HenriCartoon
03 agosto 2012
Luís Gaspar lê «Tocar-me te» de Alzira Guedes
"dedos devorando pressa e tempo
urgência desejo, arfar, corrida
negação da paz esta guerra
fúria que exige ser combatida.
fechar os olhos ter-te onde o desejo queima mais perto
fonte generosa, drink indigesto
testa em brasa, beber-te
toco o orgasmo e esgoto o cio
apalpo o meu seio, ardente de frio
invento beijos, flagelo hemisférios
provoco-me, então, o doce arrepio
vibramos os dois, em camas diferentes, no vazio do nosso leito
combato alguns dos teus medos, ainda sinto o teu coração correr
qual cavalo, no meu peito entre o lençol de algodão
e agora já calmos, os teus nos meus dedos.
masturbação."
Alzira Guedes
Ouçam este poema na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
urgência desejo, arfar, corrida
negação da paz esta guerra
fúria que exige ser combatida.
fechar os olhos ter-te onde o desejo queima mais perto
fonte generosa, drink indigesto
testa em brasa, beber-te
toco o orgasmo e esgoto o cio
apalpo o meu seio, ardente de frio
invento beijos, flagelo hemisférios
provoco-me, então, o doce arrepio
vibramos os dois, em camas diferentes, no vazio do nosso leito
combato alguns dos teus medos, ainda sinto o teu coração correr
qual cavalo, no meu peito entre o lençol de algodão
e agora já calmos, os teus nos meus dedos.
masturbação."
Alzira Guedes
Ouçam este poema na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
02 agosto 2012
«Bokespeare» - Patife
Um fodão na casa dos Capuletos
Se minha mão profana seu relicário, ROMEU (a Julieta)
em remissão aceito o que serei,
mas o meu falo é peregrino e solitário,
e com ele pinar-te-ei.
Ofendeis vossa mão, bom peregrino, JULIETA
que se mostrou afoita e ardente.
Com a mão já tenho grande ensino
Na vulva quero o teu beijo quente
Os devotos não te deixam louca? ROMEU
Não, só servem para outras orações. JULIETA
Deixai, então, ó santa! que esta boca ROMEU
te deixe a cona aos trambolhões.
Aos saltos, a chona exalta o suco. JULIETA
Então põe a greta a jeito, pois ROMEU
o meu nabo já está maluco.
Patife
Blog «fode, fode, patife»
01 agosto 2012
Invento-te
Mergulho no teu retrato
e aqui de longe,
saudosa,
beijo-te os lábios
e invento o toque da tua mão
que me mima os seios famintos
e me traz a paz
ao meu aconchego.
Tu não sabes
mas segredo-te gemidos
e deixo que me penetres
em pensamento
e em espasmos
sou néctar da tua boca,
sou alma, sou tua.
Invento-te aqui
e sou verso e teu poema.
Vera Sousa Silva
poema do livro "Bipolaridades"
Blog Palavras Soltas
«coisas que fascinam (144)» - bagaço amarelo
A estratégia é sempre essa: dizer que se Ama, assim como quem não quer a coisa, sempre que o coração aperta. Sei que a Raquel não se deixa enganar pelas razões que me levam a telefonar-lhe. Ainda bem. É por isso que o continuo a fazer.
Não faço a mínima ideia de quantas pessoas o fazem neste mundo. Para além de mim, talvez sejam todas ou talvez não seja uma única. Sei que é um luxo poder telefonar a alguém por uma merdice qualquer, só para depois poder dizer-lhe que se a Ama.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
31 julho 2012
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