05 junho 2012

Eva portuguesa - «A minha primeira vez com dois homens»

Foi um desastre!
Não que tenha acontecido algo de desagradável, mas pura e simplesmente não funcionou para o propósito...
Recebi um telefonema do tal meu amigo com quem tinha estado com outra mulher.
Já foi há uns anos, ainda eu não imaginava vir a fazer isso por dinheiro...
Bom, nesse telefonema, o meu amigo, a que darei o nome de X, pergunta-me se quero experimentar algo diferente. E eu, aborrecida com a monotonia da minha vida, pensei logo em acrescentar uma pitada de sal.
Fui ter ao hotel onde ele estava hospedado, vestindo apenas uma lingerie com uma gabardine por cima e rezando pelo caminho para não ter um furo ou algo do género ;)
A nossa intimidade - minha e do X - ainda hoje é enorme, adoramos estar um com outro, de uma forma até assexuada, dado o nosso grau de amizade. É a ele que eu telefono quando me sinto só ou tenho algum problema.
Abraços, beijinhos, bebida, pôr a conversa em dia e chega uma altura em que eu lhe pergunto qual é a novidade que ele tem preparada para mim.
Serve-me um uísque e pede-me para confiar nele, algo que sempre fiz e farei, seja em que situação for.
Nesta altura já ele estava nu e eu em lingerie.
Venda-me os olhos, despe-me e deixa-me à espera...
Eu, sem saber o que estava a acontecer mas ouvindo uma respiração pesada muito perto de mim... começo a ficar excitada...
Sinto um líquido ser derramado sobre mim e lambido por uma língua ávida... começo a sentir o meu clítoris latejar de desejo... a respiração dele a ficar ofegante... sou lambida, chupada, bebida até rebentar numa boca que esperava beber de mim...
Não tires a venda, diz o X. Obedeço.
Oiço bater à porta do quarto e alguém entrar.
Oiço uma voz de homem pedir desculpa pelo atraso (eu já tinha chegado há mais de três horas) e exclamar: que rica coninha!
Sinto os meus mamilos a serem sugados, como se alguém esperasse que deles saísse leite... depois gentilmente trincados... 

Enquanto isso, sinto um sexo duro junto da minha boca a pedir para entrar, para ser também ele lambido, chupado, abocanhado, até dele sim, jorrar leite que é direccionado para as minhas mamas...
Estou novamente a latejar de desejo e a preparar-me para o segundo ataque, quando sinto uma língua gelada, áspera a tentar explorar a minha vagina... Blag! Encolho-me de desagrado e nojo, tentando fugir daquele pedaço de carne que transforma em gelo todo o fogo que me consumia segundos antes.
Tiro a venda e faço sinal ao X, o que é suficiente para ele despachar o convidado.
Desculpa, digo-lhe eu.
Não sejas tonta, responde o X.
O que importa é sentirmo-nos os dois bem.
Além do mais, tu já marcaste um golo e eu também, diz, rindo-se. Quem se lixou foi ele...!


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado