me se quero experimentar algo diferente. E eu, aborrecida com a monotonia da minha vida, pensei logo em acrescentar uma pitada de sal.
Fui ter ao hotel onde ele estava hospedado, vestindo apenas uma lingerie com uma gabardine por cima e rezando pelo caminho para não ter um furo ou algo do género ;)
A nossa intimidade - minha e do X - ainda hoje é enorme, adoramos estar um com outro, de uma forma até assexuada, dado o nosso grau de amizade. É a ele que eu telefono quando me sinto só ou tenho algum problema.
Abraços, beijinhos, bebida, pôr a conversa em dia e chega uma altura em que eu lhe pergunto qual é a novidade que ele tem preparada para mim.
Serve-me um uísque e pede-me para confiar nele, algo que sempre fiz e farei, seja em que situação for.
Nesta altura já ele estava nu e eu em lingerie.
Venda-me os olhos, despe-me e deixa-me à espera...
Eu, sem saber o que estava a acontecer mas ouvindo uma respiração pesada muito perto de mim... começo a ficar excitada...
Sinto um líquido ser derramado sobre mim e lambido por uma língua ávida... começo a sentir o meu clítoris latejar de desejo... a respiração dele a ficar ofegante... sou lambida, chupada, bebida até rebentar numa boca que esperava beber de mim...
Não tires a venda, diz o X. Obedeço.
Oiço bater à porta do quarto e alguém entrar.
Oiço uma voz de homem pedir desculpa pelo atraso (eu já tinha chegado há mais de três horas) e exclamar: que rica coninha!
Sinto os meus mamilos a serem sugados, como se alguém esperasse que deles saísse leite... depois gentilmente trincados... 

Enquanto isso, sinto um sexo duro junto da minha boca a pedir para entrar, para ser também ele lambido, chupado, abocanhado, até dele sim, jorrar leite que é direccionado para as minhas mamas...
Estou novamente a latejar de desejo e a preparar-me para o segundo ataque, quando sinto uma língua gelada, áspera a tentar explorar a minha vagina... Blag! Encolho-me de desagrado e nojo, tentando fugir daquele pedaço de carne que transforma em gelo todo o fogo que me consumia segundos antes.
Tiro a venda e faço sinal ao X, o que é suficiente para ele despachar o convidado.
Desculpa, digo-lhe eu.
Não sejas tonta, responde o X.
O que importa é sentirmo-nos os dois bem.
Além do mais, tu já marcaste um golo e eu também, diz, rindo-se. Quem se lixou foi ele...!


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

Destinos cruzados

Tão ”almas-gêmeas” *–*




Meninas WTF

Marioneta antiga articulada, em madeira

Veio de França. Os cabelos parecem ser verdadeiros... o trabalho é de uma minúcia impressionante... tem cerca de 50cm de comprimento (sem os fios)... mas... por que motivo esta marioneta está na minha colecção?!




Eis o motivo: um dos fios, comandados pela cruzeta, expõe um falo em madeira, que está numa bolsinha à frente do personagem.


Seria interessante saber em que foi utilizada esta marioneta tão curiosa...

As boas notas do menino Zezinho...

... ou, como se demonstra o que eu sempre digo, "nem tudo o que nos fode é erótico":




HenriCartoon